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   Minha mãe ficou perguntando tudo pra tia Angela, como funcionava aqui, como era a nova rotina dos meninos, os esquemas, a comida, os horários, literalmente tudo e falou que um dia sim ou não ela mesma viria aqui me ajudar.

   As meninas foram pra piscina e fiquei na cadeira conversando com elas enquanto mexia no meu celular e vi que o Chuck tinha postado uma foto com a Karen agradecendo por ser mulher dele e pelo bebê, revirei meus olhos e sai do aplicativo bloqueando meu celular.

- Venham comer. - ouvi a voz da minha mãe.

- Vou ligar para a Andressa. - Angela falou e assenti.

   Entrei junto com elas enquanto as meninas se secavam e vi o Dado entrar com uma carinha de confuso, logo atrás os meninos e o Rafael com o Lorenzo no colo, o encarei confusa e me sentei no sofá esperando alguém falar algo.

- Vamos lá pro quarto. - Dado pediu e subi com ele - Ele veio me procurar porque o Rato contou que estamos juntos.

- Ele contou que é policial? - perguntei e ele assentiu - Eu ia te contar, mas eu precisava de um tempo.

- Tudo bem Aly. - falou me olhando - Ele veio oferecer ajuda.

- Por que? - perguntei.

- Não precisa ficar preocupada. - falou e deitei a cabeça pro lado - Seu pai está ameaçando atacar o Chuck, Coringa o Chaminé e ele ofereceu ajuda.

- Ninguém pode saber que ele é policial Dado. - falei me ajeitando - Vão matar ele!

- Vão matar por ajudar? - perguntou - Fica calma, daqui ninguém vai saber.

- Obrigada. - falei e ele sorriu.

- Vamos almoçar agora que depois vamos conhecer a casa nova da tua mãe. - falou e sorri animada - Os caras gostaram, falta saber o que minha sogra vai achar.

- Vamos. - falei me levantando.

   Me abraçou por trás e descemos, falei direito com o Rafa que ouvia o Du contar como ele quebrou o braço e almoçamos todos juntos, pelo o que o Dado falou a casa é duas depois da dele, da pra ir andando.

   As meninas arrumaram a cozinha e troquei de roupa, eles pegaram as coisas e Dado pegou minha mão antes de sairmos de casa, seria a primeira vez que todos iriam me ver e conhecer a fiel do Dado.

   Orelha e o Charuto fizeram o caminho zoando o Gui por ter que aturar eles na mesma casa, Amanda falava que eles teriam que aturar elas de tpm e assim foi. As pessoas me olhavam com curiosidade.

- Sua nova casa sogra. - Dado falou apontando pra casa enquanto me abraçava por trás - Toma aqui a chave.

- Obrigada garoto. - falou corada e mandei beijo pra ela.

   Esperamos ela entrar primeiro junto com o povo, Dado ficou ali no portão conversando com o Lucas e fiquei ali porque o assunto era os meninos, Du e Lorenzo brigaram, já vi que vai os dois ficar de castigo.

   As pessoas que passavam nos olhavam e as que estavam por ali ficavam com os olhos cravados nas mãos do Dado em minha barriga, eu até tentei ignorar, mas rodei pelo lugar e vi uma garota nos olhando feliz.

- Ela que era a moça que você ficava? - perguntei pro Dado que parou o carinho na minha barriga.

- Onde Aly? - perguntou olhando envolta e olhou para ela - Essa mesma.

- Qual o nome dela? - perguntei.

- Vitória. - falou e o Lucas me encarou confuso.

- Ei, Vitória! - a chamei alto fazendo-a me olhar assustada - Vem aqui.

- Oi. - falou tímida ao se aproximar - Oi Lucas, oi Dan.

- Sou a Alyssa, namorada do Daniel. - falei sorrindo - Ele me falou muito bem de você.

- Falou? - perguntou sorrindo.

- Falou e seu pai, está melhor? - perguntei e ela olhou pro Dado surpresa.

- Está melhorando. - falou voltando a me olhar - Os médicos estão animados com a recuperação dele.

- Fico feliz. - falei e o Dado intercalava o olhar entre nós duas.

- Mamãe aqui também tem piscina, posso? - Lorenzo perguntou e a Vitória encarou ele assustada antes de voltar a olhar pro Dado.

- Precisamos conversar. - Dado falou e o Lorenzo o olhou preocupado.

- Não foi eu que comecei, tio Lucas viu. - falou cruzando os braços e o Lucas riu.

- Vamos entrar. - Dado falou - Foi bom te ver Vitória, melhoras lá pro seu velho.

- Obrigada Daniel. - falou e entramos.

- Acho que ela ainda gosta de você. - falei e ele negou - Gosta Dan, eu sei das coisas.

- Esquece isso. - me deu um selinho e viu a Lua passando protetor no Du - Eduardo vem aqui.

- Eu não fiz nada. - falou e Dado deu de ombros.

- Bora, quero os dois de cara pra parede. - falou guiando eles pra sombra e colocou cada um em uma parede - Podem fazer o que quiserem, mas fiquem aí pensando no que fizeram que depois o tio vem conversar.

- Ele não pode fazer isso. - Rafa falou pra mim e o encarei.

- Pode sim, ele me ajuda a criar. - falei e ele me olhou surpreso - Sem falar que foi a primeira briga deles depois de um mês.

- Eu não bato, eu ensino na base da conversa. - Dado falou pro Rafa - Eles não são meus filhos, não tenho o direito de bater.

- No Eduardo tu tem. - Gui falou e minha mãe concordou.

- Não preciso disso. - falou e olhei prós meninos que estavam quietos - Cinco minutos.

- Tem baile hoje né? - Orelha perguntou.

- Tem, cês vão? - Dado perguntou.

- Cê não vai não? - Charuto o olhou.

- Estava indo não. - deu de ombros e ri.

- Como eu não podia ir e estava com muitos enjôos ele resolveu ficar junto comigo. - falei abraçando o Dado que riu sem graça - Se quiser ir com eles, tem problema não.

- Se você for comigo. - falou e neguei - Geral já sabe, o que tem?

- E vou deixar os meninos com quem? - perguntei.

- Dona Lorena está aí pra isso. - Gui falou e o Dado riu.

- Fechou. - falei e olhei pro Rafa - Quer ir também?

- Ex e atual no mesmo lugar? - ele zoou rindo.

- Tem problema não filho, tu tem uma história com ela. - Dado falou, eu fico boba com a maturidade dele - Só não fica de gracinha que aí é outro papo.

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