Batalha contra o ego

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Hello, babys, brotei aqui (@Brotei_na_Fic vai entender o trocadilho rsrsrs)

Só posso dizer obrigada a todos, vocês são maravilhosos e sempre me surpreendo com o carinho de vocês. E como podem ver, não era nem dia de eu estar aqui, mas cá estou porque os coments do capítulo passado foram PERFEITOS. Então continuem assim e se cuidem, pfvr.

Sigo escrevendo esta história com muito carinho e tentando ser fiel ao que meus personagens sentem, fazem e pensam e espero que continuem gostando.

Vamos fazer a nossa Camz passar por algumas situações que exijam dela o que ela ainda não está preparada para dar? vamos 000/ rsrsrs.

E vamos de confusão rsrsrs...

Boa leitura!

P.S: Se tiverem alguma dúvida como as que eu esclareci no capítulo anterior, só deixar bem aqui que assim que der eu respondo :)

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Camila

São dúvidas vorazes que eu mesmo carrego amamente as margens do mistério. E são tantas! E tantas já cresceram que suas patas pesadas reverberam. Nos elos desta voz: voz que eu (bêbado) confundo com a minha no meu ego – ser amalgamado, olho cego, traído e traidor, pesada cruz.

O que o pai de Lauren deveria saber? Era algo que eu estava me perguntando profundamente neste exato momento enquanto tinha o olhar do Sr. Jauregui sobre mim.

- Não aconteceu nada. - Lauren foi a primeira a tomar a frente.

Ela havia acordado radiantemente determinada esta manhã com toda aquela conversa sobre a casa nova, sua família, o fim do cio e tudo mais.

Esperava verdadeiramente que sua energia me contagiasse daquela forma, se hoje significaria pra ela um dia de volta às suas lutas pessoais de uma forma que resplandecesse a iluminação interior e ao sucesso pessoal, hoje o dia seria pra mim como... Um misto de dúvidas interiores e fraquezas pessoais.

Eu tinha feito certo, abandonando tudo para passar o cio com ela? Sim, isso era algo do qual não me arrependia, mas... E se eu não tivesse feito daquela maneira? E se tivéssemos esperado até que conseguíssemos algumas certezas de que nosso relacionamento pudesse dar certo e poderíamos seguir com planos em conjunto?

Eu conseguiria ir de frente aos meus pais e tudo que eles construíram pra mim por causa de Lauren? Ela valia a pena?

Deus, sentia-me um nojo por sequer cogitar ter essas dúvidas, mas minhas fraquezas pessoas evidenciadas só agora pela falta de descontrole que eu tinha sobre minha vida, me deixavam a beira de um... Surto.

- Bom dia, pai. – Lauren brandiu com um sorriso que me fez esquecer por um momento do problema que tratávamos.

O Sr. Jauregui deu de ombros e me encarou de uma maneira curiosa, mas séria. Parecia querer bancar o pai durão, mas também não estava triste pela escolha de sua filha ter sido... Eu.

Oh, eu sei como se sente, Senhor!

– Onde está todo mundo?

- Vindo aí... – Respondeu simplesmente e logo em seguida ouvimos os barulhos que indicavam que sua família acabara de acordar.

De início achei que começariam com interrogatórios sobre minhas intenções com sua filha e tudo mais, como apareci aqui e como fomos negligentes de não ter os avisado que passaríamos o cio juntas, porém tudo ocorreu da maneira mais neutra e normal possível.

Lauren contou a novidade sobre namorarmos, é claro que fiquei vermelha, o que arrancou risadas de Taylor e piadinhas sem graça do Sr. Jauregui, mas que me fizeram rir de nervosismo e tomarmos café da manhã de um jeito ao qual parecia distante pra mim agora. Um jeito familiar.

Una Alpha en el MetroOnde histórias criam vida. Descubra agora