Capítulo Dezoito:

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Olá galerinha que está acompanhando e que está deixando seu voto, adoraria saber o que estão achando, gostaria de trocar ideias com vocês, se possível, agradeço mesmo assim quem está acompanhando e votando. Vocês são especiais. Beijos e obrigada!

***

Jade ainda brincou um pouco com as crianças antes de irem embora. Elas se despediram de todos e se encaminharam para o carro.
-Então Jade. Como foi a conversa com a Madre?
-Esclarecedora, eu soube que tenho uma tia por parte de mãe.
-Que legal, Jade!
-Pois é, sabe, é bom saber sobre minha origem, quando você não sabe nada sobre as pessoas que te colocaram no mundo é como se não tivesse identidade, é mais ou menos assim que me sinto às vezes.
-Acho que você está certa, deve ser mesmo estranho não saber nada sobre nossa origem.

Elas saíram com o carro e no final da rua dois carros as cercaram, um na frente e outro atrás, o de trás era o carro azul com os vidros escuros que realmente estava seguindo-as.
-Pamela, o que vamos fazer?
-Ai Jade, não sei amiga, fique calma, por favor.
-Pamela, é o Dimas.
-Não Jade, são dois Dimas.
-Por Deus Pamela, eles são gêmeos?
-O que esse desgraçado quer?
-Eu vou achar o número do Yago e ligar, vou deixar o celular ligado, quando ele atender vai ouvir tudo e poderá nos ajudar, além de poderem rastrear o celular.
-Boa ideia, fica calma que eles estão se aproximando, eles estão armados Jade, o que vamos fazer?
-Eles não farão nada com a gente Pamela, são loucos, mas não burros.

As duas estavam tremendo de medo, seguraram uma na mão da outra enquanto os dois homens se aproximavam cada vez mais do carro.

~*~

Na sala de aula Yago recebeu a ligação de Jade, saiu da sala para poder atender a ligação, mas não conseguiu ouvir nada.
-Alô! Alô! Jade! Jade!
-Abram a porta e saiam de dentro do carro bem devagar, as duas. Que sorte Estevam, você gostava da moreninha gostosa, agora ela está em suas mãos e ainda melhor, é uma Escobar Vásquez, acho que poderemos pedir um pouco mais de resgate, o que acha?
-Irmão, isso que eu chamo de sorte, duas delas nas nossas mãos e ainda com a possibilidade de ganharmos muito dinheiro.

Yago ficou ouvindo assustado, entendeu o que estava acontecendo, Jade e Pamela estava sendo sequestradas, mas não conhecia nenhum Estevam, apesar de que a primeira voz não lhe era estranha, mas não conseguia lembrar onde a ouvira.

Sem saber o que fazer já que não queria perder o que ouvia, o som estava abafado, não conseguia entender muito bem o que falavam, mesmo assim poderia saber para onde eles iriam levá-las. Teve então a ideia de pedir o celular de Melissa, sua namorada, para poder ligar para seu tio, ele saberia o que fazer.
Voltou para sala e baixinho pediu o celular, antes pediu licença para o professor explicando que era uma emergência de família, ele lhe deu permissão para sair novamente.

Discou o número do tio e esperou que ele atendesse enquanto continuava a ouvir pelo seu celular. O som ficou mais abafado, quase não conseguia mais ouvir, com certeza Jade deveria ter guardado o celular.
-Alô?
-Tio Lorenzo, é o Yago, aconteceu alguma coisa muito séria com a Pamela e a Jade. Jade me ligou no celular e eu ouvi quando dois homens as mandaram descer do carro. Um falou para o outro que poderiam pedir um bom resgate.
-Yago, isso é muito sério, você tem certeza do que ouviu?
-Sim tio, o celular da Jade ainda está ligado, mesmo o som estando abafado, deu para entender, agora quase não ouço mais, é como se ela estivesse guardado dentro da bolsa, ou algo assim.
-Meu Deus! Onde elas tinham ido? Você sabe?
-Sim, a Pamela levou a Jade no orfanato. Eu ouvi um nome, Estevam, a outra voz não me é estranha, mas ainda não consigo me lembrar de onde a ouvi.
-Tudo bem Yago, você consegue sair agora e vir para cá? Não fale nada para as mulheres em casa ainda, eu vou ligar para o Sam e para seu pai.
-E o Theodoro tio? Vai avisá-lo?
-Ainda não, do jeito que ele é vai vir como um louco para cá, melhor descobrirmos o que realmente está acontecendo, não quero nem pensar, acho melhor falar com os meninos e com o Joseph antes.
-Tudo bem tio, eu vou para aí agora mesmo.

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