Por toda a sua vida Eijirou sentiu-se incapaz e desmerecedor, tendo de lutar contra toda a negatividade em si para poder conseguir se destacar. E, por um tempo, as coisas deram tão certo que chegou a crer que sua vida continuaria nos eixos.
Então d...
Antes de tudo quero me desculpar pelo capítulo "Recomeço", principalmente por ter esquecidoo aviso antes de lançá-lo, foi um vacilo grave que tentarei não cometer mais.
Agora vamos lá, eu sei que estão chateados comigo por causa do Yukio e entendo, mas a intenção era simplesmente trabalhar a ideia de que existem eventos que nos destroem e são irremediaveis. Daquele tipo de queda da qual tu demora a se recompor, mas quando levanta o faz com vinte vezes mais força. Estou seriamente pensando em refazer o capítulo retirando as cenas mais pesadas e talvez eu o faça para não afetar tanto vocês, pois essa não é a intenção.
No mais, não tenho o que dizer em minha defesa, apenas que a fic está chegando ao final e que a maior porrada já foi aplicada, então nada de quedas bruscas e o final feliz garantido. Amém?
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Para muitos a simples ideia de ter de conviver com Bakugou Katsuki soava mais como um castigo do outra coisa. Dada a sua natureza instável e pouca paciência alguns o tomam como um sujeito abusivo e insuportável.
De fato eles poderiam estar certos quanto ao fato de ser difícil, mas não podiam estar mais errados quanto ao resto. Bakugou era sim uma criatura explosiva e as vezes inconsequente e muito arrogante, contudo ele assumia uma nova personalidade na presença das pessoas amadas, sendo um alfa tranquilo, atencioso e de fala mansa. Os palavrões podiam escapar em meio a falas meio ríspidas, afinal, era de seu feitio, porém a maioria das falas eram suaves, em tom baixo, por vezes quase sussurrado. Sem contar que sabia preparar pratos deliciosos e o fazia sem se importar muito com horário ou complexidade. Por vezes resmungava, mas sempre cedia.
Naquela noite em especial Eijiro agradecia por sua escolha de parceiro. Havia sido um dia exaustivo, a patrulha longa e severa para seus dedos que sofreram sob a pressão exercida pelo calçado.
- Já lhe disse mil vezes para trocar essa merda de bota, mas você não me ouve e continua a insistir em usá-la - rezingou repreendendo-o, os dedos da mão mergulhando suavemente entre os do pé do ômega que gemeu de alívio, cerrando os olhos.
- Primeiramente não é uma bota comum, é um coturno e é muito másculo, se quer saber. - calou-se gemendo baixo ao sentir os dedos passearem pelas plantas de seus pés.
- Não deixa de ser uma merda de bota, só que de outro estilo, mais pesada e inútil.
- Ah não, é bem útil, protege os meus dedinhos e me garante força no chute por causa do metal na ponta.
- Estou vendo que protege, seus dedos realmente parecem bem felizes com isso - apontou as bolhas, pegando mais creme e besuntando a mão para facilitar o deslize.
As mãos do alfa eram grandes, porém macias e quentes, o que garantia um conforto e prazer inexplicáveis. Tão atencioso. Os dedos deslizavam em uma carícia gostosa, pressionando em algumas áreas e enviando pequenos choques pelo corpo de Eijiro que poderia, facilmente passar a vida inteira sendo mimado sem nunca enjoar.
