Trinta e cinco

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Nicolai gira a chave na fechadura da porta do quarto branco e ela se abre, a luz banha o cômodo e eu tremo. As últimas lembranças deste lugar foram dolorosas demais e as sinto ainda, caminho atrás de Nicolai para dentro do quarto e ele fecha a porta atrás de mim me fazendo pular com o barulho da mesma trancando.

- Eu quero que você tire suas roupas, depois fique sentada sobre seus calcanhares no meio do quarto. - Nicolai sussurra cada palavra atrás de mim, não perto mas posso sentir a luxúria em sua voz.

Abro meu vestido lentamente, e me curvo por pura provocação empinando a bunda para Nicolai mas ajuda a tirar o vestido, fico apenas de lingerie, solto as ligas das minhas meias e as retiro, levo as mãos até minhas costas e desabutuo meu sutiã que vai no chão me deixando livre de seu aperto, retiro por fim minha calcinha gemendo baixinho pela dor em minha nádega, me sinto um pouco desconfortável ainda com minha nudes, mesmo sendo com Nicolai, ainda não me acostumei ou trabalhei para isso, mordo o lábio inferior e caminho para o meio do quarto e faço o que Nicolai mandou. Permaneço olhando para o chão do quarto imaginando mil e umas coisas, o que ele fará comigo? Que eu saiba eu não fiz nada digno de um castigo físico, logo me vem a cabeça o dinheiro a mais na minha conta, ainda tenho que falar com Nicolai sobre isso, não quero aquele dinheiro, não me importa o que ele fará com aquilo mas eu não quero, um barulho de engrenagem me faz assustar e levantar o olhar, Nicolai puxa uma corda e ela abaixa a grade metálica do teto até pouco além de sua cabeça e ela para, olho para os metais trabalhados da estrutura, um frio me percorre a espinha. Nicolai agora, veste apenas sua calça jeans, deixando seu pelo peitoral a mostra me deixando cada vez mais quente e ansiosa pelo que está por vir, ele percebeu minha ansiedade pois me provoca com o olhar, seus olhos brilham maliciosos e divertidos, ahh vamos entrar no jogo baby, discretamente, mordo o lábio inferior e respondo o olhar, arqueio uma sobrancelha o desafiando a prosseguir com o processo, e assim ele faz, ele vai até a parede e retira do apoio duas algemas de couro, separadas, com argolas de metal nas pontas.

- Levante-se e estenda os pulsos para mim. - Diz Nicolai em expectativa. Me levanto do chão e vou até sua frente, minha vontade é de pular em seus braços, e lhe beijar e ama-lo no chão mesmo, não me importo só o quero para mim, todo para mim.

Estendo os pulsos, uma de cada vez, Nicolai os envolve com as algemas, ele ajusta as fivelas para que ambas fiquem bem apertadas em meus pulsos, quando ele termina meus braços pesam e caem ao lado do meu corpo.

- Tomou o remédio? - Indaga Nicolai e eu confirmo, tomei no consultório da Dra° Stella, coloquei um alarme no celular para não esquecer de toma-lo. - Ótimo.

Nicolai sai de minha frente e caminha até a frente da grade suspensa no teto, eu suspiro, serei suspensa?

- Venha. - Ele pede e eu caminho até ele, fico embaixo da grade e em sua frente. - Hoje usaremos palavras de  segurança.

- Para o quê? - Franzo o cenho.

- Caso eu passe o seu limite, se não se sentir confortável com o que faremos quero que grite meu nome, e eu irei parar imediatamente. - Ele diz sério. - Entendeu?

- Sim senhor. - Confirmo.

Nicolai sorri de canto e se aproxima mais de mim, estamos a centímetros um do outro, posso sentir seu perfume divino e a aura de seu espírito me rondando. Ele pega um dos meus pulsos pesados e levanta conectando a argola de prata da ponta em um dos arabescos de ferro da estrutura, o mesmo ele faz com o outro, fico pouco suspensa do chão algo de 5 centímetros ou menos, não é confortável mas também não é tão ruim assim, meus pés balançam e Nicolai leva um dedo ao meu queixo, agora com o seu rosto perto do meu, nossos narizes se tocam, testas grudadas, respirações ofegantes se sincronizam em uma melodia, perfeita harmonia, e então sou beijada, fecho os olhos aproveitando o toque, Nicolai mordisca-me o lábio inferior e o beijo se desfaz rápido demais, mas Nicolai trilha um caminho do meu queixo a base do meu pescoço de beijos leves e molhados, abro os olhos e abaixo a cabeça para acompanhá-lo com o olhar, ele me olha provocativo quando chega a altura dos meus seios, e quando ele começa a me provocar com chupadas perto dos meus mamilos não resisto em tombar a cabeça para trás, fechar os olhos e me deleitar na maravilhosa sensação, e então um seio de cada vez ele começa a chupar e morder sem piedade, meus gemidos baixos denunciam meu estado e minha calcinha molhada também, sua língua é como o paraíso para mim. Abro os olhos quando ele deixa meus seios que a essa altura já estão inchados pela excitação, e devagar, Nicolai continua sua trilha de beijos por minha barriga dando atenção para cada centímetro de pele, não deixa escapar nada, ele se abaixa mais e finalmente chega ao cós da calcinha, ele levanta o olhar para mim, perverso, se deliciando com o rubor que minhas bochechas ganharam, e então, ele aproxima o rosto da minha parte sensível e apenas me dá um beijo antes de levantar. Gemo em protesto.

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