Confía En Mí (Rafinha Alcântara)

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- Maria o que se passa? Eu ia agora mesmo, almoçar... -disse assustada, ela estava com uma cara que até à Valéria deixou preocupada.

- Então come primeiro, vais precisar de forças para digerir o que tenho para te contar!

- Ok!

A Maria saiu, indo tratar de acabar de arrumar as suas coisas, enquanto eu almoçava. Pela sua cara e maneira como falou, percebi que algo de muito grave e sério tinha acontecido.
Se fosse algo com a minha familia, ela me contaria na hora, logo, fiquei mais tranquila. A Valéria sentou-se fazendo-me companhia e aproveitamos para falar um pouco.
Mal acabei de comer, ela ofereçeu-se para levantar e lavar as minhas coisas. Tive que deixar, mas só porque estava demasiado curiosa para saber o que a Maria tinha para me contar.
Saí da cozinha e subi até ao seu quarto, ela já me esperava sentada em cima da cama. Mal entrei, fechei a porta para não sermos interrompidas e sentei-me a seu lado.

- Vá, diz-me lá o que se passa? -perguntei e ela pegou no seu Tablet, ligando-o e deu-me para a mão.

- Vê com os teus próprios olhos!

Abri o video que lá estava e ao ver o seu conteudo, nem quis acreditar no que via. Era um video do Afonso numa Discoteca ao ar livre, qualquer, agarrado e aos beijos a uma gaja.
Mas aquilo não ficava por ali, ele quase a comia mesmo ali, enquanto dançavam, à frente de toda a gente. O video terminou, mas havia outro e abri, era ele novamente, mas desta vez, estava com uma outra gaja a ir para dentro da casa de banho feminina.
Para além dos videos, haviam fotos, e meu Deus, eram fotos dele e a gaja a comerem-se em uma das casas de banho. Senti um nojo enorme ao ver aquilo tudo e uma raiva inexplicavel.

- Como é que conseguis-te isto?

- Foram o Pedro e o Sérgio, eles estão em Ibiza como sabes e encontraram-no lá. Ele não os viu e nem sequer imagina que eles o filmaram e pediram a uma amiga de confiança para que tirasse as Fotos, sem que percebesse.

- Ele é nojento, como pôde fazer-me isto? Ele enganou-me este tempo todo, que raiva. -disse levantando-me.

- Bem te disse que ele podia fazer com outras, o que não fazia contigo. Tu é que não quiseste acreditar e agora, aqui estão as provas, como eu tinha razão.

- Sim é verdade, fui uma otária, eu sei. Mas já não sou e nem serei mais, afinal, mal chegue a Lisboa, ele nem imagina o que lhe espera.

- O que queres dizer com isso?

- Quero dizer que eu já tinha tomado a decisão de acabar tudo com ele. E ele agora, só me deu ainda mais motivos para o fazer.

- Fazes bem, amiga. Mas estás bem?

- Estou só com alguma raiva por ter sido tão parva ao ponto de acreditar nele e com nojo por ter feito o que fez. De resto, não poderia estar melhor, afinal, já não sou mais virgem e tive a melhor Noite da minha vida... -disse com um sorriso parvo na cara e a Maria olhou para mim de boca aberta.

- OH MEU DEUS, tu e o Rafinha? -perguntou super curiosa e eu acabei por me rir.

- Sim, e não estou nada arrependida. Ele ao menos, dá-me amor e valor. Foi tão perfeito...

- Fico tão feliz por ti, mereces alguém como o Rafinha ao teu lado. Nota-se o quanto vocês se dão bem e o quanto gostam um do outro. -disse abraçando-me.

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Após ter descoberto que o Afonso me traía, pedi à Maria para que não falassemos mais sobre o assunto. Eu estava feliz demais com o Rafinha, para estragar toda essa felicidade por quem não merece nada.
Mal todos chegaram a casa, despedimo-nos e seguimos caminho de regresso à "realidade". Quando chegamos a casa do Rafinha, confesso que começei a sentir saudades da sua familia.
A Maria foi para o seu quarto e eu e o Rafinha, fomos para a cozinha fazer o jantar. Desde que tivemos aquela Noite maravilhosa, estavamos ambos diferentes um com o outro.

- Já decidis-te quando voltas para Portugal?

- Rafael, já não me tinhas feito essa pergunta, Ontem?

- Sim já, mas é que eu não queria que te fosses embora...

- Podes ter a certeza que quando for, eu volto.

- Isso quer dizer o quê?

- Quer dizer que eu tenho um bom motivo para voltar. Porque te tenho aqui! -disse e ambos sorrimos.

- E eu estarei à tua espera... -disse beijando-me.

Um beijo longo, repleto de amor, desejo e felicidade. Era isso que sentia-mos um pelo outro e que tinha a certeza que iria dar certo.
Quando dei por mim, já estava sentada em cima da bancada da cozinha. Ele beijava cada pedaço da minha pele descoberta e as suas mãos percorriam as minhas coxas até pararem no meu rabo, apertando-o.
Puxou ainda mais o meu corpo contra o dele e o ambiente só aqueçia cada vez mais. Até que de repente, sentimos um cheiro estranho e quando olhamos para o fogão, o jantar que estava ao lume, queimava-se.

- Mas vocês não sentem um cheiro a...queimado? -perguntou aparecendo na cozinha e ficou desconfiada ao ver-me sentada em cima da bancada.

- Pareçe que o nosso jantar, vai ter que ser outra coisa, esse aqui queimou mesmo. -disse algo envergonhado o que nos levou a rir.

- Não faz mal, eu vou buscar o nosso jantar. Aproveitem para continuar, seja lá o que estavam a fazer, quando a comida se queimou. Até já!

- Xau! -disse rindo da cara do Rafinha.

- Achas uma boa ideia? -perguntou agarrando-me e eu apenas sorri.

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Oi Amores!!
Aqui têm o segundo Capítulo desta semana, espero que tenham gostado.
Na próxima já tudo voltará ao normal, um Capítulo por semana. Depois quem sabe, não farei isto mais vezes...
Aproveitem e até ao próximo, Votem, Comentem e Partilhem muito por favor!!!
Conto com vocês ;)
Beijos <3