Lauren sem Cabello

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Olá bebês lindos do meu coração. Olha quem apareceu aqui para trazer presentinho de pascoa pra vocês, auuuuuui.

Espero que estejam gostando da fic e como eu sempre digo não desistam dela. Ela segue sendo postada uma vez por mês, infelizmente não sei como posso aumentar essa dinâmica, pois meu tempo é restrito e vocês sabem bem. Mas aqui já fica material pra quem quiser lê-la no futuro quando concluída, ou ir acompanhando coo tá fazendo. A liberdade é de vocês.

Quem quiser contato, só chamar lá e seguir rayvit_morais no insta.

Boa leitura!

P.S: Eu adoro o título desse capítulo rsrsrs

HOJE TEM GOOOOT, AUUUI!

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Lauren

Falo sozinho. E pior: falo como se tivesse alguém ao meu lado. E pior ainda: às vezes respondo às minhas próprias perguntas.

Estava mais do que animada para me encontrar com a alfa hoje. Sexta-feira. Finalmente pegaria meu carro na volta do trabalho e não a veria a noite, mas o plano era pegar seu número de celular quando nos víssemos no metrô.

Pela noite, havia tido sonhos estranhos, não era mais novidade que eu sonhava com a alfa, era incrível como ela passara a estar em meus pensamentos até quando eu colocava a cabeça no travesseiro pra dormir. Camila estava se tornando a dona dos meus olhares, pensamentos e coração. E eu sabia o quão rápido isso era, e eu não sabia explicar, mas algo mudou em mim, ontem, quando a vi.

Era como se... Eu tivesse me tornado uma nova Lauren. Nem eu conseguia entender isso.

- Mentos? – O alfa do meu lado perguntou e me dei conta de que estava encarando o trem parado a minha frente, como uma zumbi, sem de fato embarcar.

Ele me olhou meio estranho quando chacoalhei a cabeça, meio que tentando afastar Camila dos meus pensamentos, mas parecia impossível agora. Não tinha mais volta.

- Não, obrigada. – Falei pra ele quando entrei no trem, vendo-o me seguir e depois se dispersar para vender as balas.

Nem preciso dizer que meu olhar atento caiu por todo vagão, depois pelo outro e pelo outro, mas nem meus olhos e muito menos meu olfato conseguiram detectar a presença da alfa. Estranho!

De inicio achei que ela poderia, sei lá, entrar no trem em outra estação, mas após duas estações se passarem eu comecei a ficar de fato desesperada.

Camila sempre estava no trem quando eu embarcava. O que acontecera? Será que ela estava bem? Será que tinha desistido de me ver? E de propósito não tomou o mesmo trem? Eu a fizera alguma coisa?

- Você vai surtar desse jeito. – O mesmo cara que me oferecera mentos, parara ao meu lado, me encarando com uma expressão risonha.

Ele tinha olhos azuis impactantes, cabelos platinados e curtos e era muito branco, talvez mais que eu, o que era surpreendente. Seu cheiro era forte, mas não tão quanto os dos outros alfas, o que me fazia acreditar que ele já tinha ligado sua alma a um parceiro.

Quando isso acontecia, tanto alfas como ômegas, tinham seus cheiros mais mascarados, porque isso era apenas mais forte para o seu parceiro, como se até isso os pertencessem.

– Ela não veio hoje. – Disse simplesmente como se soubesse quem eu procurava. Imediatamente senti minhas bochechas corarem. Ok. Tá tão na cara que até o cara do metrô sacou.

– Não precisa ficar assim, não... – Ele riu baixinho. – Meu nome é Bob. – Se apresentou, estendendo a mão pra mim.

- Lauren. – Tentei ser o mais cordial possível ao aceitar seu aperto de mão amigável. Ele parecia uma boa pessoa.

Una Alpha en el MetroOnde histórias criam vida. Descubra agora