26 - Recapitular

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Notas iniciais: Queridos e queridas, eu sei que vocês ficam animados e até mesmo um tanto eufóricos por me ver atualizar uma fic com tanta frequência e longe de mim reclamar disso, mas eu preciso pedir o favor de evitar perguntar sobre as demais fics. Vocês sabem como eu trabalho, e que quando a onda bate eu tenho que aproveitá-la o máximo possível. As vezes eu tô aqui entusiasmada com a trama e vem alguém me cobrar att de outra fic, amores, isso é broxante de uma maneira tão triste que acabo perdendo a vibe de todas.

No mais, eu sei que estão surpresos com os capítulos fofos, já atentos com a queda da montanha russa. O que posso dizer? Vocês me conhecem bem, então peguem seus coletes salva vidas e se joguem comigo.

Beijos!

O dia estava nublado e chuvoso, assim como o seu interior

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O dia estava nublado e chuvoso, assim como o seu interior.

Não é como se ele não soubesse de antemão o que estava acontecendo, um ômega sabe que há algo de estranho em seu corpo mesmo antes de precisar de um exame para isso, é um instinto natural, tão poderoso e impossível de ser controlado quanto a mudança em seus feromônios.

Mesmo assim, ter a certeza de que seus anseios estavam tomando forma real foi desolador.

Naquele momento, após ler o resultado do exame e se deparar com as temidas palavras tudo o que conseguiu fazer foi se culpar por ter sido tão estúpido. Na intenção de ajudar o esposo e saciar aquela ansiedade de novamente estar em seus braços ele acabou sendo descuidado.

Com um longo suspiro pesado, Eijiro abaixou a cabeça na mesa, deitando-a sobre os braços, sem força ou animação para se erguer ou fazer qualquer coisa. A cabeça pesava com os pensamentos desordenados, iniciando uma leve cefaleia. Pelo canto de olho observou o filhote na sala, rolando em seu tapete colorido cercado por vários brinquedos com o aroma de ambos os pais, uma espécie de ninho. Takeshi estava cada dia mais tranquilo e menos agitado, como se algo estivesse sugando sua vitalidade. O alfa não gostava quando Eijiro comentava quão estranho era esse comportamento, resmungando o fato de parecer um agouro, preferindo manter sua versão de que ele tinha seu próprio tempo de evolução.

O ômega por outro lado não se iludia com isso, por mais que repetisse para si mesmo. Takeshi ainda era um bebê de meses, subdesenvolvido, sem nenhuma presa e cada vez mais apático e sonolento, características que os médicos afirmavam normais dada a sua condição, talvez um surto de crescimento.

Como poderia se dar ao luxo de ter outro filho sendo que tinha Takeshi para cuidar? O pequeno era exigente e desafiador o suficiente para facilmente valer por cinco, como ele se desdobraria para cuidar de mais um?

Havia também seu trabalho. Céus, como poderia se manter ativo como herói permanecendo tanto tempo fora do circuito? Ele tinha um nome a zelar, uma reputação e as coisas não iam exatamente bem desde que descobriu a primeira gestação. Sem contar que não podia prever a reação de Katsuki, temendo que pudesse ser igual à primeira vez.

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