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Alyssa Pov

   Continuei no colo do Dado por um tempinho, minha coca já tinha até acabado. Sentia os olhares em cima da gente e confesso que os comentários da Karen sobre a minha pessoa estava começando a me irritar, mas pelo o que percebi o Chaminé estava dando uma prensa no Chuck.

   Balancei minha latinha e o Orelha veio com uma garrafinha d'água me entregando, dei um sorriso fiquei ali focada no pescoço do Dado, ele usa um perfume que me hipnotiza, dei uma mordida e ele colocou as mãos por debaixo da blusa e ficou passando a ponta dos dedos.

- CARALHO! - Amanda gritou e a atenção foi toda para a rodinha, Lua e a Dressa tinham aberto o espaguete e balançavam a raba - Bora Aly.

- Se eu fizer isso está riscado minha filha nascer na hora. - falei e ouvi a risada gostosa do Dado - Prefiro não arriscar Mandinha.

- Concordo. - ela riu.

   Começou a tocar Brota na Penha do Livinho e comecei a rebolar de leve no colo do Dado que chegou a se ajeitar. Segurei em seu ombro me ajeitando e senti seu olhar em mim, ele estava ficando levemente vermelho o que me deixou sem graça.

- Quer ir dançar? - perguntou segurando em minha cintura.

- Com você. - falei e ele sorriu.

- Chaminé tudo acertado? - perguntou e olhei pro Chaminé que riu baixo.

- Vai lá aproveitar sua mulher. - falou e me levantei puxando o Dado pra rodinha.

   Geral parou pra olhar, começou a tocar Foi até bom te encontrar e empinei sarrando com gosto no Dado que segurou em minha cintura, fui rebolando sentindo ele me acompanhar, quando levantei o rosto vi a cara de assustado do meu irmão e logo a Lua parou na frente dele também sarrando.

- Pode vir aqui Charuto, foge não. - Amanda o puxou jogando a raba pra ele e comecei a rir.

   Rodinha formada e acabou, Lucas se juntou com a Dressa e o Orelha ficou olhando os casais e parou na frente da Amanda falando que ela tinha roubado o homem dele, então ele começou a dançar deixando a Amanda sarrar nele e o Charuto entrou na onda, eu apoio esse trio aí.

   Parei de dançar pra comer e beber alguma coisa, Dado continuou na rodinha e a Karen logo veio junto com as cruz credo das amigas, Vitória estava entre elas. Comi na minha e me apoiei na parede que tinha ali vendo elas devorarem as comidas.

- Sabe Vitória, ela até tentou algo com o meu homem, mas foi jogada pra escanteio logo. - Karen falou fazendo elas rirem, a Vitória ria pra acompanhar, porque a cara dela era de tédio - Daqui a pouco o Dado também dá um pé na bunda dela e volta pra tu, super apoio cês dois.

- Ele está feliz com a Aly e eu super apoio eles. - ela falou me olhando e parei de comer - O sonho dele era ser pai, ela está realizando o sonho dele e se os dois estão felizes eu também estou.

- Tu não sente falta dele? - a Rebeca perguntou.

- Como falei, ele está feliz. - falou e não elas me olharam rindo - Respeitem a Alyssa, ela é a patroa.

- Ela não se dá ao respeito, porque devemos respeitar? - Karen perguntou e sai dali esbarrando na Thayla sem querer.

- Olha por onde anda puta. - falou e me virei dando uma tapa em cheio na cara dela.

- Você não está no Livramento não Thayla. - falei, o tapa chamou atenção do pessoal do camarote - Nem vocês Rebeca e Karen.

- Tá maluca de bater nela? - Karen me encarou.

- Fique na sua por causa do seu filho. - falei e senti me puxaram com cuidado pra trás.

- Quero treta no meu morro não! - Dado falou irritado - Principalmente com a minha mulher!

- Ela que começou trombando em mim. - Thayla falou.

- Não perguntei, cês nem tinham que tá aqui. - falou segurei seu braço - Lá cês fazem o que quiser, aqui não, se não podem respeitar a mulher do patrão podem meter o pé.

- Qual foi, tá expulsando minha mulher? - Chuck perguntou se aproximando e neguei.

- Passei a porra da noite toda ouvindo tua mulher falar merda da minha. - o encarou - Agora não vou deixar elas crescerem, eu cuido dos meus.

- Ninguém tá crescendo aqui não Dado. - Rebeca falou - Tua mulher que é estressadinha.

- Estressadinha vai ser minha mão na tua cara! - falei e ela colocou as mãos na cintura.

- Vem, dúvido que consiga. - falou e o Dado deu um tapa que fez ela cambalear.

- Tá maluca filha da puta? - perguntou e o encarei um pouco assustada - Chuck com todo respeito pega a tua mulher e as amigas dela e mete o pé.

- Dúvido que eu meta o pé. - falou pegando um rádio - Qual foi B2, vem pegar as minas aqui e leva pra casa.

- Eu vou ficar. - Karen cruzou os braços.

- Dado vamos embora. - pedi e ele se virou me olhando.

- Sentindo alguma coisa? - perguntou e neguei.

- Não vale a pena brigar por causa delas. - falei e ele pegou minha mão - Vem, vamos pra casa, terminar nossa noite lá.

- Bora Gang. - Gui falou alto.

   Metade do camarote saiu, Charuto foi na frente com a Amanda, o Orelha logo atrás com a fuzil pra cima, eu e o Dado, Gui e a Lua, atrás deles vinha o Lucas com a Dressa e os nossos seguranças. Deixamos eles em casa e depois fomos para a nossa.

- Seis da manhã é a troca de turno, se ninguém aparecer podem ir. - Dado falou - Eu vou tá acordado, qualquer coisa podem pegar as coisas lá no frizer.

- De boa chefe. - um deles falou.

- Ela representou chefe. - outro falou e ouvi a risada gostosa do Dado - Colocou aquelas mina lá no lugar direitinho.

- Ela é maneira. - Dado falou.

- Que mané maneira chefe, ela é foda! - outro falou rindo - Toma cuidado em, daqui a pouco ela tá lá na boca botando ordem.

- Ela é doutora. - falou animado - Iam querer ela como minha sub não.

- Ia sim chefe, Lc é firmeza mais tem muito filho da puta que monta nele. - falaram e ele se ajeitou - Tô falando isso pro nosso bem chefe.

- Vou resolver isso amanhã. - falou e entrou fechando o portão.

- Então a patroa está aprovada? - perguntei pulando em suas costas.

- Tu ouviu tudo né? - perguntou e assenti - Bora lá dormir.

- Não quero dormir. - falei e voltei pro chão - Quero dar um passo a mais nisso que estamos tendo.

Olá, estão gostando do rumo que o livro está tomando???

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