Capítulo Vinte:

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-Me solta Dimas.
-Eu já disse que quem manda aqui somos nós. Agora eu vou me satisfazer nesse seu corpinho delicioso.
-Solta ela Dimas, meu primo vai matar você se alguma coisa acontecer a ela.
-Ai que medinho, como ele vai fazer alguma estando lá em Barcelona? E tem mais, depois do que eu vou fazer ele não vai mais querer nada com você minha linda.
-E você morena, fica quietinha, não se intrometa nos assuntos do meu irmão.
Exigiu Estevam segurando Pamela.
-Me solta seu verme nojento.
-Nossa, a gatinha é corajosa hein? Jade, Jade, eu já disse, me obedeça e você não vai sofrer, ou prefere morrer?
-Nunca, ouviu bem? Nunca, eu tenho nojo de você. E prefiro sim morrer a deixá-lo fazer alguma coisa comigo.
-Jade, não diga isso amiga, se alguma coisa te acontecer o Theodoro vai surtar de vez.
-Eu não tenho medo do seu playboyzinho, minha querida.
-Pois deveria ter, você não conhece meu primo.
-E acha que vou conhecer? Depois que eu conseguir o que quero é depois que conseguirmos o dinheiro do resgate, vamos deixá-las aqui e ir embora, já teremos dinheiro suficiente, ninguém irá encontrá-las aqui e quando as encontrarem, será tarde demais.

Jade fechou as pernas apertando-as ao sentir que mãos nojentas subia por sua panturrilha. Dimas riu do gesto desesperado dela.
-Não adianta se negar sou muito mais forte que você, além do mais, estamos em dois. Mas, eu vou te dar uma chance de pensar mais um pouco, ou você me aceita, ou quem vai sofrer é a priminha do seu namoradinho. Quando voltarmos, eu vou ter o que quero.
Ele disse ríspido apertando-a mais uma vez. Os dois saíram do quarto deixando-as sozinhas. Jade começou a chorar desesperada.
-Jade, calma, por favor, calma se não você vai acabar passando mal.
-Como Pamela? Você ouviu o que ele disse.
-Olha, vamos tentar pensar em alguma coisa, não sei, em um jeito de sair daqui, aquela janela, por exemplo, ela não está pregada.
-Para isso, precisamos agir juntas. Mas não vamos conseguir soltar nossas mãos, como vamos conseguir?
-Se ao menos conseguíssemos pegar seu celular no bolso.
-Não tem como, Pamela. Só espero que o Yago tenha conseguido ouvir na hora em que eles nos pegaram.
-Jade, temos que tentar algo agora, do contrário eles voltam e daí minha amiga, não sei o que será da gente. Eles não estavam brincando.
-Eu estou com medo Pamela, com muito medo e com nojo, só de imaginar aquele verme me tocando de novo me dá vontade de vomitar.
-Calma Jade, ele não vai fazer nada com você. Nós vamos conseguir fugir daqui.

~*~

-Marcus, conseguimos! Conseguimos rastrear o celular da moça. Eles estão próximo a estação de metrô El Lago.
-Ótimo trabalho Pierre, vou avisar os Escobar Vásquez. Preparem tudo para sairmos imediatamente.


Empresa Escobar Vásquez:

O telefone da empresa começou a tocar e Natalie correu para atender.
-Empresa Escobar Vásquez!
-Aqui é o detetive Marcus, eu gostaria de falar com o senhor Escobar Vásquez.
-Sim, senhor, um momento.
-Quem é Natalie?
-É o detetive Marcus, quer falar com o senhor Escobar Vásquez.
Theodoro passou na frente de seu pai e pegou o telefone.
-Aqui é Theodoro Escobar Vásquez, detetive, pode falar comigo. Tem alguma notícia da minha namorada e da minha prima?
-Sim senhor, nós conseguimos rastrear o celular da senhorita Jade, o endereço onde eles estão fica próximo a estação de metrô El Lago, estamos indo para lá imediatamente.
-Obrigado detetive, eu vou para lá também.
-Tudo bem senhor, estaremos no aguardo.
Theodoro desligou o telefone e esticou a mão para Joseph pedindo a chave do seu carro.
-Deixe que eu levo o carro Theodoro.
-Não Joseph, eu levo, quero chegar lá rápido.
-Nós também iremos filho.
-Tudo bem papai, então sejam rápidos porque eu não vou esperar ninguém.
-Natalie, por favor, liga para minha casa e dê notícias. Você e a Lola vem com gente, as meninas podem precisar de vocês. - Pediu Rámon.
-Sim senhor.
Enquanto isso, Theodoro já estava arrancando com seu carro, Joseph e Murilo foram com ele.

~*~

Mansão Escobar Vásquez:

-Era Natalie no telefone. As meninas foram localizadas, graças a Deus, estão indo para o local agora.
Anunciou Olívia desligando o telefone.
-Espero que elas estejam bem.
Desejou Yolanda.
-E o Thor? Como está? Elas vão querer saber dele.
Quis saber Olívia.
-Está dormindo, adorou a caminha nova.
Respondeu Luna.
-Ele é tão fofo!
Exclamou Rúbia.
-Vai se bom ter um bichinho de estimação nessa casa novamente.
Argumentou Esperanza.

~*~

Enquanto isso Jade e Pamela ainda tentavam soltar as mãos. Mas, quando estavam quase conseguindo, a porta abriu-se novamente anunciando a volta de Dimas e Estevam.
-Então? Pensou bem na minha proposta minha gostosa?
-Eu não sou nada sua, seu idiota.
-Ainda não foi amansada? Tss, tss, tss, que coisa feia Jade!
Ele disse apertando novamente seu queixo com força.
-Agora não vou perdoar, vou ter o que quero.
-Não vai, eu já disse que prefiro morrer a deixar você tocar em mim.
-Eu já estou tocando minha linda, quem vai me impedir?
Ele respondeu tocando-a, escorregando as mãos pelo corpo dela, ele chegou até o bolso da calça e encontrou o celular, tirando-o, ele viu que o mesmo estava ligado.
-Não acredito que o celular está ligado. Merda! Sua cadelinha, você foi esperta, tenho que admitir, mas não vai adiantar, ninguém virá atrás de vocês, aqui é um local bem retirado e ninguém irá imaginar que estão aqui.
-A polícia conseguiria rastrear.
-Sim, mas se não conseguiram até agora, não conseguem mais.
Ele respondeu desligando o celular.
-Você é nojento Dimas, deixe-a por favor.
Pediu Pamela.
-Fica calada patroinha, a sua vez vai chegar, espere com calma, primeiro vai ser a namoradinha do seu querido priminho.
-Me solta!
Gritou Jade tentando chutá-lo.
-Ela é bem indomável mano.
Constatou Estevam, quando Jade conseguiu acertar um chute em meio as pernas de Dimas. Gemendo de dor ele deu-lhe uma bofetada no rosto, fazendo-a morder os lábios para não demonstrar dor. Seus olhos encheram-se de lágrimas, mas ela se recusou a derramá-las. Pamela chorava calada, pedindo a Deus que um milagre acontecesse.

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