13 - Redenção?

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Eu sei que demorou, amores, mas eu realmente precisava me reconectar com o plot. Hoje foi esse dia, e felizmente eu aproveitei para iniciar ao menos mais outros dois. Obrigada pelo carinho, comentários e votos, vocês são incríveis!

Os primeiros dias foram complicados e estressantes, e não era somente Takeshi quem parecia estar tendo dificuldades em aceitar a presença de pai alfa, como também Eijiro, que evitava falar ou mesmo estar na presença dele

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Os primeiros dias foram complicados e estressantes, e não era somente Takeshi quem parecia estar tendo dificuldades em aceitar a presença de pai alfa, como também Eijiro, que evitava falar ou mesmo estar na presença dele.

Katsuki sabia que não seria fácil e que seria repudiado, só não conseguiu imaginar que doeria tanto. Por ordem médica ele deveria aromatizar o filhote ao menos uma vez ao dia, e permanecer perto dele sempre que possível. O problema era que Takeshi detestava-o intensamente e não escondia o nervosismo toda vez que sentia-o por perto, gritando e esperneando para não ser transferido de colo ou girando o corpo na tentativa de se afastar dele quando sentava no chão a seu lado, patinando os pezinhos que escorregavam no lençol e resmungando inconformado por sentir os dedos dele se fechando em seu pequeno corpo. Era sempre um show de horrores, quase uma batalha medieval quando ele tentava, pois Takeshi o chutava e bradava os bracinhos furioso, clamando a presença do pai ômega com seus balbucios.

—  Bahhh... ba..ba! — seu choro se estendia em um chiado agudo e não demorava para Eijiro vir resgatá-lo, aromatizando-o para que se acalmasse.

— Pronto, pronto... papai tá aqui... isso... — sentava-se no sofá, segurando-o enquanto movimentava a boca, vendo-o acompanhar cada gesto de seus lábios com atenção e diminuindo o choro até acalmar, estalando a língua e movendo a boca na tentativa de imitá-lo — ... você quer falar com o papai, é?!

Mesmo se sentindo um tanto inútil e ofendido por ser escorraçado pelo próprio filho, Bakugou não podia negar que amava observar a interação de Eijiro com o filhote, pois ele sorria sempre radiante, com uma paciência e amor quase tangíveis de tão potentes. Takeshi correspondia a cada assinatura positivamente a cada olhar, palavra e feromônio dele, ainda que não aparentasse, chorasse ou fizesse careta, no fundo ele amava a presença de Eijiro e o queria só para ele, tanto que o alfa se surpreendeu ao perceber que grande parte de seu apego se dava ao fato dele estar na casa.

Takeshi o via como uma ameaça, um concorrente que poderia afastar de si o pai ômega, e não estava nem um pouco a fim de dividir com ele, iniciando pequenos rosnados que mais pareciam miados para afugentá-lo, reclamando para chamar a atenção sempre que o via perto.

— Vamos comer algo, o que acha? — Eijiro perguntou ao bebê que resmungou, balbuciando e fazendo pequenas bolhas de saliva que o fez rir e puxar o pano para limpar.

— Bah... brrr.... — levantou os punhos, abrindo as mãozinhas e tocando o rosto do ruivo que se abaixou, cheirando e beijando seu pescoço fazendo-o rir.

— Eu também te amo.

O alfa ficava o mais distante possível, evitando atrapalhar o momento de ambos, sentindo-se um intruso naquele que deveria ser seu lar, algo que o enchia de remorso e machucava seu coração, mas ele aceitava em silêncio ciente de que não poderia cobrar deles que desejassem sua presença.

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