6 - Visita

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Hello meus amados! Sei que estão com o coração na mão, mas vocês conhecem a mama de vocês. não é?! Aqui a gente não poupa o leitor ( nem a escritora).

Brincadeiras a parte, eu não faço a mínima ideia do que estou fazendo. A fic deveria ter três capítulos, mas né... eu acabei aumentando o plot ( nada novo sob o sol), espero que me perdoem as dedadas e cutucadas no coração que estão por vir rsrs

 eu acabei aumentando o plot ( nada novo sob o sol), espero que me perdoem as dedadas e cutucadas no coração que estão por vir rsrs

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Quatro dias.

Mais de noventa e seis horas que Katsuki experimentava o que era ser pai solteiro, e nesse meio tempo havia esquecido do prazer que era estar em completo e absoluto silêncio, tendo tempo para cuidar apenas de si mesmo. Não que reclamasse do filho, afinal o amava e não se arrependia de estar com ele, na verdade era maravilhoso estar com Takeshi mesmo que ele não gostasse de si e vivesse gritando e o repelindo de todas as maneiras possíveis, fosse chorando, esperneando ou jogando algum brinquedo em si, mas era fato que sentia-se exaurido e acabado. Profundas olheiras o deixavam com o aspecto cadavérico e o olhar semicerrado e constante bocejar denunciavam a falta de uma noite de sono revigorante. Não por menos, vivia com o filho no colo, tentando acalmá-lo enquanto ele arrancava todos os fios de cabelo que sua pequena mão podia coletar, puxando-os em repudio irado e barulhento.

Bakugou deveria ter perdido pelo menos metade dos cabelos naquele período e não tinha esperanças de melhora. Takeshi sem dúvida o deixaria careca antes que o período concedido pela liminar findasse. Por fim havia desistido e colocado o colchão no chão onde sentava afastado, deixando que ele se acalmasse sozinho já que tocá-lo parecia ser um catalisador de mal humor.

Fora o cansaço, a perda de peso e aparente falta de cuidados consigo mesmo ele estava frustrado. Precisava provar a conselheira tutelar que era capaz de manter o filhote feliz e alimentado, mas parecia simplesmente impossível. Takeshi o detestada, e Bakugou não o culpava ciente de que tinha sido ele mesmo a entrar naquela situação quando renegou da primeira vez, aceitando a atual situação como seu carma, o universo devolvendo para si o que havia entregue. Mas ele poderia aceitar aquilo tranquilamente não fosse sua segunda preocupação em relação ao filhote: o fato dele estar se recusando a se alimentar. Por mais que tentasse ele estava enjeitando tudo, desde frutas, papinha até mesmo a mamadeira. O pediatra havia indicado um suplemento vitamínico infantil, mas ele sempre cuspia ou vomitava.

Bakugou estava entrando em desespero com tudo aquilo.

- Vamos, Takeshi, só uma colherzinha - pediu estafado, com a colher a meio caminho da boca dele, mas o pequeno continuou a gritar, puxando o cinto da cadeirinha de alimentação enquanto tentava se libertar. Estava rouco e cansado, pois assim como Bakugou ele não estava dormindo muito. O rosto banhado em lágrimas e vermelho deixavam o coração do alfa em pedaços.

Ele tentou um pouco mais, até que Takeshi empurrou o prato derramando a comida pelo chão e irritando o alfa que fechou os olhos tentando manter o controle, saindo de perto dele enquanto se acalmava.

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