Formigamento estranho

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Oiiii meus amores, como vocês estão? Espero que bem.

Novamente peço desculpas pela demora e peço pra não desistirem da fic ><

Sobre o atraso dessa vez não foi nem em relação a vida acadêmica e de trabalhadora (rsrsrs) foi sobre a saúde. Eu tô num ngm de senti mal-estar e vômito, indisposição, dor no corpo, esses bagulhos todo há uma semana e isso me impediu até mesmo de fazer as minhas coisas da forma que eu gosto. Falei que voltaria mês que vem e "teje" dito, aqui estou, atrasada, mas ainda dentro do prazo.

Espero que se divirtam com esse capítulo. Quero teorias sobre os sentimentos das duas e essas coisas que estão acontecendo devagar e que talvez vocês nem percebam ><

Boa leitura!

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Lauren

O amor é o único evento bom que restou no planeta.

- Olha o tridente, olha o tridente. – Um alfa alto e com uma expressão de lerdo passou por mim na plataforma, vendendo aquele chiclete Trident. Trident. Qual o problema dele afinal?

- Moço, me dá um chicrete. – A beta disse ao meu lado, estando com uma criança que faltava se acabar de chorar por querer chiclete. O metrô chegou, finalmente!

Imediatamente pus meus pés no trem, na estação de sempre, o que me levou a pensar em Camila, e em qual estação ela descia afinal, já que sempre eu era a descer primeiro na volta. Era impressionante o quanto ela havia tomado conta da minha cabeça esses dias, de forma que qualquer coisa que eu fizesse, chegava a me assustar por pensar nela.

Encarei o final do vagão, vendo a garota, que estava me tirando dos meus próprios pensamentos, vir em minha direção, antes que me enxergasse, ela parecia procurar por alguém, movendo a cabeça por todo lado. Fiquei feliz quando seus olhos pousaram em mim, e pude notar que eu era a pessoa que procurava. Fiquei tão feliz que não me contentei em apenas falar com ela, tive que ir ao seu encontro.

Ultimamente eu andava muito assim, não me controlando para algumas coisas, chegava até a ser estranho, eu estava sendo quase 80% instintiva, isso ia contra o meu lado completamente racional.

- Hey Camz! – Me joguei em seus braços sem me importar se ela acharia ruim a nossa proximidade repentina. Seu cheiro imediatamente inundou-me por inteira, fazendo-me vibrar por estar pela primeira vez em seus braços.

- Nossa! – Ela disse quando me afastei. – Foi como em meus sonhos.

- Sonhou comigo? – Perguntei de repente notando o quanto ela estava corada.

Sério. Um vermelhão se espalhava pelas bochechas de Camila, de forma que ela parecia um mini tomate, um lindo tomate.

- Ah... E-eu... – Coçou a nuca, nervosa. Estávamos no meio de vagão e podíamos estar atrapalhando a passagem, por isso a puxei mais pra o canto. – S-sim... Quero dizer... Você me... Chamava desse jeito.

- Então gostou do apelido? – Demorei algum tempo para inventá-lo com medo que ela pudesse não gostar, mas vê-la tão nervosa por apenas um abraço meu, apesar de pra mim ter significado o mundo, me deixava tranquila o bastante por causa do apelido.

- Sim, só... É estranho... Como se eu já tivesse visto essa cena. – Refletiu. – Mas é claro que eu vi... Nos meus sonhos. – Pensou melhor. – O que mais ou menos se explica... – Camila agora parecia estar num mundo só seu. O que me dava tempo de observá-la melhor, as roupas de sempre pra fazer o seu trabalho, e o boné pra trás deixava seus olhos mais a vista, porque não eram cobertos pela franja do cabelo, me dando a linda visão daqueles lagos castanhos que fitavam o teto enquanto ela falava. – Porque eu andei sonhando muito com você e... – Não resisti quando ela falou aquilo, apenas segurei em sua mão, fazendo-a me encarar.

Una Alpha en el MetroOnde histórias criam vida. Descubra agora