29 - Pressentimento

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No começo, apenas Ejiiro havia percebido a mudança no comportamento do filhote, mas a medida que os dias e semanas avançavam foi ficando perceptível para os demais, inclusive para Katsuki que sentia um aperto no peito sempre que via o ômega abraça...

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No começo, apenas Ejiiro havia percebido a mudança no comportamento do filhote, mas a medida que os dias e semanas avançavam foi ficando perceptível para os demais, inclusive para Katsuki que sentia um aperto no peito sempre que via o ômega abraçar o filho com apego, assustado com algo que não sabia definir, mas que o fazia chorar todas as vezes. Tornou-se um hábito ele sempre verificar a respiração e batimentos cardíacos de Takeshi, sobressaltando-se ao menor indício de anormalidade, o que na maioria dos casos não passava de um simples mal entendido de sua parte, um erro devido a constante preocupação.

O alfa não entendia o porquê daquele comportamento obcecado de Eijiro para com a cria, mas não deixava de se sentir apreensivo sempre que o via murmurar que algo não estava bem, ou conversar com o pequeno como se lhe perguntasse se estava sentindo algo, a espera de uma resposta que não viria.

O pediatra mostrava-se perplexos com o atraso no desenvolvimento motor do bebê que começou a se sentar com dez meses, enquanto os demais o fazem com seis, sendo que alfas normalmente o fazem antes, mas levaram em consideração a demora no retorno do pai alfa, alegando que isso havia tornando-o mais lento que as outras crianças.

Bakugou passou a acompanhar o ômega em todas as consultas, conseguindo que Deku ou outro herói cobrisse sua falta para estar presente. Ele queria certificar-se de que ambos estariam bem apesar do ômega sempre repetir que não havia problema ir sozinho e que sua presença poderia estressar ainda mais o filhote.

Mesmo que quisesse ele não conseguia deixar de se preocupar com os dois, pois era simplesmente impossível. Nesses momentos ele tomava os supressores de feromônios e evitava se aproximar muito para não irritar o filho.

A consulta seguia o mesmo padrão. Verificação de peso, medidas e observação da evolução de características básicas do segundo gênero, no caso de Takeshi por ser um alfa era a observação das presas que ainda não tinham nascido e glândulas aromáticas que pareciam inchadas.

Havia apenas uma parte de todo processo que Katsuki detestava com todas as suas forças que era o momento do diagnóstico final, quando o médico se punha a frente de ambos para revelar os resultados de sua avaliação.

Era sempre a mesma coisa, ele falava sobre o quão abaixo da margem Takeshi estava, culpando o ômega pela teimosia de manter o filhote sozinho. Katsuki ficava furioso quando isso acontecia, principalmente ao ver que Eijiro concordava, abaixando a cabeça amuado enquanto tentava segurar as lágrimas, escondendo parcialmente o rosto em meio aos fios dourados do cabelo do filho. Imaginar o quanto ele deve ter passado pela mesma situação, sempre sendo responsabilizado, deixou o alfa irritado a ponto de discutir ferrenhamente com os médicos, o que os fez ter que trocar de pediatra pelos menos umas dez vezes.

Eles não o ouviam, essa era a verdade. Eijiro falava que o filho estava diferente, comentava seus anseios a fim de conseguir alguma resposta e o máximo que recebia era um resmungo pois os médicos, aparentemente, davam mais ouvidos ao alfa que ao ômega.

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