5 - Guarda

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Eu estou de bom humor, então farei att dupla. Tomem.
Rsrs na verdade é que deu pra escrever mesmo kkkk

Apreciem o baby Takeshi

Os dedos de Katsuki tremiam tanto que por um segundo acreditou que não seria capaz de assinar aquele documento, tendo que lutar contra toda inquietação dentro de si para conseguir enfim rubricar

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Os dedos de Katsuki tremiam tanto que por um segundo acreditou que não seria capaz de assinar aquele documento, tendo que lutar contra toda inquietação dentro de si para conseguir enfim rubricar.

Havia sido uma verdadeira odisseia conseguir que a justiça lhe concedesse a guarda provisória de Takeshi. Os especialistas afirmavam veementemente que a presença de Bakugou poderia desestabilizar ainda mais a frágil saúde da criança e culminar em sérios atrasos mentais e de desenvolvimento. No entanto era inegável e ilegal negar o pedido ao pai biológico, sendo assim foi feito um acordo entre Estado e progenitor: a guarda provisória seria outorgada a Katsuki como um período de observação, dentro do qual tanto infante quanto tutor seriam avaliados. Se ao final do prazo houvesse evolução de afinidade e vigor de Takeshi a guarda total seria concedida ao alfa, desde que ele encontrasse o ômega que concebeu o garoto ou tivesse um que suprisse essa falta.

O processo de adoção que estava em andamento foi suspenso até segunda ordem e após assinar os documentos, Bakugou pôde enfim resgatar seu bebê daquele lugar lastimável.

Porém foi uma batalha.

Assim que o viu, Takeshi que já estava chorando, gritou ainda mais alto, se agarrando a cuidadora que estava sem jeito com o olhar desesperado do pai. Transferi-lo de um colo a outro foi um procedimento delicado e nenhum pouco prazeroso, pois ele não poupou os tapas e puxões de cabelo no alfa, pulando em seu colo com o semblante contraído em desgosto. Katsuki nunca se sentiu tão rejeitado na vida como naquele momento.

Takeshi gritou, chorou e esperneou a cada segundo possível, e as pessoas paravam para encarar a cena para se certificar de que ele não estava sendo maltratado. Um ômega chegou a se aproximar para perguntar se estava tudo bem, mas logo foi afastado pelo alfa que estava a ponto de ter uma síncope nervosa.

Colocá-lo na cadeirinha foi outra luta, por dois motivos: a falta de costume e experiência de Bakugou e as birras do pequeno que se contorcia a todo segundo, flexionando o corpo e batendo as mãos e pés em descontrole. Katsuki fechou os olhos convocando dentro de si toda a paciência e força possível, pois já sentia o terror bater em sua porta. Mesmo assim ele não abriria mão do filho.

— Ei, calma, eu sei que não sou o melhor pai do mundo, mas estou tentando. Me dê uma chance — pediu afastando os fios da testa suada de Takeshi onde depositou um beijo.

— Ba... ba... baaa... — resmungava entre os gritos e soluços, ainda que não fosse possível discernir o som e de fato classificá-lo como linguagem ou simples balbucios.

Foi uma longa viagem do orfanato até o apartamento que um dia ele dividira com Eijirou. Desceu suspirando pela dificuldade que seria tirar Takeshi da cadeirinha já que ele não parava de espernear e o alfa não dispunha de tanta habilidade no trato com bebês. Abriu a porta do carro e com muita dificuldade conseguiu destravar e tirar o filho do assento, erguendo-o com todo o cuidado que conseguia.

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