Parte 24

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Problemas

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Problemas

Acordei com a luz do sol passando pelas persianas sinto algo pesado sobre mim e vejo que o braço de Eduardo está envolvendo meu corpo. Seus pais foram para Florianópolis e ele acabou ficando comigo em meu apartamento. Levanto-me da cama e vou em direção ao banheiro tomo um banho visto o roupão e vou para a cozinha fazer o café da manhã e encontro um bilhete de Luíza na geladeira.

"Oi Dorminhoca, cheguei tarde ontem á noite e vi que você estava com companhia sai mais cedo hoje, vou comprar algumas coisas que estão faltando, beijos"

Fiz o café da manhã e algumas torradas, eu não era expert na cozinha, mas acredito que Eduardo não se importaria com isso no momento. Antes de acordá-lo resolvi ligar para minha mãe, após alguma tentativas ela finalmente atendeu.

- Oi mãe, onde estava, chamou até cair!

- Eu estava lá fora, eu fui deixar Yudi no carro da escola.

- E como ele está?

- Está bem, ele sente muito sua falta...

- Mãe eu farei o possível pra ir ao ver vocês, como está o pai.

- Eu não queria dizer, mas... Ele anda bebendo muito e todas as noites perde dinheiro no jogo!

- Por que escondeu isso de mim mamãe? Não se esconde isso!

- Não queria te preocupar...

- Mas mãe...

- Eu darei um jeito nele...

- Mãe eu preciso saber de uma coisa...

- Diga o que é?

- Você guardou as cartas que o Don me mandou da prisão?

Ouve um breve silêncio ouvi seu suspiro e ela disse:

- Eu guardei todas - Ela respondeu e era verdade Don me enviou as cartas que ele disse porém nunca as recebi...

- Por que Mamãe me escondeu isso?

- Eu queria te preservar você atrasou seus estudos por causa daquele homem!

- Você leu? - Perguntei no receio dela ter lido algo que não deveria.

- Eu não abri, nem seu pai sabe. Você quer voltar a mexer nesse assunto?

- Don voltou mamãe... - Disse mais rápido que deveria e com medo de sua reação mas ela precisava saber...

- Ele está aí? Você está com ele? - Senti a excitação da ansiedade em sua voz

- Não mamãe, mas eu o vi, ele está livre.

- Não se aproxime dele, se por acaso ele chegar ai, se mude de lugar ouviu.

- Certo mãe, não se preocupe ele não virá aqui, mas gostaria que colocasse as cartas em uma caixa e mesmo enviasse, por favor.

- Não faz sentido isso, mas farei.

TEMPOS DE AMAR (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora