Capitulo 11

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No dia seguinte, parece cedo, mas já amanheceu e um insistente toque em minha porta me faz despertar com um suspiro que se prende a minha garganta como uma cola, logo depois, uma pontada em minha cabeça me faz lembrar que bebi ontem à noite por diversão.

Eu me levanto e me estiro como uma borracha.

— Já vou!

Quando a porta, tenho um olhar rígido pelo incomodo dos toques insistentes, mas ele esfria um pouco por saber que era apenas Louise Xian trazendo consigo todo seu assistencialismo e um olhar de tédio quando se direciona a mim e entra no meu quarto.

— Cecilia, 11h, eu te avisei para não se atrasar! — ela fala duramente.

— Desculpa, eu... droga, dormi demais. Me dá cinco minutos?

— Certo... — ela retorna a porta na mesma velocidade com que chegou. — Ah, aproposito, não use nada decotado ou muito curto, o lugar exige um certo requinte, sim?

— Certo, obrigada.

Quando ela parte, eu movo as sobrancelhas, como se pensasse em algum tipo de perversão inicialmente, mas afasto isso pois sei o qual sério era o assunto. Imagina eu aparecer de saia num lugar onde as pessoas usam terno e calças sociais? Seria horrível. Deus, preciso ser chique. Por que nunca dei atenção aos ensinamentos de Johanna a cerca dessa fines no meio da alta sociedade ou da sociedade empresarial? Agora entendo o poder que um terno ou uma roupa chique causam quando se chega a determinado lugar.

Parto correndo para o mega banheiro que mais se parece um quarto dentro do quarto já que conta com um mobiliário dourado, as paredes são de blocos brancos com entalhes tribais, há três espelhos e uma... banheira longa que me lembra a de Johanna e das loucuras que fizemos dentro dela. O espaço era mínimo, mas nos ajudava tanto a relaxar durante o começo de noite.

Quando saio, estou praticamente pronta, com vestes delicadas e finas sobre meu corpo tapando tudo o que não deveria ser mostrado; uma blusa branca sobre agasalho e calças sociais pretas com barras longas demais para minhas curtas pernas. Logo que saio, Louise confere seu relógio dourado e toma a minha mão apressadamente me fazendo acelerar o passo.

— Você é sempre pontual? — pergunto levemente, na tentativa de conhecer melhor a pessoa que de alguma forma trabalhava para mim, fazendo o que eu precisava para estar bem nesse lugar.

— Pontualidade é a essência do compromisso.

Puts...

— Eu sempre falo o mesmo! Oh, vamos ser grandes amigas — eu a agarro em uma opção brincalhona para quebrar o gelo.

— Não, não vamos — ela me solta. — Sou sua preparadora e assessora, meu trabalho é apresentar você com perfeição para que ninguém pense que sou atrasada ou incompetente. Fora isso, fique despreocupada, pois tenho controle absoluto de todos os seus horários, compromissos e deveres. Se busca por ordem, encontrou a melhor pessoa — ela sorriu. — Ah, mais uma coisa... se você se diz pontual mas está atrasada, significa que não é pontual, que vergonha.

Oh...

Eu balanço a cabeça concordando, que vergonha da minha parte...

— Desculpa... não vai mais acontecer.

Ela cerrou as vistas, mas parecíamos ter feito as pazes.

— A reunião fica num espaço alugado pelo set, quando chegar lá só precisa sentar essa bunda na cadeira e prestar atenção — ela dá de ombros, fácil e limpo ao que parece.

Minha Indomável Paixão (Livro 3) - CONCLUIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora