Parte 50

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Entregue-se

Don

"Eu sou um aventureiro sempre gostei dessas fugas eu gosto da liberdade, e dos prazeres da vida. Não nasci pra ser domado e nem quero ser domado..."

— Acredito que com esses passaportes podemos fugir desse país, iremos de navio será mais fácil, tenho um contato em Madrid, e lá podemos ser felizes eu e você "Mon amour" — Vivian falou enquanto rebolava em cima do meu pau.

Eu a segurei pelos quadris empurrando para baixo e ela gemeu... Se tem uma coisa que me dá mais tesão, é o gemido de uma mulher.

— Eu gosto assim... — Ela disse mordendo meu lábio inferior.

Depois de algum tempo chegamos ao clímax, e a carreguei no colo e a coloquei na banheira liguei a torneira deixando a água cair sobre seu corpo, depois que a banheira encheu eu me juntei a ela.

— Eu só posso sair do país depois de ser solucionado o assassinato de Laura.

— Se fugirmos agora eles não saberão, eu dou conta de tudo. — Ela falou enquanto eu ensaboava suas costas.

— Vivian, como conseguiu esses passaportes?

— Tenho pessoas influentes, gente grande não se preocupe, teremos nomes falsos!

— Como vamos viver?

— Como sempre fizemos... — Ela disse na maior naturalidade e eu não queria voltar de onde havia saído.

— Se formos pegos nunca sairemos da prisão. — Falei tentando fazer com que ela mudasse de ideia.

— Amor, tenha calma está tudo sobre controle, a gente pode continuar no tráfico de depois de juntar uma grana a gente sai, podemos ir para outro lugar...

— Tudo bem, eu irei confiar em você.

Após mais um rodada de sexo intenso na banheira decidimos ir assistir algum filme na TV, estamos deitados na cama de Vivian, ela esta abraçada a mim enquanto eu procurava algo para assistir. Eu gostava daquilo que nós tínhamos, mas o meu sentimento por Mônica nublava tudo e as vezes me deixava cego, e eu só podia ver ela.

A Campainha do apartamento tocou e Vivian se levantou e saiu para abrir a porta, e eu permaneci no quarto a sua espera, depois de alguns minutos ela demorou a voltar e eu sai em busca dela. Quando eu abri a porta do quarto eu ouvi vozes na sala.

— Você é uma vadia estúpida! — Aquela voz era irreconhecível...

— Por favor, Peixoto meu amor não me mate!

— Cadê ele sua filha da puta cadê o Don! Eu sei que você está dando a boceta pra ele sua vagabunda. — Ouvi o barulho de um estalo, ele a agredia eu não deixaria ele fazer isso, e quando fui sair de onde eu estava e dar um soco na cara daquele estúpido, eu ouvi Vivian dizer:

— Calma, abaixa essa arma, por favor! — Vivian implorava e eu não poderia deixar que ele fizesse isso!

— Eu falei porra! Não era para matar a Laura! Eu falei caralho, agora a porra da polícia está atrás de mim, e você sua desgraçada fodeu com minha vida! — Ouvir Peixoto falar que Vivian matou Laura me deixou incrédulo eu não acreditei que estava ouvindo aquilo.

— Me perdoa...

— Você está apaixonada?

— Estou... Eu sinto muito Peixoto, me perdoa eu faço o que você quiser, mas me perdoa por favor.

— Me traga-o pra mim, quero ter o prazer de matá-lo, traga ele vivo que prometo de recompensar.

— Eu prometo...

Filha da puta! Não acredito que depois de tudo que passei, ela me entregaria de bandeija!

Vivian me traiu com meu maior inimigo, mesmo combinando tudo comigo, mesmo depois de fazer planos para nós dois, eu era um homem morto, Merda! Escutei a porta batendo com força e então fui de encontro á ela.

— Mas que merda é essa Vivian? — Vivian estava caída no chão da sala, eu me aproximei e a levantei fazendo com que ela olhasse para mim, eu precisava de respostas!

— Me desculpe, eu matei Laura...

— Por que fez isso?

— Matei por mim, por você... Por que eu amo você Don!

— Você estragou sua vida por causa de mim, por que fez isso eu nunca te propus nada!

— Eu não me arrependo... —

Ouvir isso me deixou desolado nunca imaginei que Vivian seria assassina, e por uma coisa banal.

— Quase fui preso por causa de você!

— Laura era uma vadia, ela arruinou minha vida, perdi meus clientes, fui morar na rua, tive que me prostituir de graça pra não morrer de fome. Peixoto me encontrou e me acolheu como membro da família, ganhei meu espaço e sua confiança, Ela teve o que mereceu não me arrependo de nada!

Ela veio até mim e tentou me beijar eu a afastei, mas ela se enfureceu e começou a quebrar as coisas do apartamento.

— Pare com isso Vivian! — Tentei segura-la, mas foi em vão.

Ela jogou todo que encontrou em cima de mim e eu tentei desviar, mas ela tinha algo muito pior em suas mãos, não sei de onde ela tirou, mas ela tinha uma pistola em suas mãos que estavam direcionadas a minha cara... Eu ia morrer ali...

— Você me quebrou Don, você como todos os outros homens... Só que agora eu vou matar você como eu fiz com Laura eu não tenho medo, cansei de ser usada, cansei de me vender eu queria uma vida, eu queria ser feliz com você, mas você acha que eu não notei como você olhava para sua cunhada? Eu percebi que você a ama, mas sou a única mulher que te ama de verdade.

— Eu não tenho nada com ela, podemos ficar juntos agora Vivian... — Falei tentando apaziguar as coisas.

Mas ela não soltava a arma que estava apontada para minha cabeça, se eu não pensasse rápido eu morreria ali, então eu disse:

— Vivian, vamos fugir agora, vamos pegue suas coisas vamos sair daqui!

Ela mudou a feição do rosto e começou a baixar a arma, mas houve um barulho da porta sendo aberta com força, era o delegado e dois policias que entravam no apartamento e deram voz de prisão á ela, enquanto eu via lágrimas em seus olhos, não queria que as coisas chegassem a isso.

— Senhoria Vivian Toledo Muniz, você está presa pelo assassinato de Laura Fischer abaixe essa arma!

Vivian começou a chorar, mas não largou a arma e o policial alertou mais uma vez, então ela aponta a arma para o policial, e em ato impensado eu tentei tirar a arma de sua mão e caímos no chão da sala, e eu tentava tirar a arma dela, enquanto sentia suas unhas cravarem na minha pele, mas a arma disparou e eu senti o momento que o objeto estranho invadiu meu corpo, vi o momento em que os policiais a seguraram e tudo ficou tão distante, vi o sangue manchar minha camisa, escutei sua voz ao longe gritando meu nome, mas não consegui responder, não havia dor e eu não sabia dizer o que sentia naquele momento, meu corpo estava adormecido, e as coisas ao redor se tornaram distantes demais para poder entender, então eu cai na imensidão da escuridão...

Vivian começou a chorar, mas não largou a arma e o policial alertou mais uma vez, então ela aponta a arma para o policial, e em ato impensado eu tentei tirar a arma de sua mão e caímos no chão da sala, e eu tentava tirar a arma dela, enquanto sent...

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31/10/2018

TEMPOS DE AMAR (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora