30 A Alma da Festa

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Oi..... qualquer erro avisem!

Nesse capítulo tem um assédio. É bem rápido, mas não posso deixar de citar.

xx

Um sorriso vibrante surgiu no rosto de Harry quando nos aproximamos do sopé da escada. Não consegui me controlar, senão sorrir em resposta.

– Essa é definitivamente minha blusa favorita – Harry confessou quando cheguei ao último degrau.

– Falei! – Niall exclamou, se referindo à minha hesitação em comprar a blusa cor-de-rosa mais decotada na frente. O calor passou de meu rosto para minhas orelhas e pescoço. Enquanto colocávamos nossos casacos, Harry perguntou à Niall:

– Importa-se se eu e Louis formos dar uma caminhada rápida antes de sairmos? Tenho que perguntar algo a ele.

Niall me olhou de esguelha e respondeu:

– Claro. Voltem quando estiverem prontos.

Meu coração parou de bater, incapaz de saber o que mais ele poderia querer saber. Meu medo foi justificado quando a pergunta saiu de seus lábios:

– Então, os pesadelos... – observou. – Foi disso que Niall falou ontem, né?

Evitei olhar para ele, fingindo estar atento no chão enquanto andávamos.

– Desculpe – ele disse, me forçando a olhar para seus olhos angustiados.

– Não é sua culpa – sussurrei. – Vou recompensá-lo, prometo – respondeu com um sorriso suave.

Harry colocou seus braços em torno de minha cintura enquanto eu me esticava para pressionar meus lábios contra os seus. Ele me apertou mais forte e centelhas ricochetearam através de meu corpo. Inspirei-o em cada encontro lento de nossos lábios. Suspirei, me pressionando contra ele. Ele levantou a cabeça em meio a um sorriso.

– Por que você fica fazendo isso? – declarei frustrado, sem querer que aquilo acabasse.

– Estamos no meio da rua – observou, olhando em volta. Voltei a mim, percebendo meu comportamento com um suspiro entrecortado. Ele manteve seu sorriso maroto enquanto voltávamos para a casa de Niall. Olhei-o com curiosidade, exigindo silenciosamente uma explicação.

– Não era o que eu esperava de você – explicou.

Arregalei os olhos preocupado e ele rapidamente emendou:

– Ah, não é ruim, acredite. Apenas... Você é interessante.

Estacionamos em um grande campo do outro lado da casa de Alison Bartlett, que já estava cheio de carros. Sua casa ficava a cerca de seis quilômetros da rodovia, sem vizinhança por perto; talvez essa fosse a razão de a festa ser tão popular. O barulho das conversas e a música eram carregados pelo vento, conforme saíamos do carro.

– Não vou ficar de vela – Niall declarou. – Então vou entrar sozinho e nos encontramos lá.

– Tem certeza? – perguntei, surpreso.

– Sim, certeza – riu. – Além do mais, quero ver a reação de todo mundo quando vocês entrarem.

Chacoalhei a cabeça enquanto ele caminhava em direção ao barulho. Olhei nervoso para Harry enquanto ele contornava o carro em minha direção. Parou na minha frente e pegou minhas mãos nas dele.

– Pronto? – perguntou com um meio sorriso.

– Claro. – Dei de ombros. Inclinou-se e delicadamente pousou seus lábios nos meus. A provocação me deixou sem fôlego, ansiando por mais. – Continuo tendo que me lembrar que posso fazer isso – sorriu. – Estava tão acostumado que isso era proibido; agora vai demorar um pouco para eu me acostumar.

uma razão para respirar - l.s versionOnde histórias criam vida. Descubra agora