Pânico? Não, eu estou totalmente encharcada. Rage rasgou a blusa e sua cueca tão rápido quanto pude notar, um suspiro de surpresa cortou o ar quando ele me virou de sobre os joelhos na cama, agora mais que nunca estava claro minha tamanha fragilidade nas mãos dele. Rage estapeou minha bunda de forma que a senti esquentar e arder, não foi doloroso mas totalmente excitante. Mesmo irritado comigo Rage conseguia ser cuidadoso ao seu modo.
Ele me virou novamente de costas e usou os trapos da blusa para me prender na cabiceira da cama, meu corpo quase não tocava o colchão. A respiração pesada de Rage batia contra o meu corpo me deixando arrepiada, seu silêncio era perturbador embora pudesse ouvir um ronronar baixo e animalesco.
- Quero proteger você, Cosima... minha Cosima. - ele rosnou descendo a boca sobre meus seios e judiando deles, puxões emarranhões estavam me fazendo delirar. Quem diria que no fundo sou masoquista.
- Rage... - gemi quando dois dos seus dedos me invadiram rápido e dolorosomente enquanto sugava meus seios rijos. O movimento estava me levando a loucura, eu podia sentir o orgasmo se formando dentro de mim e de repente ele parou. Rage parou e ficou me encarando com os olhos totalmente escuros, não era aoenas ele ali. - Não faça isso...
Choraminguei tentando falhamente mover meu corpo contra ele, a posição que tinha sido amarrada me deixava quase totalmente indefesa, ele sabia disso, não moveu um músculo para tentar me impedir apenas ficou ali encarando meu sofrimento.
- Se eu disser fique aqui em cima, você fica. - não foi uma pergunta, mesmo assim eu tinha sérios problemas em obedecer, fui treinada para mandar. Ele introduziu lentamente os dois dedos e começou a movimenta-los de um jeito bruto, sua boca caiu sobre meu clitóris o chupando com força, mais uma vez senti o orgasmo se formando e então ele parou quase me fazendo gritar em decepção. - Entendeu, Cosima?
- Rage, por favor... por favor... - eu estava ofegante, suada e dolorida pelo orgasmo interrompido, ele não mostrou se importar com o meu apelo, queria que eu desistisse.
- Você entendeu? - respirei fundo mas não o respondi, ele não continuaria com isso. Me enganei. Mais uma vez ele sugou meus seios e usou seu polegar para massagear meu clitóris enquanto introduzia dois dedos. A formação do orgasmo começou e estava tão perto... ele parou. - Entendeu?
- Que droga! Eu entendi, eu entendi... agora, por favor! - eu estava desesperada, ele rosnou e me girou sobre a cama. Com as mãos apoiadas na cabeceira e os joelhos contra o colchão, Rage pincelou minha intimidade com seu membro largo, rebolei para chamar sua atenção e ele apertou fortemente minha cintura.
- Você não vai esquecer do que te ensinei, não é? - eu nunca mais em minha vida esqueceria dessa tortura dolorosa. Evitei responder para não xinga-lo, a demora estava me deixando louca. - Eu amo você, Cosima.
Rage estocou fundo, a dor fez meus okhos lacrimejarem de imediato. Começou um ritmo acelerado e profundo, um de seus braços segurava possessivamente a minha cintura, sua mão estimulava meu clitóris com anfico. Aquele sentimento veio novamente, o orgasmo se formou e dessa vez ele deixou que me libertasse, foi forte, prazeroso e um poico doloroso, gritei tantas coisas tendo a certeza que a mairoria nem ele entendeu. Meu corpo tremia com a força daquele orgasmo, Rage me segurou desamarrando meus pulsos agora vermelhos por eu ter puxado e colocou deitada sobre a cama.
Os olhos só queriam descanso mas ele não, Rage me invadiu novamente e atacou minha boca com um beijo duro e forte, ele estocava rápido. Embora eu soubesse que era para a sua propria libertação pude sentir mais um vindo, era impossível estar assim com ele e não me envolver dessa forma, e não sentir desse jeito. Rage era a minha deliciosa perdição. Quando seus jatos quentes me atingiram ele levou mais uma libertação, minhas pernas despencaram sobre a cama e ele ainda estava ali firme e duro dentro de mim como se não tivesse acabado de gozar. Que homem é esse?
Ambos ofegantes e suados, os corações em frequências aceleradas e a mente vagando para nada em específico, eu não conseguia pensar em absolutamente nada além desse momento. O silêncio foi bom para acalmar as respirações, parecia ter passado horas com Rage sobre mim. Ele levantou o olhar me encarando e ficou assim por longos minutos, a troca de olhares sendo tão intensa quanto o momento que acabamos de passar. Subi a mão pelo seu braço até o seu rosto e acariciei suas maçãs altas, Rage não fazia ideia do quanto era lindo e sensual para mim.
- Meu anjo. - ele ronronou fechando os olhos e afundando o rosto em minha pequena mão, esfregando-se ali como se o meu cheiro fosse o melhor do mundo.
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Rage - Novas Espécies [L6]
Fiksi PenggemarLivro 6 Zona oito. Criados para a guerra, temíveis executores de qualquer criatura que esteja em seu caminho. Rage foi encontrado abandonado para morrer em uma instalação evacuada por ter conseguido matar a doutora Kisha e dois substitutos. Um erro...