22 - Homecoming

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AHAHAHAHAHAHA Voltei amores!

Passaram-se dias até que Bakugou abrisse os olhos, despertando de seu estado comatoso induzido

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Passaram-se dias até que Bakugou abrisse os olhos, despertando de seu estado comatoso induzido. Como os médicos haviam vaticinado, suas funções em mover os braços e pernas de maneira ordenada o suficiente para poder executar as tarefas sozinho estavam comprometidos, sendo assim ele precisaria de assistência.

Eijiro ouviu atentamente a todas as recomendações, tendo ajuda dos amigos e sogros na maior parte do tempo, cuidando para o alfa se recuperasse, enquanto se dividia em mil funções, atento a cada detalhe sem reclamar. Em alguns dias tinha que ficar sozinho, cuidando de Takeshi e Bakugou, quando o horário de trabalho de seus ajudantes coincidia.

No começo tentou continuar a trabalhar fora, mas não conseguia dar conta do cronograma apertado, e acabou por pedir uma licença.

Se por um lado Katsuki adorava tê-lo ali, perto de si, atencioso e carinhoso, por outro ele detestava se sentir apenas mais uma obrigação para ele. Eijiro estava se esforçando para cuidar do filhote e de si que tinha, basicamente, virado outro filhote, tendo que ser banhado e alimentado por ele enquanto não conseguisse recuperar as funções dos braços e pernas que voltavam aos poucos. Ele o levava aos treinos e fisioterapia, e ainda cuidava para que Takeshi que continuava abaixo da margem esperada de crescimento, evoluísse. Era perceptível o quanto ter duas pessoas dependentes de si era exaustivo e puxado, mas ele não desistia.

Como poderia ajudar seu ômega se mal conseguia segurar um garfo?

Foi em uma manhã, enquanto ele o alimentava pacientemente, colherada por colherada, que Bakugou conseguiu externar toda a frustração que sentia consigo mesmo. Recusando-se a abrir a boca, ele simplesmente virou o rosto para o lado, na intenção de fazer com que o ômega parasse.

— Não precisa se esforçar tanto.

— Do que está falando?

— De toda essa merda, Eijiro! — afirmou um tanto ríspido, sem conseguir manter contato visual com o ômega por estar se sentindo inútil — De você se matar para conseguir cuidar de mim e do Takeshi.

— Prefere que eu o deixe morrer de fome?

— Prefiro que dê mais atenção a você mesmo e ao Takeshi, e me deixe um pouco de lado.

— Eu dou toda atenção que o Takeshi precisa, e quanto a mim, não se preocupe, eu sei me virar.

— Como, se você passa todo o seu tempo cuidando de um filhote e um alfa inútil?

— Katsuki, essa conversa não vai nos levar a lugar nenhum.

— A sua teimosia também. Não vê que está se matando?

O ômega parou de tentar alimentá-lo já que ele estava se recusando a comer e descansou a colher no prato, olhando-o.

— Sou eu quem decido o que fazer da minha vida, não você — respondeu de maneira curta e grossa — E aliás essa nossa situação não vai demorar tanto, você está se recuperando aos poucos, vai sair dessa rápido.

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