» 63 «

440 27 2
                                    

   Peguei a mão dele indo em direção a piscina e sentia seus olhos em mim, estava nervosa. Tirei meu tênis e logo em seguida minha roupa ficando de calcinha e sutiã, sentia os olhos dele percorrer pelo meu corpo, me virei tirando o sutiã jogando em cima da mesa e mergulhei.

   Quando voltei para a superfície ele estava lá parado com um sorriso bobo, voltou a realidade e tirou a roupa ficando de cueca, mergulhou vindo até mim e me encostou na borda, fez carinho em minha bochecha e passei meus braços pelo seu pescoço o abraçando.

- Me faça sua. - falei e ele jogou a cabeça para trás sorrindo.

   Me pegou no colo me fazendo entrelaçar minhas pernas em sua cintura e senti sua boca em meu seio. Ele sugava com vontade enquanto massageava o outro, gemi baixo em seu ouvido e mudou de peito me fazendo sorrir, puxei seu cabelo fazendo-o me olhar e o beijei.

   Deu impulso me colocando sentada na beirada e puxou minha calcinha, deu beijos em minha barriga fazendo carinho na mesma e abriu minha pernas devagar ficando entre elas, me olhou como se pedisse permissão e dei, ele passou a língua devagar e gemi quando ele começou a me chupar.

- Awn Dan. - gemi e ele me penetrou um dedo - Puta merda.

- Geme meu nome. - falou antes de voltar aos trabalhos e sorri.

- Isso Daniel. - falei tentando controlar meus gemidos.

   Alguns minutinhos depois ele parou me olhando com um sorriso fodido, bati no espaço ao meu lado e ele deu impulso se sentando, mergulhei de novo e me aproximei segurando na barra de sua boxer, ele negou jogando a cabeça pra trás e puxei vendo seu membro já duro.

- Wow. - falei sorrindo.

- Devo me preocupar? - perguntou e neguei.

- Fica quietinho. - falei começando a masturbá-lo.

   O tamanho era ideal assim como a grossura, comecei a chupar a cabecinha e ele me olhou com desejo, comecei a chupar arrancando gemidos altos dele, comecei a masturbar enquanto chupava e ele revirava os olhos, senti seu membro pulsando e aumentei os movimentos sentindo o primeiro jato.

   Ele respirou fundo tentando recuperar o fôlego e voltei a masturbá-lo, mas quem disse que o amigo desceu? Ele deu um mergulho e voltou a me encostar na borda, entrelacei minhas pernas em sua cintura e gemi em seu ouvindo sentindo-o me penetrar aos poucos.

- Como você é apertada. - falou beijando meu pescoço.

- Porra Daniel. - gemi arranhando suas costas.

   Ele começou a meter com vontade, ele apertava minha cintura com uma mão e a outra estava na borda. Gemi alto sentindo que estava prestes a gozar e ele me virou, me apoiei na borda deixando minha bunda empinada e ele me penetrou de vez e aumentou a velocidade me fazendo gozar.

   Depois disso ainda transamos na espreguiçadeira e na escada, no banho e terminamos na cama. Me joguei ao seu lado recuperando o fôlego e ele me puxou para deitar em seu peito, fiz o que queria e levantei a cabeça vendo-o sorrir de olhos fechados, ainda sinto algo pelo Chuck, mas o Dado está conseguindo mudar isso.

- Os muleques estão indo embora. - ele falou e ri - Olha o barulho das motos.

- Você precisa dormir. - falei e ele abriu os olhos.

- O importante é você descansar. - falou - Não se preocupa comigo.

- Claro que me preocupo. - falei e ele sorriu.

- Posso te falar uma coisa? - perguntou e assenti - Valeu a pena ter esperado esse tempo todo.

- Nem foi tudo isso. - falei e ele negou.

- Aly, o que fizemos foi amor. - falou e tenho certeza que fiquei corada - Nunca tinha feito isso antes, eu gostei.

- Eu também gostei. - confessei.

- Vale a pena brigar por ti. - falou me abraçando.

- Digo o mesmo. - falei me ajeitando em seu peito.

Dado Pov

   Era nove horas da manhã quando levantei, tomei um banho e me arrumei, hoje ninguém me estressa, Aly me proporcionou a melhor noite da minha vida. O que os muleques falaram ficou rondando minha cabeça e hoje eu iria resolver isso, não é só porque o Lucas teve aquela parada que podem subir nele.

   Preparei o café, peguei tudo o que ela comia e coloquei na bandeja, peguei o chocolate que ela sempre pedia e os meninos acabavam comendo e coloquei também, subi devagar e ela estava sentada ajeitando a coberta no corpo, ver o sorriso que ela deu não tem preço mano, vou casar com ela.

- Hoje você consegue comer. - apontei pro chocolate.

- Nem fala. - falou sorrindo - Vamos tomar café na cama?

- Vamos. - falei me sentando - Eu peguei essa pasta aqui.

- É geleia. - falou e dei de ombros.

- Só você come. - falei e ela riu.

   Tomamos café e levei as coisas pra cozinha enquanto ela tomava banho, peguei minhas coisas e fui no quarto perguntando se ela queria que eu a deixasse na mãe, concordou então me sentei na cama esperando, ela estava de calcinha e sutiã e pegou o creme hidratante depois de separar a roupa.

- Posso passar? - perguntei.

- Claro. - falou me entregando.

   Coloquei um pouco na mão esfregando e passei em sua barriga, já tinha visto ela fazer isso então acho que fiz certo, ela passou no resto do corpo e colocou a roupa, peguei sua mão e saímos de casa, os seguranças desse turno vieram atrás e dei um beijo nela antes de entrar na casa.

   Segui pra boca junto com os quatro e quando cheguei já vi o Orelha e Charuto ali vendendo e sendo observado pelos meus soldados, neguei rindo e fiquei toque com eles, entrei na minha sala e vi o Lucas e Rato fazendo a contabilidade, acenei e voltei pra deixá-los quietos.

- Tão indo bem? - perguntei pro Charuto.

- Seus crias estão putos que vendemos mais que eles. - falou zoando e ri.

- Tudo mentira. - um que estava junto com eles falou.

   Fiquei ali observando cada um, alguns pareciam nervosos. Vi a Aly passando com a Luana e a Amanda com os meninos e um carro parar, cruzei os braços olhando e o Orelha falou que era o Rafa, só relaxei quando ele desceu do carro, falou com a gente e colocou os meninos nas cadeirinhas.

- Entrego amanhã a noite. - falou um pouco alto e fiz positivo.

- Dressa falou que já está lá na barraquinha. - Aly falou e elas concordaram descendo.

- Indo conhecer o morro? - perguntei e ela riu vindo até mim.

- Na verdade vim falar com os teus homens. - falou e vi alguns caras olharem pra ela confusos - Chama todos aí.

- Vai por em ação o que eles falaram ontem? - perguntei.

- Só um aviso. - falou e a puxei par se apoiar em mim.

- Aí galera, brotem na boca que precisamos levar um lero. - falei no rádio e menos de três minutos estavam todos aqui - Patroa tem um recado.

- Fiquei sabendo que tem gente montando no Lc depois do que aconteceu com ele. - ela falou e já percebi uns caras fecharem a cara - Sei separar quem merece e quem não merece, então vou avisar logo na frente do Dado pra depois não ter problema.

- Manda. - falaram.

- Se eu souber de mais uma gracinha, eu mesma passo a pessoa. - falou séria e alguns riram - Acham que estou brincando?

- Sabem que o pai dela é o Terror né? - Charuto perguntou e a postura deles mudou - Ela por pouco não acertou uma bala na testa dele.

- Se alguém aqui se ferir e eu souber que é alemão, vou deixar morrer. - falou e a apertei em meus braços - Estão avisados, quero todo mundo andando na linha.

- Ouviram ela né? - perguntei e todos concordaram - Ela diferente de mim pegou até leve, então peguem a visão.

DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora