Culpa
Acordei e percebi que estava no meu apartamento acabei dormindo no sofá, olhei para o relógio e vi que são 06:15 horas da manhã levantei com dificuldade, pois tanto a dor física por ter dormido no sofá e a dor da alma me machucaram naquele momento, fui até o banheiro e agradeci por ainda ter meus produtos de higiene pessoal. Lavei meu corpo rezando para que a água levasse meu desânimo. Após a higiene da manhã eu escovei meus cabelos e fiz uma trança, havia alguns produtos de maquiagem, e aproveitei e usei um pouco para que ninguém notasse minhas olheiras e a cara de noite mal dormida.
Entrei no meu quarto e procurei pelo uniforme do hospital, não adiantaria ficar mais um dia em casa, achei meu uniforme entre as roupas espalhadas dentro da gaveta, e havia uma peça que eu conhecia bem, uma peça que me trouxe lembranças dura de esquecer, era uma camisa de Eduardo, não fazia a mínima ideia de como ela foi parar ali. Tentei me conter, mas acabei levando a peça de roupa até meu nariz, e aspirei sentindo aquele cheio amadeirado que só ele possuía. Fazendo com que eu sentisse o nó surgindo na minha garganta, eu respirei fundo e coloquei a camisa de volta na gaveta e sai do quarto.
Peguei minha bolsa e fui a pé para observar a cidade que acordava assim como eu, e tentei não pensar o rumo que minha vida tomaria. Cheguei ao hospital e notei algumas pessoas olhando para mim com curiosidade. O que eu tinha de tão diferente assim? Cheguei no meu setor e encontrei Leila que pegou em minha mão me levando a nossa sala e fechou a porta.
— Que bom que está aqui Mônica, precisamos ter uma conversa séria!
— O que houve?
— Eu soube que a Socialite Laura Fischer foi encontrada morta em sua Mansão no domingo passado, e eu também vi que na matéria estão acusando Edgard Sampaio de Medeiros como principal suspeito da morte, e eu também vi que seu nome está como acompanhe dele nessa noite, tem até uma foto veja!
No jornal há minha foto com Don passando pelo tapete vermelho entrando na mansão, eu não vi quem ou quando essa foto foi feita, tudo estava arruinado para mim, se meus pais vissem isso, jamais me perdoariam...
— Mas eu não tenho nada a ver com essa morte, e ele também não, pois estava comigo o tempo todo Leila.
— Seu namorado não é Eduardo? O que você estava fazendo com esse homem?
O nó surgia novamente dentro de mim, e não contive as lágrimas, contei para Leila o que havia entre eu e Don, sobre o baile, e o que aconteceu depois.
— Mônica, eu percebo que o Eduardo realmente te ama, mas dê um tempo pra ele, vocês vão se resolver.
— Leila, eu estou tão triste por ter sido idiota, e agora chego aqui e todos me olham como se eu fosse culpada, eu não tenha nada haver com aquela morte!
— Eu acredito vai dar tudo certo vamos ter fé, a verdade aparecerá.
Então saímos da sala e fiz o meu trabalho e por algumas horas eu esqueci de tudo que estava me fazendo mal, quando o dia terminou Leila me convidou para ir tomar algum drink para me distrair, mas acabei não aceitando pois naquele momento eu não daria certo com a bebida.
Cheguei ao meu apartamento e fui olhar as mensagens no meu celular, nenhuma mensagem de Eduardo, e meu coração se apertou será mesmo que ele havia esquecido de mim?
Pensei em enviar alguma mensagem, mas não tive coragem de mandar, será que ele ignoraria? Ou ele pudesse ficar com mais raiva? Mas então eu escutei umas batidas na porta e fui até a porta e olhei através do olho mágico e o vi ali em pé na minha porta...Meu coração bateu rápido de ansiedade, e um sorriso tímido surgiu no canto da minha boca, abri a porta e ele estava lá, fazendo com que eu sentisse várias sensações ao mesmo tempo, ele sorriu e eu senti algo quebrando dentro de mim em milhares de pedaços. Então ele suspirou e perguntou olhando em meus olhos:
— Eu dei um soco no rosto do meu irmão, ele saiu do meu apartamento, e eu estou com a consciência pesada queria saber se ele está aqui com você? — Eu achava que ele estaria lá por mim, e não pelo irmão, e ouvir a suposição de que o Don pudesse estar comigo me deixou furiosa!
— O que te fez pensar que ele estaria aqui comigo?
— Ele foi seu namorado, poderia ser que ele tivesse vindo se consolar com você! — Ouvir aquilo foi como se ele tivesse arrancado meu coração fora, o que ele pensou que eu era? Eu não pensei nas conseqüências que viriam depois, mas em um ato de raiva eu acertei um tapa em seu rosto.
Seu olhar era de espanto, ele se afastou por um instante, éramos dois estranhos naquele momento.
— Mônica, me perdoe não quis te ofender...
— Me perdoa, eu não queria ter feito isso, mas você me ofendeu com sua insinuação, o que você pensa que eu sou?
— Sinto muito, eu não sei o que eu vim fazer aqui, sou um idiota mesmo!
Entãoele me deu as costas sem ao menos eu ter tempo de dizer alguma coisa, as coisassó se tornaram piores agora...
Olá Minhas Amadas Leitoras Tudo bem?
Mais um Capitulo entregue com amor e carinho
Espero que gostem!
Vocês acham que Eduardo queria só saber de Don?
Vocês acham que Mônica passou dos limites ao dar esse tapa na cara de Eduardo?
Deixem aqui nos comentários o que vocês pensam
Não esqueçam de Votar!
Obrigada por estarem aqui comigo!
Mil Beijos
Diana K.
Até a Próxima!
27/10/2018
VOCÊ ESTÁ LENDO
TEMPOS DE AMAR (Concluído)
عاطفيةApós uma desilusão amorosa a estudante de Enfermagem Mônica decide fechar seu coração e seguir em frente, mudou de cidade começou uma nova vida, deixando para trás os fantasmas do passado, mas ela não imaginava que o destino poderia colocar de frent...