42 • O beijo da morte.

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Acordou pela manhã após uma noite exaustiva

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Acordou pela manhã após uma noite exaustiva. Sua primeira reação ao encontrar Rico ao seu lado foi sorrir. Em um ato natural se colocou sobre ele e o beijou nos lábios, o acordando. O sono era leve e fácil de interromper. Estranhou encontrar uma Kênia tão sorridente, não deixou de ficar desconfiado com a mudança repentina.

— Bom dia!

— Bom dia...  Está animada. — analisou, ainda desconfiado.

Não demonstre amor. O amor vai te matar. — Rico lembrou-se da frase que costumava citar constantemente para todos os seus homens, principalmente para André e Petrus. Mas a vontade de permanecer ali, ao lado dela, durante todo dia só não era maior que as responsabilidades que precisava cumprir.

— Digamos que ando pensando em algumas coisinhas... Quando colocaremos nosso plano em ação?

Ele ergueu um lado de sobrancelhas, sorrindo satisfatoriamente com o desejo involuntário de acabar com Kai.

— Mais rápido que pensa, mia bella. Esse fim de semana será meu aniversário, é a oportunidade perfeita para ele me atacar.

— Você sabe que não haverá final feliz, não é? — indagou retoricamente. — Possivelmente um de nós morrerá.

Ele nunca havia mentido para alguém, porque não temia ninguém. A única vez que mentiu foi quando esteve com medo. E ele lembrava-se claramente do dia em que mentiu para ela, para a pessoa que o trazia tantos pesadelos durante a noite.

— Ninguém vai morrer, Kênia. — prometeu, sério. — Aliás, com exceção do Kai. Ele vai morrer com toda a certeza.

E ela acreditou fielmente em sua promessa. Naquele momento Kênia só desejou que Rico cumprisse suas promessas de livrá-la do Kai. O rancor que sentia dentro de si já era maior que a raiva. Queria matá-lo com as próprias mãos, mas sabia que não podia se dar ao luxo de voltar a ficar frente a frente com ele. No fundo ainda existia sentimentos por ele, e isso acabaria lhe cravando uma faca nas costas.

O melhor seria deixá-lo nas mãos de Rico Borelli.

[...]

Mais tarde Rico encontrou-se na sede com Darla, André, Kelly e Petrus. Os únicos que importavam para o ''plano". Sentou-se atrás da mesa e esperou até que todos estivessem acomodados para dar início.

—... Daremos uma grande festa no sábado.

— Qual a necessidade de se dar uma festa grande? Isso irá chamar muito atenção, teremos câmeras sobre a gente e acabará dificultando nosso trabalho. — Darla replicou.

André concordou, e acrescentou:

— Só precisamos que alguém de fora testemunhe nossa morte, não é necessário tanta gente.

— Não sejam estúpidos! — rosnou, impaciente. — Não é para a polícia acreditar ou as pessoas, é o K9. O acham tão burro assim? Ele não é tão idiota quanto parece.

O Grande Rico Borelli. - I Onde histórias criam vida. Descubra agora