29 • Sequestro.

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Rico Borelli não temia seus inimigos, muito menos os que estavam bem próximos de obter o que almejavam

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Rico Borelli não temia seus inimigos, muito menos os que estavam bem próximos de obter o que almejavam. A noite ele havia ''arrumado'' uma forma de arrastar Kênia a um restaurante, a mesma relutou, e como sempre, partiu pra cima do homem. Ela era habilidosa em uma luta corporal, mesmo com o corpo dolorido, não se permitia recuar. O orgulho ferido lhe transformava, lhe tirava a sanidade e o controle.

Tomada pela raiva, Kênia fora capaz de desferir um soco em Rico, o acertando na boca, o golpe bruto e doloroso. O sangue escorreu pelo canto direito dos lábios, e quando ele sorriu sadicamente, ela avistou os dentes perfeitamente alinhados.

— Não devia ter feito isso. — sibilou enquanto tirava o excesso de sangue da boca.

Os dois estavam dentro da suíte, ele em seu terno preto e echarpe branca, e ela apenas de calcinha e sutiã. Se recusava a pôr o vestido que Rico mandou comprar especialmente para ela. Kênia respirava pesadamente, com dificuldade por conta de um soco acertado em seu peito durante a briga com Rico. Ela testava o autocontrole de todas as maneiras, e obviamente, acabava frustrada quando não surtia efeito algum. 

Ele era um inverno denso.

— Se não o quê? Vai me bater? Vem! Não vou me curvar perante ao rei. — desdenhou. Rico curvou os lábios num sorriso ladino.

— Não preciso tocar em você para fazer com que faça tudo o que quero. — informou. Ele colocou ambas as mãos nos bolsos internos da calças social. — Uma ligação e tudo o que importa pra você cai por terra. Não sobrará nada. Creio que já provei não estar pra brincadeiras, Kênia.

— O que me provou é que é um louco varrido! Um desgraçado! — o xingou, enraivecida. Rico aproximou-se dela, ficando a centímetros do seu corpo, fixando o olhar no dela. Levou a mão direita ao ombro, acariciando sua pele bronzeada.

— Ah, mia bella, você está tão ousada. Isso é sexy na maioria das vezes, mas nesse momento está sendo irritante. — balbuciou. Ele pôs o rosto entre o pescoço de Kênia, depositando um beijo cálido na pele nua, despertando uma erupção de sentimentos no seu interior. — Ponha aquele vestido, ou eu farei por você. 

Kênia o desafiou através do olhar. Ela sabia que precisava tê-lo na palma da mão, e para que isso acontecesse, teria de ceder aos seus desejos ridículos. Mas como aceitar ser subordinada de alguém que tanto queria ver morto? A raiva continuava pulsando em suas veias, impregnada em cada célula do seu corpo.

Afastou-se de Rico, rumando à cama onde o vestido estava. Ela o pegou pelas alças, o avaliando. Odiava vestidos.

— Tudo bem. Como quiser. — murmurou, astuta. Kênia o vestiu por cima, colocando pela cabeça, aos poucos e de maneira sensual ele foi caindo em seu corpo, dando uma imagem privilegiada a Rico. O homem engoliu em seco, negar que a maldita sabia como lhe tirar a sanidade seria idiotice. Virou-se lentamente para o homem, sorrindo de forma perversa. — Eu vou com o vestido...

O Grande Rico Borelli. - I Onde histórias criam vida. Descubra agora