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Alyssa Pov

   Lorenzo até que estava se adaptando bem a minha separação com o Rafa, ele já estava acostumado a não ver muito o pai, mas esses dias Rafa tirou uma folga e levou o nosso pequeno pra ficar com ele, se eu estou com saudades? Muitas, nunca fiquei tanto tempo longe dele.

   Terror ainda está no morro, volta e meia eu e a Milena discutimos, todo santo dia ele tenta se aproximar da minha mãe que corta logo. Desci da moto do Gui ajeitando meu cabelo e ouvi a risada da Luana de longe, vi a cara que o meu irmão fez e o abracei.

- Ela é sua e ele é seu brother. - falei e ele me olhou.

- Ela é minha, mas é doida. - falou e ri.

- Ele não ficaria com ela, ou ficaria? - perguntei olhando para os dois que desciam da moto - Acho que não, ele não olha pra ela com aqueles olhos.

- Do jeito que ele olha pra você? - perguntou e o encarei.

- Acabou o assunto. - falei rápido.

- Bora entrar ou não? - Amanda perguntou pegando a minha mão e a da Luana - Vamos ficar na pista, depois subimos.

- Nada disso, minha caçula lá em cima agora. - Guilherme falou.

- Sua caçula está solteira, pronta pra outro pau. - falou e ri da cara que ele fez.

- Amanda eu vou te meter a porrada em, tô brincando não! - falou sério - Tu deixa minha irmã quieta caralho!

- Deixa de fogo no cu porra. - ela o olhou - Tu passa esse pau aí até no vento e ela não pode dar uma sentada?

- Amanda! - Luana falou já com a mão na barriga de tanto rir.

- Vamos meninas, um boy do asfalto porque os daqui são mais rodado que prato de microondas. - falou nos puxando.

- Eu vou matar essa porra, tô brincando não. - ouvi Gui falar antes de nós afastarmos.

   Fomos direto pro bar, pedi um copão de vodka com energético e fomos dançar, uma roçava na outra, admito que se não fosse pelas duas eu não seria do jeito que sou hoje, elas como os meninos me ajudaram muito e brigaram muito por minha causa, não é atoa que ambas são madrinhas do Lorenzo.

- Vai minha piranha favorita! - Amanda falou segurando a cintura da Luana enquanto ela rebolava - Assim que a mamãe gosta!

- Sua vez bebê. - Luana me chamou com o dedo - Rebola pra mim safada.

   Parei em sua frente e ri, joguei meu cabelo pro lado descendo devagar e quando subi comecei a rebolar roçando nela que dava alguns tapas em minha bunda, eu era pequena e não tinha tanto corpo como elas, mas era gostosa igual.

   Fomos pro camarote depois de tanto os vapores virem reclamar que iam morrer porque o Guilherme estava dando ataque lá em cima, bebemos mais um pouco, joguei um jogo lá com o Orelha e vi as meninas encarando muito a Rebeca que estava pendurada no meu irmão.

- Bora safadas. - me aproximei parando de frente pra elas e joguei a raba pro alto.

- TA APARECENDO TUDO PORRA! - Guilherme gritou e o encarei.

- Se fuder hoje, já foi? - perguntei e ele me encarou com raiva.

- Ainda não, mas vai daqui a pouco. - a Rebeca falou sorrindo e ele continuava me encarando com raiva.

- Sou essas daí não Guilherme, eu estou de cueca. - levantei o vestido até a cintura e depois abaixei.

- Aly, não provoca, ele se drogou. - Charuto falou se aproximando e me afastei dele.

DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora