Capítulo Vinte e Oito:

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Levantando-se, ele estendeu a mão em sua direção a convidando para dançar.
-Dança comigo? Dança comigo como naquela noite, em que meus lábios sentiu pela primeira vez a maciez dos seus, não foi um beijo de verdade, mas ali, muita coisa mudou em meu interior, pois foi a noite que você entrou de vez em meu coração, se eu ainda tivesse alguma dúvida dos meus sentimentos por você, foi naquela noite que elas começaram a se extinguir.

Emocionada, com os olhos cheios de lágrimas, Jade aceitou a mão estendida, com um leve puxão ele a levantou, com firmeza ele a puxou pela cintura e a conduziu em uma dança lenta, suave, os dois pereciam flutuar, era palpável o sentimento entre eles, amor, carinho, doçura, desejo, luxúria.
-Eu não encontro mais palavras para expressar meus sentimentos por você minha pequena, as vezes acho que dizer "eu te amo" é tão pouco e tão repetitivo, mas eu confesso que não canso de dizer essas três palavrinhas tão simples e com um significado tão grande, tão intenso. Meu amor por você ultrapassa todas as barreiras, te amo de um jeito inexplicável, de um jeito que chega a doer, não consigo ver minha vida sem você ao meu lado, você é meu tudo!
-Theo! Eu também sinto a mesma coisa, te amar foi tão fácil, mesmo eu não querendo me deixar levar pela atração que eu sentia por você, de repente me vi prisioneira de seu charme. Te amo tanto, tanto e esse amor é maior que tudo, eu também não encontro palavras para defini-lo.
Jade respondeu com lágrimas escorrendo pelo rosto, Theodoro a tocou com carinho na face delicada, colhendo com o polegar as pequenas lágrimas.
-Shii, meu amor, não chore, por favor, hoje é uma noite especial, não quero que fique triste, nem que chore.
-Não é de tristeza, estou feliz, simplesmente feliz por ter você aqui comigo, por ser correspondida e ser tão amada por você, um homem lindo, maravilhoso que virou minha vida do avesso.
-Pelo contrário pequena, foi você quem virou minha vida, minha cabeça, meu corpo do avesso.
-Beije-me Theo, beije-me como da primeira vez.
-Com prazer minha amada!

E assim ele a apertou ainda mais em seus braços e a beijou, no começo foi um leve roçar de lábios, um toque leve, mas que pareceu atravessar-lhes a pele e os ossos como se fosse um ferro em brasa, atingindo-lhes o centro de seus corpos, fazendo-os ofegar. Aos poucos o beijo foi ficando mais intenso, mais forte, eles exploravam os lábios, a boca um do outro com doçura, com um sussurro de satisfação da parte dela, ele a apertou ainda mais em seus braços, os seios dela se espremiam no tórax másculo e forte, quando ele levantou a cabeça, estavam ambos sem fôlego.
Theodoro se afastou um momento dela e saiu de dentro da tenda, ela viu que ele conversava com os músicos, viu quando ele retirou a carteira do bolso de trás da calça e tirou de dentro algumas notas e passar para a mão de um deles, logo ele voltou e abaixou uma parte da tenda como se fosse uma porta.
-Enfim sós, meu amor.
Ele lhe disse com um leve toque de malícia na voz rouca e sensual, que fez com que cada pelo do corpo dela se arrepiasse. Lentamente como uma pantera pronta para dar o bote ele voltou a se aproximar dela, tomando-lhe novamente sua boca, dessa vez o beijo foi erótico e cheio de luxúria, as mãos dele percorreram as laterais do corpo feminino que o enlouquecia, os dois foram dominados por sensações intensas, um prazer repentino, intenso que chegava a ser dolorido.
Ainda beijando-a ele a pegou no colo e a deitou nas almofadas, seus dedos desabotoaram cada pequeno botão do vestido dela.
-Esse vestido foi criado com um único intento, o de enlouquecer os homens.
A boca dele voltou a dela enquanto as mãos começaram uma delicada e erótica carícia em seus seios, excitando-a de maneira tal que era quase angustiante. Ela começou a tocá-lo também, escorregando as mãos pelos ombros largos, costas, passando para o tórax forte, entrando por dentro da camisa, ele terminou de tirar-lhe o vestido deixando-a apenas de calcinha, sutiã e sandálias de salto, enquanto ela desabotoava-lhe a camisa retirando-a.
Abaixando as mãos chegou até o cinto desabotoando-o, abrindo a calça dele, sentia que ele já estava rijo de desejo, não pode deixar de dar um pequeno sorriso ao sentir toda aquela potência em suas mãos. Ele agora a acariciava com toda a calma do mundo, fazendo com que seu corpo vibrasse sob as mãos másculas e fortes, onde os dedos tocavam, os lábios e a língua seguiam logo atrás, ele desenhou a musculatura dos braços, cada traçado das veias dos braços, pulsos, a delicada estrutura da clavícula, costelas, descendo para a cintura fina e o sutil arredondado do ventre, a virilha, coxas, ela arqueava o corpo para sentir mais e mais cada toque que a queimava de maneira intensa e gostosa.
Ela sentia como se fagulhas lhe queimasse a pele ao sentir que ele sussurrava palavras eróticas de encontro a sua pele, de repente, ele a virou de costas, repetindo cada gesto que havia feito na frente fazendo com que ela arqueasse em um prazer trêmulo e arquejante, as mãos continuaram nos seios, fazendo com que os mamilos endurecessem entre seus dedos, ele percorreu-lhe as costas com a língua, passando-a suavemente por seus flancos e nádegas, acariciando-as quase ritmicamente, fazendo com que o corpo feminino ficasse ainda agitado, quase desmaiando por causa do prazer intenso provocado por mãos e boca daquele homem deliciosamente maravilhoso.

A excitação a inundava, com uma das mãos, ele tocou-lhe entre as pernas, as coxas, demorando-se na maciez das mesmas, até chegar na curva dos joelhos, subir novamente, pelos quadris e voltar, aumentando o delicioso tormento que a assolava, ela se contorcia nos braços dele sentia um anseio urgente, estava impotente enquanto ele a tocava por todo o corpo, não houve um só pedacinho de pele que ele não tivesse tocado, menos alí, naquele bendito lugar que ela ansiava em sentir seus dedos, alí onde ela mais ardia por ele.

Finalmente, quando achou que teria que lhe implorar, a mão dele se mexeu envolvendo o triângulo sedoso na junção de suas coxas, o toque foi leve, provando e provocando, passando para dentro, roçando de leve como se fosse o toque de uma pluma em suas carnes e seu clitóris alí escondido, parou um momento sentindo-o se enrijecer ao seu toque antes de escorregar mais para dentro até penetrar-lhe com os dedos dentro de sua cavidade quente, úmida e apertada, ela deixou escapar um gemido ao sentir que seus dedos a invadiam, se apertou ainda mais fechando suas pernas, como se quisesse que ele permanecesse alí.
Enquanto seu polegar acariciava seu clitóris, seus dedos a invadiam com intensidade, de uma maneira que a deixava sem fôlego, aos poucos um espiral de sensações, sentia como se fagulhas como se fossem pinicadas de agulhas por todo o corpo, contrações a faziam se arquear, se contorcer pelo prazer que chegava ao ápice, ondas crescente de sensações a deixavam em agonia, sentiu como se seu corpo tivesse se elevado para outra dimensão, gritou o nome dele enquanto seu corpo se convulsionava em espasmos, após espasmos até atingir o êxtase total.
Theo a acalmou com palavras de amor e beijos por todo seu rosto, a respiração dela estava sôfrega, deitando-se ao lado dela, ele retirou a calça e a cueca boxer preta que usava, puxando-a para cima de seu corpo, ela se posicionou de encontro ao membro rijo, poderoso e foi abaixando o corpo até sentir que ele a penetrava totalmente, engolindo toda aquela magnífica e exuberante ereção, ela sentiu a pele se aquecer novamente, ele a tocava nos seios com as mãos, pressionando os mamilos levemente enquanto ela começou a cavalgar em cima dele, do homem que para sua sorte era seu noivo, ele gemeu suavemente segurando-lhe seus seios, ansioso, acariciando os mamilos latejantes.

Ela se mexia de uma maneira totalmente erótica em cima dele, mergulhando cada vez mais sua virilidade dentro de si, ele sentia-se apertar dentro das carnes macias de sua mulher, cada estocada o fazia gemer mais alto, ele desceu com as mãos para as nádegas dela a ajudando a ir mais rápido, uma sensação conhecida de completude, tomou conta dele, era como se ambos tivessem sido criado especialmente um para o outro. Quando não pode mais se conter, ele a virou indo por cima dela, empurrando o corpo com força dentro dela, Jade se agarrou a ele arquejando, eram dominados pela força sensual um do outro, ela movia-se com ele, acompanhando a cadência apaixonada de Theo, repetindo excitada o vai-e-vem do corpo dele de encontro ao seu, a respiração dele se modificou, ela sentia que seu ápice se aproximava, os movimentos se aceleraram mais, fazendo com que ambos chegassem a um êxtase frenético, violento, furioso, soluçante e no ápice do prazer ela ouviu o grito rouco dele ao alcançar o clímax.

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