Capítulo Trinta e Sete:

478 59 3
                                    

Núpcias:

-Eu nunca imaginei que pudesse ser tão feliz! — ela revelou.
-E eu estou mais feliz do que julguei que um homem pudesse ser, tenho tudo o que desejo, aqui, em meus braços. Você, meu amor, é a minha razão de viver, vou amá-la por toda a vida. — Ele voltou a acariciá-la, a beija-la, deixando os corpos deles em chamas, ela esfregava seu corpo no dele, de maneira sensual, enquanto sentia a virilidade dele roçar sua barriga, de maneira que os fazia arder de desejo.

Sentiu a boca dele descer por seu pescoço, em direção ao seio, as mãos dele apalpavam-na nas nádegas, trazendo-a cada vez mais de encontro a sua ereção, ela gemeu pelo tesão que sentia, impulsionada pelo desejo ardente, ela o tocava com intimidade, levando-o à loucura, olhando-a ardentemente, constatou em como ela estava linda com os cabelos revoltos, caindo sobre os ombros, parecia uma deusa, um linda deusa e era sua, totalmente sua.

Com a mão, ele afastou as coxas dela, percorrendo com dedos ansiosos até alcançar a feminilidade dela, sentindo a umidade escorrer por seus dedos, sentiu-a estremecer e gemeu de prazer enquanto a provocava.

A umidade dela aumentou e quando a sentiu pronta, ajeitou-a e começou a penetra-lá com cuidado, até sentir-se todo dentro da quentura deliciosa que era o corpo dela. O suor escorria do corpo dos dois, estocava devagar, lentamente, porém, ao sentir as delicadas mãos pressionando-lhe as costas, trazendo-o mais para dentro do corpo feminino, não se segurou mais, perdeu o resto de razão que ainda tinha e passou a estocar com mais força e velocidade, com movimentos eróticos.

Os olhares dos dois revelavam o prazer que sentiam, as feições contorciam-se de prazer, de êxtase, quando mais aumentava suas estocadas, arfavam em puro delírio. Suas bocas se encontraram, enquanto as ondas incontroláveis de prazer se intensificavam, sem possibilidade de retorno. Ela abandonou o beijo para deixar escapar um grito quando sentiu a explosão interior acontecer.

Porém, o clímax ainda não tinha alcançado Theo, que continuava a estocar com loucura e ardor, enquanto ela sentia o corpo tão sensível que quase chegava a doer. Uma nova onda de prazer, a invadiu quando ele abocanhou um mamilo e o torturou com suaves mordidas.

Ela não conseguia evitar os tremores que sacudiam seu corpo, por alguns segundo achou que o mundo havia deixado de existir, estremeceu quando chegou novamente ao orgasmo, dessa vez gritaram juntos, saciaram-se juntos quando o ápice os levou ao paraíso. O momento foi glorioso, ele a abraçou, puxando-a para cima de seu corpo.

~*~

A manhã seguinte os encontrou relaxados, entregues a um sono compensador. O telefone da suíte deles tocou, Theo esticou o braço para atender, havia pedido para que ligassem as sete da manhã para acorda-los.
-Alô!
-Senhor Vasquez, pediu para que os acordasse.
-Ah, sim, obrigado! Poderia providenciar nosso café?
-Com certeza senhor, logo irá subir.
-Obrigado! — Desligou o telefone e virou-se para acorda-la.
-Amor, acorda! Precisamos nos apressar ou perderemos o avião.
-Ah, amor! Me deixa dormir mais um pouquinho?
-Pensei que nunca ouviria isso vindo de você. Está me saindo uma bela preguiçosa, senhora Vasquez. — ele riu dela.
-Não sou preguiçosa, estou grávida e sinto muito sono.
-Está certo, mas se não levantar logo, perderemos o avião e então, irá demorar para descobrir onde iremos na nossa lua-de-mel.
-Isso é chantagem! — ela reclamou.
-Não, não é não, pode chamar de um pequeno incentivo.
-Vamos lá. Você já pediu o café da manhã?
-Preguiçosa e esfomeada. Claro que sim, meu amor!
-A culpa é toda sua, senhor meu marido, sugou todas as minhas forças, na noite passada.
-Não me lembro de ter ouvido a senhora, minha esposa, reclamar.
-Nem estou agora. Nossa noite de núpcias foi perfeita! Mas agora, vamos para o banho.
-Vai indo na frente, meu amor, vou esperar o café.

Totalmente SeuOnde histórias criam vida. Descubra agora