Parte 40

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Apenas pare de chorar

É um sinal dos tempos

Bem-vindo ao show final

Espero que você esteja vestindo suas melhores roupas

Você não pode subornar a porta em seu caminho para o céu

Você parece estar muito bem aqui embaixo

Mas você não está realmente bem

Nós nunca aprendemos, estivemos aqui antes

Por que estamos sempre presos e fugindo

Das balas?

Harry styles - Sign Of The Times

Sinal dos Tempos

Don

Eu me sentia desconfortável senti um gosto amargo na boca eu estava com medo, engraçado eu assumir isso eu nunca tive medo, mas confesso que naquele dia ele tomou conta de mim. Sai do apartamento e acompanhei os dois homens desconhecidos, seria uma armadilha, era meu fim? Difícil dizer numa hora daquelas não sei o que me aguarda a única coisa que eu podia fazer era acompanhá-los. Saímos do apartamento em direção ao elevador entramos e os dois homens continuam a me observar.

O elevador chegou ao estacionamento vi a viatura da polícia e eles me conduziram para entrar. Entrei na parte traseira do carro e fiquei em silêncio só me veio Mônica na cabeça. Acredito que deixá-la não apartamento talvez não tenha sido boa ideia. Alguém poderia ir lá e fazer algum mal à ela.

O delegado olhou pelo retrovisor e nossos olhares se cruzaram e ele falou:

— Edgard, você é famoso sabia?

— Não, e não faço ideia do motivo.

— Peixoto!

Estava acertado minha morte, o nome o maldito nome estava ali, minhas pernas fraquejaram... Eu era um homem morto!

— Ele mandou vocês me matarem? Por que ele não veio pessoalmente?

— Não, Edgard, Peixoto está na nossa mira e você era subordinado dele e sabia de toda a organização você deverá nos ajudar a pegá-lo. Fazem oito meses que estamos à espreita.

— Caramba! Oito meses e não prenderam o cara!

— Estamos desarmando essa quadrilha, será uma grande escândalo nacional. Isso exige cuidado...

— Tinha mais confiança em vocês! — Falei rindo se era pra morrer que fosse no meu melhor estado o deboche.

— É melhor fica caladinho ou vou prendê-lo por desacato! — Retrucou o assistente medíocre do delegado esse pau no cu!

Finalmente chegamos na delegacia eu acreditava que eles não me matariam ali, seria uma covardia. Mas eles podiam dar cabo de mim a qualquer hora. Os Homens me levaram á uma sala pequena e acreditava que lá seria torturado o bastante para dizer tudo que sabia. Sentei-me em uma pequena cadeira e o assistente do outro lado e o delegado em frente a mim.

— Bom dia Senhor Edgard, Meu nome é Rui Nóbrega sou delegado desse departamento e esse é meu assistente Diego Silva, precisamos de seu relato sobre a noite do Baile de Caridade da senhora Laura Fischer.

TEMPOS DE AMAR (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora