Uma menina, dois caras, uma sentença. Alyssa tem uma perigosa escolha nas mãos, escolher entre Rafael pai do seu filho, o cara que seria o amor para o resto da sua vida ou Henry mais conhecido como Chuck perigoso, ousado e dono do morro do livrament...
Deixei o Lorenzo na tia Lore e fui pra escola, o carro era todo de vidro fumê, estacionei em uma vaga e quando sai ouvi um grito histérico me virei vendo a Karen e ela me encarou confusa, peguei minha mochila, travei o carro e acenei para quem falava comigo.
Meus pais morreram eu era bem pequeno, eu tinha tudo pra ser um garoto revoltado sabe? Mas preferi ajudar, meu pai era o antigo dono daqui que o Terror matou, minha mãe era uma das amantes dele e pelo o que ela me falava ele nunca quis saber de mim.
Trombava direto com ele no morro quando eu ia ou chegava da escola, quando ia brincar ou comprar alguma coisa ele sempre me ignorou e eu sempre ignorei ele, quando o Chuck assumiu eu queria ser como ele, não como o dono da porra toda, mas sim o respeito que ele tem de geral.
Ninguém sabe que eu era filho dele, nem mesmo a minha tia que quando soube que o Chuck ia me adotar só faltou pedir dinheiro. Ele e a Aly acreditam em mim, então vou fazer de tudo para dar orgulho para eles, vou virar doutor também e proteger eles sempre.
- Por que tu tá com o carro do Chuck? - Karen puxou meu braço quando ia entrar na escola - Responde garoto!
- Ele deixou comigo, qual o problema? - perguntei e ela me olhou confusa.
- Onde ele tá? - perguntou.
- Deixei se der vapor já tem um tempo Karen . - falei - Soube que ele me adotou não?
- Não. - respondeu e a olhei.
- Então tá sabendo agora que eu sou o irmão dele. - falei e ela me olhava irritada - Sei dele não e mesmo se soubesse não falaria, teu lance com ele não me interessa.
- Tu me respeita que sou tua cunhada! - falou e neguei.
- Tá longe de ser. - falei e entrei ignorando ela.
Espero que ela não tente nada contra a Aly, torço pra esse lance deles ficar as escondidas por um bom tempo. Entrei na minha sala indo pro meu lugar, algumas pessoas entravam e logo o sinal bateu, o professor ficou na porta esperando os outros alunos e depois entrou.
- Bom dia, vou passar um trabalho em grupo. - falou e começou aquele falatório - Cada grupo com quatro alunos.
- Qual foi Menor, faço contigo! - um garoto que já comprou pó comigo falou.
- Em algum momento falei que seria vocês que iriam escolher? - o professor falou me fazendo rir.
Ele separou os grupos e fiquei em um que daria tudo pra fazer sozinho, eu era o único garoto do grupo, uma era a irmã da Rebeca, só sabia disso, não conversava com ninguém dali. Ele passou dever, explicou a matéria e deu um tempo para os grupos conversarem sobre o trabalho, adivinhem qual era o assunto? Se falou homens acertou.
- Vão ficar aí falando ou vamos falar sobre o trabalho? - perguntei e elas me olharam - Preciso de notas boas.
- Tu é cria do Chuck, só ameaçar que te passam. - a Helen falou, ela é a irmã da Rebeca.
- Não é porque sou cria que vou sair ameaçando os outros. - falei e ela cruzou os braços.
- Não sei nada da matéria dele. - falou e a amiga dela a olhou.
- Claro que não, só sabe falar de macho. - falou e comecei a rir.
- Ganhou ponto comigo. - falei fazendo toque com ela - Jordan e tu?
- Camila. - sorriu.
- Eu sou a Cíntia. - a outra falou colocando um chiclete na boca.
- O trabalho é pra ser apresentado semana que vem. - o professor falou.
- Vacilo pô, só uma semana? - um garoto reclamou.
- Sei muito bem que vão fazer um dia antes da entrega. - falou pegando as coisas - Então não adianta dar mais tempo.
- Vacilo! - outro falou alto.
Peguei o rádio diminuindo o volume e fiquei ligado se estava acontecendo algo e ouvi o Charuto perguntar se podia liberar alguém pra ver o cara que a Aly e os amigos operaram ontem, como a outra professora ainda não tinha entrado eu resolvi responder.
- Alyssa falou que não pode receber visitas. - respondi e ouvi uns resmungos femininos.
- Já tô ligado, tu tá em aula não? - Orelha perguntou.
- Tá sem professor. - respondi.
- Que porra em, fala pro Chuck te botar lá no dos meninos que é particular. - Rato falou e ri - Vai catar o que fazer Jordan!
Ignorei o que eles começa a conversar e fiquei jogando, vi a foto que tirei com o Lorenzo antes da gente sair de casa e resolvi postar.
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curtida por acastro e outras 599 pessoas
@jordan.lacerda:pega essa dupla 😴👊
@castrort:tu cuida direito dele se não tá fudido
@luadias: seja bem vindo na família ❤️
@lxcerdx:meus crias 🖤👊
@lucisantos:seu irmão? ❤️
@antunescamila: acho que tô apaixonada ❤️
(imaginem o Jordan e o Lorenzo)
Olhei para ela depois de ler seu comentário e ela sorria pra mim, como ia ter palestra de não sei o que quem não fosse assistir estaria liberado, então fui pra casa, tomei banho, coloquei uma roupa e fui pra enfermaria, Chaminé estava lá conversando com o Chuck e acenei.
- Não tinha que tá na escola? - Chuck perguntou e passei o elástico no cabelo prendendo a juba - Tá aqui porque?
- Palestra, fui liberado. - falei pegando o que precisava pro curativo - Alyssa não quer ninguém visitando ele.
- To ligado. - falou.
Eles saíram dali e comecei a troca de curativos dos soldados, quando terminei fui pro sub do Dado que ainda estava desacordado, acho que dei muito sedativo pra ele, comecei pelo curativo do ombro e quando estava finalizando o da cabeça vi seus olhos arregalados para mim, lógico que levei um susto e comecei a gritar.
- Meu coração filho da puta! - falei com a mão no peito e peguei meu rádio - Rato Alyssa já chegou?
- Tamos almoçando, o que ta pegando aí? - perguntou.
- O cara acordou me dando um puta susto. - falei vendo que o mesmo me olhava assustado - Ele está assustado.
- Marca dez. - falou.
- Fala aí, sou o Jordan, tô cuidando de você. - falei e ele continuava me olhar - Consegue falar alguma coisa?
Ele até tentou abrir a boca, mas não conseguiu falar. Na hora eu fiquei um pouco assustado, mas a Aly já tinha falado comigo sobre isso, dizendo que dependendo da força de vontade da pessoa ela pode voltar aos poucos a fazer o que fazia antes. O tranquilizei já que ele começou a chorar.
