Alyssa Pov
Era bom estar de volta, apertei bastante eles, abracei até o Chuck que me olhou um pouco surpreso, soube que o filho dele nasceu semana passada, ia falar algo, mas ouvi o choro da Dê assim que o Chaminé pegou ela.
- Ela gostou de você. - Dado falou - Esse choro é de fome.
- Ela mama muito? - Chuck perguntou - Ricardo mama de minuto em minuto praticamente.
- É de uma em uma hora agora. - Dado respondeu - Vou falar, eu sei a dor que elas sentem quando o bebê mama.
- Por que? - Charuto e o Orelha já estavam rindo.
- Fui pegar ela pra Alyssa um dia, a bicha agarrou no meu peito e ficou sugando vento. - falou, esse dia foi hilário, ele gritando por socorro - Parecia que ia arrancar meu mamilo com os dentes que nem tem.
- Isso é pra vocês pararem de zoar quando reclamamos de dor. - falei e peguei a Dê do colo do Chaminé e me sentei no sofá dando de mamar pra ela - Rafa vai lá em cima acordar os meninos e Guilherme, liga pra minha mãe e as meninas, estou com saudades.
- Elas estão qui não. - falou e o encarei.
- Onde elas estão? - perguntei.
- Lá em casa com a Karen. - Chuck falou e encarei ele surpresa.
- Tudo bem. - falei sem entender nada.
- Mama devagar se não engasga. - Dado falou sentando do meu lado e ajeitando meu peito na boca da Dê - Meu dedo filha da puta!
Eles ficaram ali fazendo várias perguntas enquanto eu amamentava minha pequena e fizeram a festa quando os meninos desceram, Du agarrou o Gui pra nunca mais soltar. Falaram sobre como foi ficar lá, sobre os parques e sobre as praias, Dado levou eles em tudo, era eu, três crianças e um bebê.
- Mamãe, da ela. - Du falou sentando do meu outro lado - Olha Gui como minha irmãzinha é linda.
Gui me olhou sorrindo fraco, coloquei a Dê pra arrotar e dei para ele segurar, ele e o Lorenzo aprenderam rapidinho a cuidar dela. Todos ficaram impressionados de como os meus pequenos estavam se comportando como homenzinhos.
- Vou pedir uma quentinha. - Bubu falou e assentimos.
- Eu preciso ir. - Rafa falou pegando o Lorenzo no colo - Papai amanhã volta aqui pra levar você e o Du pra praia.
- Ta bom. - falou abraçando o pai - Pai Dan pode ir também?
- Vai poder? - Rafa olhou pra ele.
- Claro, pai Dan vai. - Dado sorriu - Continuo de férias, só vim por ordem na casa.
- Passo aqui as oito. - falou e assenti.
- Obrigada pela carona. - falei alto e ele acenou.
Du deu a pequena para o Enzo e os deixei ali nos sofá, já que todos estavam babando a pequena resolvi separar os pratos para o almoço, Bubu veio me abraçar e falou que estava feliz em ver que em pouco tempo mudei o Dado.
Na hora do almoço coloquei a Dê deitada no sofá com as almofadas no chão para proteger caso ela caísse e nos sentamos no chão mesmo pra comer e ouvia as perguntas de como o Dado se virou em Miami, ele não ia falar de negócios na frente dos meninos, então falou das merdas que fazíamos.
Mandei mensagens para a Lua dizendo que estava de volta e que queria ver todas, mas a única resposta que tive foi "Voltamos sábado, Karen precisa de nós", na hora eu já soltei o celular e liguei o foda-se, não sei o que aconteceu pra ter essa aproximação delas, mas quero essa nova relação delas longe de mim.
- Posso pegar ela? - Chuck me despertou dos pensamentos - Sem maldade, já conversei com o Dado.
- Pode, claro. - falei e o vi pegando a Débora no colo - Parabéns pelo Ricardo.
- Valeu. - falou sorrindo e olhando para a Dê com admiração - Ela é você todinha.
- Eu sei disso, seria injusto ela não se parecer nada comigo. - falei e ele riu baixo - Como está sendo cuidar de um bebê?
- Estranho, mas ta indo. - falou me fazendo rir.
- Bora Chuck. - Dado falou e me abraçou - Vou terminar de resolver as coisas e volto pra gente descansar.
- Ta bom. - falei antes de dar um beijo nele - Se cuida e já sabe que se ela começar a chorar vou te perturbar.
- Vou chegar antes disso. - me deu outro beijo e pegou a Dê do Chuck - Papai te ama, chora não.
Saíram e fui pro quarto com as minhas crianças, os dois pularam na minha cama e coloquei a Dê entre a gente, liguei a tv e ficamos ali vendo filme até dormir.
Rato Pov
Bateu uma neurose na hora que ouvi o Du chamar a Alyssa de mãe, Dado passou todas as cordenadas, falou como queria os ataques e a defensiva. Ele ta mudadão, não é mais aquele Dado que parecia estar pouco se fodendo pro mundo, prestei atenção em tudo já que eu iria comandar a missão e depois ficamos ali só jogando papo fora.
- Vem cá, as minas lá são gatas mesmo? - Bubu perguntou.
- Sei não. - respondeu sério.
- Tu nem deu uma conferida? - perguntou e o Dado encarou ele.
- A gente tinha uma vizinha que sempre jogava. - falou e olhei desconfiado pra ele - Um dia eu cheguei nos pivetes falei que ia passar o dia inteiro no parque favorito deles.
- Em troca? - Orelha perguntou.
- Em troca eles me ajudavam a fazer aquela capeta sair de cima. - falou começando a rir - Antes de eu dar a ideia eles já estavam lá na frente da casa dela jogando as fraldas sujas da Débora.
- Olha ele trazendo os muleques pro lado negro. - Chaminé ria.
- Alyssa reclamou não? - perguntei.
- Não, falou que faria pior. - falou sorrindo - Quando tiverem essa oportunidade aproveitem, foi bom ter um tempo em família.
Quando ele falou isso comecei a pensar em tirar um tempo, precisa nem ser na disney, pode ser em qualquer canto, mas tirar um tempo pra mim e pra minha mulher. Mandei mensagem avisando que a Aly tinha voltado e ela respondeu que já sabia.
Não gostei nem um pouco da aproximação delas com a Karen, não bate, não depois de tudo que essa filha da puta fez contra a minha irmã, eu já mandei abrir o olho, agora eu não falo mais nada, me surpreende a Amanda defender com unhas e dentes agora.
- Qual foi cunhado? - Dado perguntou baixo só pra mim.
- Nada não, fala ai como está sendo essa vida de pai? - perguntei e ele sorriu.
- Bom pra caralho. - falou e me olhou - Melhor coisa que rolou comigo.
- Fico feliz por você. - falei sincero e ele chegou mais perto.
- Quando a guerra acabar vai ter festa. - falou e não entendi nada - Casamos lá pouco depois da Dê nascer e resolvemos comemorar aqui.
- Ta brincando né? - perguntei surpreso e ele negou.
- Ela agora ta no meu nome de vez. - falou ainda baixo - E tô vendo uma parada ai pra tu e o Lc.
- Que parada? - perguntei curioso, não me conta as paradas pela metade que piro - Fala ai.
- A liberdade de vocês. - falou sério e me ajeitei virando minha cadeira de frente pra ele - Tô vendo pra vocês, porque é família.
- Quem mais ta nessa? - perguntei.
- Rafael está correndo atrás com o pai. - falou e neguei rindo - Fica aqui, depois desenrolo o Bubu e os muleques.
- E o Chuck? - perguntei.
- Ele é outro papo. - falou e assenti - Estão pedindo muito por ele.
- E o Chaminé? - perguntei.
- O pai dele que ta vendo isso. -falou e assenti - To vendo o de vocês primeiro, pra poder tirarem umas férias também.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Destino
Teen FictionUma menina, dois caras, uma sentença. Alyssa tem uma perigosa escolha nas mãos, escolher entre Rafael pai do seu filho, o cara que seria o amor para o resto da sua vida ou Henry mais conhecido como Chuck perigoso, ousado e dono do morro do livrament...