40 - Cuidar

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Ainda se recuperando do tombo, minha gente? Estou sentindo vocês meio abatidos e chateados. Talvez eu devesse dar um tempo para digerirem os últimos acontecimentos, não é? Contando com esse serão 5 capítulos em menos de 24 horas, talvez seja hora de dar uma pausa. Enfim, enquanto eu penso, fiquem com mais esse.

Takeshi rosnou, lutando contra os braços que o seguravam até se ver livre

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Takeshi rosnou, lutando contra os braços que o seguravam até se ver livre. Foi um pouco difícil dado a sua mirrada compleição física, no entanto ele conseguiu, se desvencilhando com o olhar emburrado e as pequenas presas à mostra.

Se havia algo que o deixava extremamente irritado era quando o tratavam como um bebê por causa do seu tamanho. Ficava a beira de um ataque de fúria, e não poupava ninguém de seus surtos, fossem os pais, avós ou colegas de classe que viviam a implicar ou tentar protegê-lo o tomando como inútil e fraco, o que ele não era nem nunca seria.

Alguns de seus colegas de classe não hesitavam em acolhê-lo sempre que podiam, e o tratavam como boneco. Isso o deixava mais do que possesso.

- Mas que merda, me deixa em paz, eu não sou brinquedo nenhum! - rezingou chateado.

- Mas Keshi-kun, você é tão fofinho, dá vontade de apertar. - o garoto ômega argumentou em defesa própria, falando com aquela voz boba e propositadamente aguda que irritava o pequeno.

- Eu não sou fofinho, sou um alfa, me respeite! Alfas não são fofinhos, são assustadores e másculos.

- Mas você é um alfa pequeno como um ômega filhote! É do tamanho da minha irmã de sete anos e isso me faz ter vontade de apertar você.

Ele tentou agarrá-lo para o segurar no colo mais uma vez e Takeshi o afastou, conseguindo escapar de seus dedos por alguns milímetros. Já podia sentir a respiração descompassar com toda a raiva que estava passando e esse era sempre um péssimo sinal.

De fato era o menor de sua turma, um pouco mais alto em comparação aos outros garotos e garotas ômegas que viviam atrás de si, o que não lhes dava o direito de o tratarem como um brinquedo.

- Eu não sou sua irmã e você não tem permissão para tocar em mim! - gritou insatisfeito fazendo os demais alunos olharem para a cena. Podia sentir as bochechas arderem com a atenção indesejada.

- Poxa, Keshi-kun, a gente só está brincando, não precisa ser tão mal - o outro resmungou ofendido.

- Eu não quero brincadeiras, não quero nada, então sai daqui e pare de me encher o saco.

Não demorou para que um dos outros alfas se aproximassem com olhares maldosos no rosto.

- Parece que o alfa bebê está se sentindo irritado, galera - aproximou-se mais e Takeshi não se afastou, o encarando com o queixo erguido e o semblante contraído como as mãos que ele apertava em fúria - Não precisa ficar assim, bebê, deveria tratar os ômegas melhor ou vai ficar sozinho, sabe?! Já que não tem nem tamanho para oferecer proteção a eles é bom fazer com que o amem por ser pequeno, assim eles podem proteger você.

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