A Nerd Cristã e o Garoto Popular

Capítulo 25

Acordei fiz minha oração e olhei no relógio e já era 7:00hrs, fui tomar bago pois a oração começava as oito horas e não poderia me atrasar novamente. Hoje era o último dia de retiro e eu estaca feliz e triste, feliz por que estava morrendo de saudades da minha mãe e triste por que aprendi muito aqui nesses poucos dias.

Terminei meu banho e peguei uma saia longa azul com estampas e uma blusa branca, me vesti e fui acordar Maya que parecia uma pedra, terminei de me arrumar fiz uma trança de lado e passei perfume, chamei por minha colega e ela disse que eu poderia ir na frente, como ainda faltava alguns minutos para começar a oração decidir ir ao pequeno lago que tinha ali.

Fiquei adimirando o céu, as árvores e os pássaros que estavam por ali, quando um vento soprou balançando as folhas das árvores, senti o Espirito Santo falar comigo, fechei os olhos e senti o vento soprar outra vez suavemente.

- Filha... - meu coração acelerou e eu comecei a sentir meu olhos marejarem e então outra vez senti o dizer

- Filha... - dessa vez respondi.

- Eis me aqui Senhor - sentia como se não houvesse mais nada ali só eu e meu Abba.

- Eu tenho visto o teu caminhar, os teus choros cada lágrima que rola em seu rosto, sei que não está fácil. Eu estou vendo tudo os teus sonhos, projetos estão tudo em minhas mãos, confia em mim e continue me adorando pois quando menos você esperar o milagre vai acontecer. Eu te Amo, fica na minha paz. - Lágrimas rolavam em meu rosto e eu agradecia a Deus por essa palavra, por tudo. Terminei de enxugar minhas lágrimas e olhei no relógio era 7:50hrs peguei minhas coisas e fui para o patio aonde já estava chegando os jovens me ajoelhei e orei, agradeci a Deus e chorei mais um pouco, não há nada melhor do que chorar na presença de Deus.

Louvamos dois hinos da harpa, e foram distribuídas oportunidades para agradecer pelo retiro nosso líder e todas as pessoas envolvidas nesse trabalho maravilhoso. Deram oportunidade para o grupo de jovens e cantamos o hino Mostra-me tua Gloria - Alisson e Neide. E teve a palavra falando a cerca da ovelha perdida, onde o pastor deixou as 99 só pra encontrar a que estava perdida ele não a esqueceu e teve o cuidado e carinho ao traze-la de volta, e assim encerramos o culto pela manhã com um delicioso café da manhã, repleto de conversas e risadas.

Fomos todos para perto do lago e ficamos cantando e dando risadas, cada um teve oportunidade para contar um testemunho ou cantar um hino que marcou a sua vida, na minha vez contei um trecho do meu testemunho.

- Minha mãe não podia engravidar pois ela era estéril, ela fazia diversos exames e nada dela ficar grávida, ela já não aguentava mais as pessoas fazendo piadinhas dela por ela não engravidar. Até que um dia meu pai e ela tentaram mais uma vez e ela ficou grávida, só que a gravidez dela era de risco, pois sua idade já era avançada. Quando ela completou 9 meses ela teve que ficar internada, pois os médicos tinham medo dela perder o bebê, então ela ficou internada vários dias, até eu nasci só que no meu parto houve complicações e o medico disse que ou morria ela ou morria eu, então eles fizeram o parto a fórceps e quando nasci fui levada as pressas para fazer exame, pois eu tinha ficado com marcas na têmpora e nasci sem oxigênio, no fim eu fiquei bem e minha mãe ficou internada mais algum tempo, pois ela teve alguns problemas depois do meu parto, depois de um tempo fomos liberadas e estamos nois duas aqui, para honra e glória de nosso Senhor Jesus. Eu sou um milagre e se não fosse Deus e sua infinita misericórdia eu não estaria aqui.

Quando eu terminei de contar meu testemunho haviam pessoas chorando, eu também chorava voltei para o meu lugar e outras pessoas tiveram oportunidades, até uma menina foi chamado para louvar, pois ela tinha muita vergonha de falar em publico e então decidiu louvar um hino, quando ela começou a louvar meus olhos marejaram e vi algumas pessoas do mesmo jeito que eu, o hino a qual ela louvava tinha um significado muito grande para mim, eu amava muito aquele louvor.