43 • Derian Arlin.

24.8K 2.1K 533
                                    

Rico Borelli reuniu-se no galpão juntamente com André e Petrus

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Rico Borelli reuniu-se no galpão juntamente com André e Petrus. Havia pedido para que os dois localizassem os homens que trabalhavam para seu pai na época em que ordenou a morte do Diablo. Buscava a verdade sobre àquele dia. Queria saber exatamente o que aconteceu e o por quê de Eloá e Kênia serem atingidas. Petrus compreendeu os motivos do irmão, até concordava em ir atrás da verdade, mas André não pensava dessa forma. Como sempre, para ele era mais fácil deixar esses assuntos enterrados.

— Aonde eles estão? — questionou ao adentrar no galpão e não encontrar ninguém além dos seus homens atuais.

André suspirou.

— Enterrados em algum lugar. Ela os matou, Rico. — informou. — Mas encontramos um sobrevivente. Talvez ela não tenha se lembrado dele e por isso o deixou escapar.

— E cadê ele?

— Tragam-no. — Petrus pediu para um dos homens.

Se movimentaram quando um dos homens de Rico, alto e rechonchudo, o trouxe. Rico o analisou dos pés à cabeça, soava apavorado com a presença de Borelli, as mãos tremendo e a testa suando. Pela aparência abatida devia estar na casa dos 50 anos.

— Nome.

O homem relutou em falar, acabando que levando um soco de um dos lobos que se mantinha à posto.

— Cabral, chefe. — balbuciou, cuspindo o sangue da boca. Rico caminhou até ele, ficando frente a frente.

— Quero saber o que aconteceu na noite em que o diablo foi morto. — proferiu calmamente. Rico apontou para as armas de seus homens. — Podemos ter uma conversa amigável ou difícil, a escolha é sua.

Cabral engoliu em seco, ainda tremendo.

— Falarei tudo o que quiser saber, senhor.

Petrus soltou uma risada, pensando no quão estúpido era o homem. Não se cansava nunca de testemunhar a queda de homens que se achavam poderosos. Era sempre naquela hora que eles revelavam os covardes que tinham dentro de si.

— Boa escolha... Agora me lembre qual foi a ordem que dei à vocês.

Cabral comprimiu os lábios, olhando de André para Rico.

— Que matássemos diablo e a esposa.

— E por que as filhas também foram atacadas? — questionou em um grunhido. A confusão no semblante de Cabral deixou Petrus desconfiado. Ele se colocou ao lado do irmão.

— Vocês receberam ordens de outra pessoa para machucá-las? Do Kovak, por exemplo.

Cabral negou de imediato, cada vez mais confuso com a acusação. Ele franziu o cenho, balançando a cabeça em negação.

— Eu me lembro daquela noite como se fosse hoje, chefe. Foi o dia em que decidi sumir. — contou entre um suspiro exausto. — Perdi meu primo naquele ataque. Demos o nosso melhor para varrer todos eles pra debaixo do tapete. Garanto ao senhor que não havia nenhuma mulher além da esposa do diablo e da mulher do seu pai. Só estavam as duas.

O Grande Rico Borelli. - I Onde histórias criam vida. Descubra agora