33 - O Que Nos É Precioso

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Esse capítulo estava apodrecendo a espera do término. Felizmente consegui encerrar e vou lançar sem fazer mais uma revisão porque não aguento mais lê-lo.

Três leves batidas na porta antecederam a entrada do médico que parou antes de entrar, fitando os dois como se esperasse liberação

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Três leves batidas na porta antecederam a entrada do médico que parou antes de entrar, fitando os dois como se esperasse liberação. Enfim se pronunciou com um leve manear de cabeça respeitoso e entrou.

- Espero que tenha conseguido se acalmar, senhor... - baixou o olhar para a prancheta, buscando o nome - ... Kirishima.

O ômega apenas suspirou derrotado, ignorando a ansiedade que se enroscava dentro de seus intestinos.

- Talvez poderia ter tido uma soneca mais agradável se não fosse toda essa situação - sua voz escapou melancólica e Bakugo passou o braço por sobre seu pescoço, apertando levemente o outro ombro para mostrar seu apoio.

O olhar do médico era empático e respeitoso com a situação.

- Sim, eu creio, não é exatamente uma surpresa para a qual estamos preparados, mas as vezes acontece e o máximo que podemos fazer é aceitar e tentar seguir em frente. - Eijiro concordou, mantendo o silêncio e olhar atento. Seu coração estava atento a cada palavra do médico, ainda que parte de si não desejasse escutar o que estava por vir.

O médico aproximou-se ainda atento a algumas informações da prancheta, com o olhar sério de quem está prestes a jogar uma bomba no colo de alguém e sair andando.

Finalmente ele bufou, ajeitando os óculos e olhando para os dois de um modo tão solene que Eijiro imaginou que poderia facilmente morrer de ansiedade naquele momento.

- Trago notícias sobre o estado de saúde do filho de vocês, infelizmente não muito boas.

O coração de Eijiro acabou de despencar do peito, e todo o sangue pareceu abandonar seu corpo, deixando-o com um mal estar irremediável que o fez trepidar, consciente de seu estado patético e apavorado.

- E-Ele está bem? - indagou apavorado.

O aroma dos feromônios de Katsuki inundaram suas narinas, mergulhando seus sentidos em um breve e bem vindo estado de entorpecimento enquanto ele sussurrava para que ele se acalmasse, apertando-o contra o próprio corpo para provar que estava ali. Podia sentir a tensão dele e o tom de voz ansioso.

- Estável por enquanto. No entanto os resultados dos exames que solicitamos saiu e não são muito promissores - entregou o envelope pardo ao alfa - Não quero alarmá-lo ou estender esse momento por causa do seu estado delicado, então tentarei ser o mais breve e sucinto possível - parou um instante escolhendo as palavras mais adequadas - A situação dele é delicada por dois fatores: a necessidade urgente de uma cirurgia e o fato dele estar frágil para o procedimento.

O ômega fechou os olhos apertando as pálpebras ao sentir toda a força de seu corpo o abandonar ao ouvir a palavra cirurgia. Saber que eles iriam ter que realizar um procedimento tão invasivo em seu pequeno bebê já era apavorante por si só, e o fato de afirmarem que ele não estava forte para aquilo só o deixou ainda mais apavorado.

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