Hoje o clima estava pesado na barreira, os muleques não falavam nada, parecia que estavam com algum problema comigo, já meti a cara de mal, fiquei marrento e foi ai mesmo que o cu deles trancou.
O movimento estava de boa, só morador e eles ficavam putos que todos que passavam ali falavam comigo, Rebeca passou com a Thayla e a Karen que estava com uma barriga enorme, vou falar, acho que ele nunca parou de pegar a Karen, só fazia cena.
- Oi Rato. - Rebeca falou e a encarei - Tu não foi lá no Chuck.
- Não conseguimos te achar, nem a sua mãe ou o Jordan. - Karen falou e a encarei também - Eu e o Chuck tinhamos uma coisa pra falar contigo.
- Tava ocupadão hoje. - falei e elas me olharam desconfiadas - Viram meu insta não?
- Tu ainda tem? - Rebeca perguntou confusa - Tu nem posta nada.
- Postei hoje, depois vê lá. - falei e elas concordaram.
- Passa lá em casa daqui a pouco. - Karen falou - Vou pedir pro Chuck te liberar.
- Karen eu quero papo com ele não, nem contigo. - falei e ela me encarou surpresa - To falando porque minha mãe me deu educação, mas de vocês quero distância.
- Quem tu é pra falar assim com a mulher do chefe porra? - um dos protegidos da Karen e do Chuck falou me encarando.
- Vai me matar? - perguntei tirando o apoio da fuzil e a joguei no chão assim como a minha glock e me virei - Mata agora, porque tu é covarde e só pega pelas costas.
- Para com isso Rato! - Rebeca falou assustada - Tu é um dos donos daqui!
- Deixei de ser no dia que o Chuck vacilou com a minha família. - falei me virando de novo - Só continuo aqui porque fui nascido e criado, também pela minha mãe e a minha mulher, só.
- Chuck sente sua falta. - Karen falou e dei de ombros.
- Eu não sinto, quero que ele se foda. - falei e o garoto me deu um soco - Bate de novo.
Antes que ele pudesse vir pra cima eu meti dois retão no nariz dele que caiu na hora, fui pra cima e só meti ali, foda-se se o nariz dele já tinha quebrado.
Ele conseguiu virar e me deu uma coronhada na cabeça, quando ele ia me dar um tiro peguei minha glock e meti um logo na testa.
Ouvi barulhos de motos e me levantei tirando a camisa e com a parte de dentro limpei meu rosto que estava todo sujo de sangue, vi que o Chuck olhava pro cara no chão e olhei pros outros
- Mais alguém quer me matar? - perguntei balançando minha glock - A hora de tentar é agora!
- Meu Deus. - a Karen falou assustada e começando a chorar - Você matou ele.
- Mano vem comigo! - Orelha falou e neguei.
- Vou continuar aqui, meu horário é até seis da manhã. - falei e peguei minha bebê do chão - Pega uma camisa lá em casa, por favor.
- Rato, por favor, vai com ele. - Rebeca pediu e a encarei.
- Tu é minha mulher por acaso? - perguntei e ela negou - Então não se mete, porque se nem a minha mulher faz isso, por que tu tem que fazer?
- Caralho cara, tu precisa relaxar. - Charuto falou.
- Tive um dia maravilhoso pra um pau no cu desse vir querer tirar onda com a minha cara! - falei apontando pro corpo no chão - Posso não ser mais o sub, mas posso matar a vontade que depois eu aguento as consequências.
- Tem consequência nenhuma não, tu pode. - Chuck falou olhando pro corpo do cara - Ele era de confiança, mas ninguém mexe com o meu irmão.
- Tu deixou de ser meu irmão a muito tempo. - falei olhando para ele que me encarou.
- Circulando, circulando! - Charuto falou e olhou pra um muleque que estava ali - Limpa essa porra aqui.
Um carro parou perto da barreira e nos viramos pra ele, o motorista estava nos olhando assustado e fiz sinal pra descer, ele fez com o cu na mão e levantou os braços.
- Tu quer o que aqui? - perguntei e ele olhou pro corpo assustado.
- É MEU, QUER DIZER NOSSO! - Amanda gritou correndo com a Luana e o Jordan - Vamos moço, perdoa eles.
- Vão pra onde? - perguntei preocupado.
- Hospital, o Du caiu da escada. - Luana falou e por um momento tudo parou - Andressa está levando eles.
- Me avisa se precisar de dinheiro. - falei e Amanda me encarou.
- Até parece que ele vai deixar tu gastar seu dinheiro suado. - falou e o Jordan empurrou as duas.
- Bora logo antes que a Aly tenha um ataque. - falou e entraram no carro.
- Orelha vai lá em casa vê a minha mãe. - pedi e ele me olhou.
- Vamos todo mundo. - Chuck falou e olhou pro B2 ao lado dele - Fica ai no lugar do Rato, te dou um extra.
- Pode deixar patrão. - falou animado e me olhou - Que não tenha acontecido nada de ruim com o teu muleque.
- Valeu B2. - falei e subi na minha moto indo pra casa.
Antes de abrir o portão vi que as meninas também estavam aqui e neguei com a cabeça, na casa do meu irmão elas não entram, Charuto foi o primeiro a entrar e o Orelha entrou logo depois, Chuck pegou a mão da Karen e entrou.
- Com todo respeito, quero ela aqui não. - falei encarando o Chuck.
- Ela é minha fiel Rato. - falou e neguei - Entra Karen, quem manda nessa porra sou eu!
O encarei com raiva e logo ela entrou com as meninas logo atrás, bati o portão com força e quando cheguei na sala minha mãe as encarava sem reação e quando viu Chuck se aproximar da Karen negou.
- Estou arrumando minhas coisas. - falou me olhando - Vou esperar eles chegarem pra ir pra Rocinha.
- O que aconteceu? - perguntei e ela soltou uma risada.
- Estavam subindo a escada, o Lorenzo tropeçou e o Dado tentou pegar ele pelo braço, mas ele esbarrou no Du que acabou caindo. - falou e senti o olhar do Chuck em mim - Pelo o que a Aly falou ele quebrou o braço, e cortou o supercílio.
- Menos mal. - falei e o Orelha começou a rir.
- Fico imaginando a cena, a Alyssa rindo e o Dado tentando fazer alguma coisa. - falou e ri negando.
- Tem que ver ta, eles obedecem o Dado direitinho e olha que ele nem fala nada. - falei e minha mãe concordou.
- Alyssa está na Rocinha? - ouvi a voz do Chuck - Quando que ela voltou?
- Ela sempre esteve lá. - minha mãe falou, sei que com ela o Chuck não vai tentar nada - A melhor escolha que ela fez foi ter ido com o Dado pra Rocinha, lá ela e os meus meninos estão seguros.
- Ela estava na rocinha o tempo todo? - perguntou com raiva - E eu procurando ela igual um doído!
- Vai fazer escândalo na frente da sua mulher? - perguntei e ele olhou pra Karen que estava furiosa.
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Destino
Teen FictionUma menina, dois caras, uma sentença. Alyssa tem uma perigosa escolha nas mãos, escolher entre Rafael pai do seu filho, o cara que seria o amor para o resto da sua vida ou Henry mais conhecido como Chuck perigoso, ousado e dono do morro do livrament...