16 O Plano

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Andamos juntos em direção à cantina. Quando nos aproximamos da entrada, Niall disse:

– Temos que inventar um plano.

– Que tipo de plano?

– Você merece ser feliz. Notei como você está relaxado desde a má influência de Harry. Então, vamos descobrir um jeito de você entrar em uma faculdade, sobreviver à vida com seus tios e ainda assim se divertir.

– Isso parece impossível – disse, em negativa.

– Seremos inteligentes. – Ele piscou.

– Você acabou de piscar para mim?

– Cala a boca – ele disse brincando e batendo em meu braço. Felizmente, não era o braço com o novo machucado. Quando nos sentamos à mesa com nossos pratos de comida, Niall deu segmento às suas ideias. Era óbvio que ele já vinha pensando nisso há um tempo.

– Tá bom, você e Harry já começaram a fazer o que eu tenho em mente. Sabe, aumentando seu "horário na escola" e as idas à biblioteca. Acho que podemos tentar expandir para sextas ou sábados à noite, assim você pode ficar na minha casa. Funcionará com certeza nos jogos de basquete, mas o jogo tomará boa parte da noite e não dará tempo de fazermos mais nada. Tenho que descobrir uma desculpa que eles acreditem para tirá-lo de casa o máximo possível.

Ele estava certo, já estava estendendo a pouca liberdade que tinha quando alegava estar na escola ou biblioteca. O que era outra noite? Então lembrei das perguntas suspeitas de Angelina, enviando um calafrio pela minha espinha conforme a dúvida se instalava. Como me safaria disso?

– Mas, Louis – Niall disse, sério –, se você for pego, não vou deixar ela machucá-lo. Direi aos meus pais, ou chamarei a polícia antes de permitir que você se machuque por meu plano. Tá bom? – Por seu olhar severo, sabia que falava sério.

– Tá bom – sussurrei, sabendo que nunca deixaria acontecer. – Niall, quando conversarmos a respeito disso, você tem que confiar em mim. – Percebi que ele não me entendeu. – Sei com o que consigo lidar. Mesmo sabendo que não é certo, é a maneira que as coisas são até que saia da casa deles. Então precisa confiar em mim quando não disser o que acontecer, tá bom?

Niall parou por um momento, absorvendo minhas palavras:

– Louis, seja sempre honesto comigo. – Olhei dentro de seus olhos e anuí levemente; novamente sabendo que não seria.

Ao voltarmos para nossos armários, Niall virou-se para me perguntar:

– Você e Harry já estão oficialmente namorando?

Revirei os olhos:

– Isso não vai acontecer.

– Não entendo por que não – ele provocou.

Niall sorriu mais amplamente quando encontramos Harry esperando no armário. Ele sorriu ao ver Niall andando ao meu lado.

– Oi, Niall – ele disse, ainda sorrindo.

– Oi, Harry – ele cumprimentou, sorrindo de volta.

– Pronto para Jornalismo? – ele perguntou. – Ah, Lou, você acha que consegue terminar o jornal durante a aula e período de estudo para irmos fazer algo depois do treino?

– Isso é perfeito – Niall exclamou, antes que eu pudesse responder. –Vamos para minha casa, comprar pizza e nos divertir. – Estava animado por ter uma tarefa na Operação: Louis livre. Estava quase dando pulinhos de alegria.

uma razão para respirar - l.s versionOnde histórias criam vida. Descubra agora