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Acordei engasgado, ensopado de suor. Virei devagar para o lado, tentando me orientar, enquanto sentava na beirada da cama, respirando de forma entrecortada. Minha blusa de gola alta estava colada em minhas costas inflamadas e tudo o que sentia era a dor. Entrei
no banheiro ao som da televisão na cozinha, onde tinha certeza que Phillip bebia seu café e lia o jornal.
Tirei devagar minha blusa de gola alta, revelando as marcas vermelhas de diferentes cintadas espalhadas por minhas costas. A maioria das marcas era superficial, algumas com casca por cima. As marcas eram finas, mas o inchaço fazia tudo parecer pior.
Afastando a autopiedade, entrei no chuveiro, esperando poder lavar a dor juntamente com o suor que ainda me ligava ao meu pesadelo.
Fiquei em meu quarto o resto do dia. Forcei meu foco nas lições de casa que ainda não terminara. Isso permitiu que o dia passasse, mas a ausência de concentração tornou o trabalho duas vezes mais difícil de completar.
Ouvi Angelina e as crianças voltarem no começo da tarde. Fiquei fora de vista até que levei um susto com a porta se abrindo e com Angelina parada na soleira:
– Eles precisam saber se você está bem, então fique feliz por eles – disse friamente. – Venha comer.
Fui até a sala de estar após conseguir me mover:
– Louis! – Emma me cumprimentou com um abraço. Não me esquivei frente à dor pungente quando me abaixei para passar os braços nela.
– Se divertiu na casa da vovó? – perguntei. Emma respondeu animada com lembranças do dia na casa de Janet.
Meu olhar capturou o de Josh e sorri para ele de modo confortador. Ele examinou meu sorriso com cuidado, analisando se era genuíno e sorriu de volta. Podia ver a luz de volta em seu olhar e sorri mais ainda:
– Hoje fomos ao aquário – Josh contou, com a ajuda das exclamações de Emma sobre tubarões e estrelas do mar.
Sentei-me à mesa, focando minha atenção em suas histórias enquanto comia o jantar que Phillip preparou. Não olhei para Angelina e Phillip durante o jantar. Após todos saírem da mesa, encenei o papel que esperavam de mim. O tempo todo não consegui escapar da sensação de vazio no estômago. Quando fui finalmente para a cama, fiquei acordado, pensando sobre o que aconteceria de manhã. Tentei lembrar se sabia onde era o ponto de ônibus, temendo que Niall não fosse me buscar.
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Niall não foi me buscar. Por mais feliz que ficasse por ver o carro dele, isso significava que machuquei Niall ainda mais do que imaginava, e isso era excruciante.
Abri a porta do carro e vi o sorriso caloroso de Harry:
– Bom dia.
– Bom dia. – Ofereci um sorriso tímido em retorno. – Obrigada por vir me buscar. Estou muito agradecido, de verdade. – Fui envolvido por seu cheiro de frescor intoxicante ao entrar no carro.
Não era um jeito ruim de começar o dia.
– Sem problemas – retorquiu casualmente. Após alguns minutos dirigindo, Harry disse finalmente: – Esperava encontrá-lo na biblioteca ontem. Tinha um ótimo plano para animá-lo.
Mordi meus lábios:
– Desculpe. Esqueci completamente. Não foi o melhor fim de semana de minha vida.
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uma razão para respirar - l.s version
RomanceÉ UMA TRILOGIA E O SEGUNDO LIVRO SE ENCONTRA EM HIATUS!!!! Na cidade de Weslyn, Connecticut, onde a maioria das pessoas se preocupa em ver e ser vista, Louis Tomlinsom preferia não ser percebido de forma alguma. Ele está mais preocupado em fingir p...