Segui as regras deles nas duas semanas seguintes. Não porque quisesse, mas porque foi como as coisas se desenrolaram. Eu e Harry não fomos para sua casa no domingo seguinte, e sim para o complexo de esportes onde ele me ensinou a dar tacadas de golfe, em vez de rebater bolas de beisebol. Concluí frustrado que nunca deveria repetir a dose.
Passei a aula de Artes e parte do período de estudo preparando seu presente de aniversário. Srta. Mier não sabia exatamente para o que seria, mas me encorajava conforme eu terminava cada etapa. Tinha o pressentimento que ela sabia mais do que admitia, mas de novo, ela sempre sabia, mesmo.
Quando finalmente terminei, deixei que Niall visse para ter certeza que não havia ultrapassado nenhum limite que faria o presente ser... Exagerado. Ele entendeu o contexto todo, já que contei tudo, então era enervante ver suas reações enquanto olhava cada página. Ele sorriu no final e me surpreendeu ao me abraçar.
– Lou, está perfeito.
– Sério?
– Claro; ele vai amar.
– Então por que tenho vontade de vomitar quando penso em dar o presente para ele?
– Porque é muito pessoal e carinhoso. Ele vai amar.
Esperava que ele estivesse certo.
Meu coração estava na minha boca durante a ida à escola na sexta-feira. Torcia minhas mãos nervosamente em meu colo. Harry finalmente falou algo quando chegamos à escola.
– O que está acontecendo? – Ele virou-se para me olhar quando desligou o carro.
Respirei fundo.
– Não sabia qual era o melhor momento para fazer isso, então vou fazer agora. – Peguei minha mochila e tirei o presente embrulhado. – Feliz aniversário.
Harry sorriu desconfortavelmente.
– Obrigado.
– Não precisa abrir isso agora – falei quando ele começou a desembrulhar o presente. – Pode ver mais tarde, quando estiver sozinho.
Ele me olhou de forma suspeita e abriu de qualquer jeito.
– Harry, sério, não precisa abrir agora. – Talvez eu fosse vomitar.
– Você fez isso?
Mordi meu lábio e assenti.
Para meu horror, Harry começou a virar as páginas do álbum de arte. Um sorriso tomou seu semblante. Segurei a respiração, olhando seus olhos brilhantes absorveram cada momento capturado pelas cerdas de meu pincel.
Ele virou a página com a imagem do cachecol de Niall e falou:
– Isso ainda está comigo, não é? – Parou na página com a imagem da mão azul, sorrindo amplamente, o que enviou um calor através de mim. Percebi sua expressão suave quando olhou para a música transcrita de uma das faixas que ele baixou para meu iPod e sacudiu a cabeça com um sorriso quando viu a imagem do lustre dos Jacobs. Harry correu os dedos ao longo do riacho no bosque e sorriu levemente lembrando a paisagem da cidade de cima do prédio de apartamentos em Nova York. Suas bochechas ruborizaram-se quando viu as rosas cor-de-rosa na última página, e fechou devagar o álbum, suspirando fundo.
– Isso é tudo, hein? – ele perguntou, pegando a minha mão.
– Apenas os melhores momentos – o corrigi, minhas bochechas agora em um tom de carmesim.
– Isso é maravilhoso. Obrigado. – Inclinou-se e me encontrou esperando por ele. Minha cabeça girava por já não conseguir respirar, mas com o toque de seus lábios, a sensação triplicou. Ele me deixou respirar um pouco antes de descer do carro.
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uma razão para respirar - l.s version
RomanceÉ UMA TRILOGIA E O SEGUNDO LIVRO SE ENCONTRA EM HIATUS!!!! Na cidade de Weslyn, Connecticut, onde a maioria das pessoas se preocupa em ver e ser vista, Louis Tomlinsom preferia não ser percebido de forma alguma. Ele está mais preocupado em fingir p...