Enquanto eu e o Paulo pegamos ele pelos braços o Caio pegou ele pelas pernas, fui guiando até onde era a casa Alyssa e muitos vapores ficaram olhando surpresos, Orelha estava junto com o Charuto e dois caras, o mesmo que me barrou na subida e o outro eu tinha certeza que era o Chaminé.
- É aqui, é aqui. - falei quando paramos em frente a porta da Aly - Alyssa, sou eu, abre a porta.
Demorou poucos segundos para ela abrir a porta e quando fez se surpreendeu ao ver o Paulo e o Caio ali segurando o Guilherme, deu passagem e colocamos ele no chão mesmo, ela nos olhava meio assustada e correu pro quarto voltando com uma maleta.
- Trança a porta Rafael! - falou mandona e fiz.
- Eu achei ele tentando ir pra casa também. - falei e ela me olhou concordando - O tiro foi do nada, só queríamos chegar logo na sua mãe por causa das crianças.
- Jordan está lá. - falou e concordei - Acho melhor vocês irem embora, obrigada pela ajuda.
- Fui eu que acertei, pensei que fosse um dos vapores. - o Paulo falou.
- Nem todos aqui são bandidos! - ela falou olhando pro Guilherme - Vocês não podem sair atirando por ai em quem quiserem!
- Fala assim de novo que te levo presa! - Caio falou e como estava com a arma na mão acabou apontando pra ela.
- Isso é abuso de poder, vamos embora! - Paulo falou puxando ele pra fora da casa.
- Guilherme eu vou arrancar seu pau fora! - ela falou e ele abriu os olhos assustados negando - No ombro fodido de novo?
- Arranca meu pau fora não, Luana precisa dele pra sentar. - falou e o encarei - Culpa daquele filho de puta lá que acertou em mim.
- Sorte que vou de raspão! - falou limpando.
- Tu podia ter me entregado. - ele me olhou - Mas tu tirou tudo de mim e me fez passar por pessoa do bem.
- Meu filho pode ficar sem o padrinho dele não. - falei e ele sorriu.
- Mesmo assim, valeu ai. - fizemos um toque - Ganhou uns pontinhos comigo.
Ficamos ali por uns minutos até os tiros cessarem e a gritaria em comemoração começar, Guilherme estava nervoso já pra ir comemorar junto e a Aly não deixou. Bateram na porta e quando ela abriu os caras entraram tudo armado olhando pro Guilherme sentado no sofá.
- O que foi aquilo dos caras te carregando seu filho da puta? - Orelha falou batendo na cabeça dele.
- Foi graças ao Rafa aí que tirou as paradas de mim e malocou. - falou apontando pra mim - Me fiz de morto legal e ele só faltou chorar falando prós caras que eu era cunhado dele.
- Só não deixei acertarem nele por que o Orelha me contou que te ajudaram. - Chuck falou e ficou me encarando - Soube que tu também tava na trocação.
- Queria chegar na minha so... Na Lorena. - me corrigi e ele olhou pra Aly - Mas encontrei o Orelha e o Guilherme.
- Estas bem? - o Chaminé perguntou pra Aly que sorriu sem graça.
- Estou, não precisa se preocupar. - falou e ele a abraçou.
- Ainda sou casado com ela no papel e sinto ciúmes. - falei e eles se separaram.
- E yo tenho uma arma. - falou mostrando a fuzil atravessada e o encarei.
- Foda-se, salvei o irmão dela. - falei e ela começou a rir.
- Vocês parecem duas crianças. - falou - Vai tomar um banho e ir descansar, o quarto do Lorenzo é todo seu.
- Minha cama é no quarto da frente. - falei e ela me encarou.
- Ou dorme no Lorenzo ou dorme no sofá. - cruzou os braços.
- Estou no seu quarto te esperando pra conversar. - falei dando um beijo na testa dela e me aproximei do ouvido - Manda eles irem embora logo.
- Só vai. - falou me empurrando.
ui pro quarto, peguei uma roupa já que eu não tinha levado tudo e fui tomar meu banho, quando sai ainda consegui ouvir algumas vozes, mas logo a porta bateu e a Aly apareceu na porta me olhando um pouco triste, se sentou na cama e bateu no espaço a sua frente.
- Sabia que o Gui e a Lua estão juntos? - perguntou e a encarei.
- Ela conseguiu domar a fera? - perguntei me sentando.
- Como você é idiota. - falou me dando um tapa no braço - Gui vai trazer o Lorenzo e o Jordan.
- Por que esse garoto está ficando aqui? - perguntei.
- Ele não tem ninguém e era um vapor do Chuck. - respondeu ajeitando o vestido - Ele só tem quinze anos Rafa, conversei com o Chuck e ele o adotou, mas ele fica aqui.
- E não fica lá? - perguntei e ela me olhou.
- Fica, mas aqui ele me ajuda. - falou - De manhã ele acorda o Lorenzo da café pra ele e leva pra escola antes de ir pra aula.
- Entendi. - falei me aproximando.
- O que aconteceu com a Lúcia? - perguntou.
- Paulo não me contou, vou saber amanhã. - falei e ela colocou a mão no meu ombro - O que foi?
- Não pense em fazer isso. - falou sem me olhar.
- Só um beijo. - falei e ela voltou sua atenção para mim - Já fizemos um filho e agora está negando um beijo?
- Fica quieto que é melhor. - falou e a puxei para o meu colo.
- Não sente falta de nós? - perguntei beijando seu pescoço - Vai Alyssa, quero ouvir que não me ama mais.
- Para com isso. - falou segurando em meus ombros enquanto dava umas reboladas em meu colo - Você sabe que eu ainda te amo.
- Então vamos continuar juntos. - falei segurando seu rosto - Vamos separar não.
Antes que ela pudesse responder a beijei, segurei em sua cintura fazendo-a rebolar mais e voltei a beijar seu pescoço, abaixei as alças do vestido e quando fui pra segurar seus seios ouvimos alguém bater na porta, ela saiu rápido do meu colo ajeitando o vestido e abriu a mesma, coloquei o travesseiro no meu colo e vi o Jordan.
- Vou por ele na cama. - falou com o Lorenzo no colo.
- Tá bom, obrigada. - falou meio tímida, acho que ela sussurrou algo já que ele sorriu.
- Relaxa, boa noite. - ele falou entrando no quarto do Lorenzo.
- Vem vamos continuar. - falei puxando ela pro meu colo depois de ter fechado a porta.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Destino
Teen FictionUma menina, dois caras, uma sentença. Alyssa tem uma perigosa escolha nas mãos, escolher entre Rafael pai do seu filho, o cara que seria o amor para o resto da sua vida ou Henry mais conhecido como Chuck perigoso, ousado e dono do morro do livrament...