Parte 36

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Fuga

Don

Eu dirigi o mais rápido que podia eu precisava sair daquele lugar não é seguro estarmos aqui. Laura é mentirosa, mas como eu pude fazer negócios com pessoas como ela?
Ela estava negociando com Peixoto... Mônica estava ao meu lado rindo e cantando com o volume alto da música que tocava na rádio, ela está alheia à tudo que está acontecendo, nunca vi ela tão bêbada será que sua bebida não estava batizada?

É incrível a capacidade que eu tenho em me meter em confusão e dessa vez Mônica está comigo, tenho que mantê-la segura Peixoto é capaz de tudo. Enquanto pisava o pé no acelerador percebi pelo retrovisor um Jeep desviando de todos os carros e veio em nossa direção. Continuei a acelerar e o carro estava atrás de nós.

— Mônica estamos sendo seguidos, se segure eu vou acelerar mais.

Ela não respondeu o painel do carro mostra 140 km. O carro se manteve persistente atrás de nós eu sentia o suor descendo através da minha nuca, e meu coração batia forte com toda a adrenalina naquele momento. De repente escutei um estrondo bem atrás de nós, o Jeep tirou um carro do caminho que se chocou com a mureta de proteção da rodovia. O Jeep ainda continuava na minha cola mais a minha frente vi uma placa sinalizando desvio para a direita acelerei mais um pouco.

Segui em alta velocidade, os carros estavam andando devagar demais para estarem numa rodovia, continuei desviando dos carros e quando vi a entrada á direita não pensei duas vezes entrei por ela e sai seguindo pela avenida. O Jeep não conseguiu passar pelo desvio e eu continuei meu percurso e tomei outra estrada em direção oposta, não poderíamos ir para casa nesse momento, seria arriscado demais e eu não quero colocar outras vidas em risco.
Mônica estava se remexendo no assento do carro enquanto tocava uma música dançante e então eu perguntei:

— O que você bebeu afinal de contas?

— Não lembro, foram muitas quero mais, você tem?

— Acho que sua cota deu por hoje Mônica, espero que Eduardo não saiba disso ele ficaria puto!

— Não quero saber do Eduardo traidor! Ele me enganou eu não quero mais...

Ela começou a chorar isso quebrou meu coração, olhei pelo retrovisor e vi que o Jeep conseguiu nos encontrar, acelerei o carro e entrei numa estrada mais afastada fazendo o Jeep ficar para trás, mas logo ele estava atrás de nós novamente. Não conseguia ver as pessoas dentro dele, mas escutei barulhos de tiros e vi que havia uma placa indicando uma saída para Rio de Janeiro pisei o pé no acelerador e entrei de vez pelo caminho saindo em uma estrada deserta. Fiz o caminho ao contrário em segui em frente o mais rápido possível.

Após alguns minutos não vi mais o Jeep e sai na rodovia novamente, segui o caminho rápido olhando pelo retrovisor e eles sumiram. Eu Continuei em alta velocidade com medo de ser perseguido novamente vi que havia uma placa indicando entrada para um motel, não pensei duas vezes e entrei. Cheguei na entrada do motel e na recepção eu pedi a melhor suíte
Mônica estava calada ela não havia percebido onde estávamos, cheguei até a nossa suíte desci do carro e a ajudei a descer, ela mal ficava em pé. Abri a porta e entrei com ela em meus braços, acendi as luzes e gostei do que vi o quarto era bem atraente e sofisticado. Coloquei Mônica na cama e fechei a porta, peguei um roupão que estava na cama e fui ao banheiro tomar banho, precisava esfriar a cabeça e pensar em algum plano. Quando eu terminei vestir de um roupão e fui para o quarto e vi Mônica em pé com a mão escorada na parede tentando tirar a o vestido que estava usando.

— Quer que ajude?

— Sim, obrigado. — A voz dela saiu baixa quase que um sussurro.

— Mônica se segure em mim que eu vou te ajudar.

Ela se apoiou em mim eu abri o zíper do vestido e a deixei sob seus pés, nesse momento meu coração disparou, estava ofegante meu pau já pulsava dentro do roupão. Inferno!
Levantei uma perna de cada vez e nos livramos do vestido, Joguei a peça em cima da cama quando terminei tive a visão dela de lingerie extremamente sexy. Ela estava usando uma calcinha preta minúscula que eu tinha a visão total de sua bunda deliciosa, seu sutiã era preto de renda que deixava seus seios perfeitos. Queria poder enfiar minha cara neles ela se virou de costas e deitou na cama eu poderia gozar só de olhar para ela. Era um teste de resistência estar perto dela ainda mais gostosa desse jeito.

— Mônica por Deus vista o roupão, vá tomar um banho você ficará melhor.

— Tudo bem eu irei — Ela falou se levantando da cama e caiu logo em seguida achando graça.

— Eu não posso...

Estava insuportável ficar perto dela minha vontade era de colocá-la de quatro e foder até eu esquecer quem eu era. Mas manterei a calma, eu queria transar com ela, porém não nessas circunstâncias. Peguei ela no colo e a levei até o banheiro enchi a banheira e a ajudei a tirar a lingerie. Agora ela estava complemente nua, doía só de olhar para ela, olhei para o chão tentando não ver seu corpo nu diante de mim.

— Você me quer?

Mas que porra de pergunta era essa? Onde ela queria chegar com isso. Passei a mão no rosto e respondi.

— Você está bêbada ou drogada eu não sei qual dos dois, mas tome seu banho eu estarei no quarto se precisar me chame.

Não olhei para seu corpo, apenas a coloquei na banheira e sai do banheiro, me sentei na cama e respirei fundo acreditando que naquele momento nós dois havíamos perdido a noção do que estamos fazendo. Abri o frigobar e vi algumas bebidas, peguei uma garrafa de vodka e coloquei em um copo e virei o líquido todo, precisava me acalmar isso não é certo, não assim.
Depois de três copos me senti satisfeito, Mônica saiu do banheiro ela estava vestida em um roupão, ela sentou na cama e falou:

— O que fazemos aqui?

— Estávamos sendo seguidos e eu tive que vir pra cá, não podíamos ir pra casa.

— O Motel é atrativo pra você?

— Mônica, não me teste por favor, vamos dormir amanhã é outro dia.

Ela se levantou veio até mim pegou o copo em minhas mãos e virou o conteúdo de uma vez

— Mônica, amanhã você estará fodida a sua ressaca vai matar você.

— Eu já estou morta por dentro...

Ela saiu de perto de mim se deitou na cama e ligou a televisão, de repente o quarto se encheu com o som de gemidos enquanto um casal fazia sexo na TV.

— Só tem sexo aqui! Ah não eu quero ir embora!

— Desligue isso vamos dormir...

Fui para a cama e me deitei ao seu lado, peguei o controle de sua mão e desliguei a televisão. Ela ficou em silêncio e se virou do outro lado dando as costas para mim e ficamos de conchinha sem nos tocar.

Essa noite vai ser longa pra mim...

Eita e agora o que esses dois fizeram? Apesar de não terem feito nada

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Eita e agora o que esses dois fizeram? Apesar de não terem feito nada... Ainda... 😏

Mais um capítulo novo espero que gostem me perdoe os erros. 😅

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Beijos ♥️  Autora Diana K. ♥️ 

06/09/2018

TEMPOS DE AMAR (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora