Rage - Novas Espécies [L6]

Capítulo 32

Ficar longe de Cosima era um inferno, eu nunca conseguiria passar muito tempo sem estar dentro dela, sentia saudade até dos seus cabelos revoltos em meu rosto durante a noite, aqueles cachos pesados e cheirosos que apenas ela possuía. Não foi difícil convencer Gross a sair do quarto, ele não parecia querer ficar de verdade então aproveitou a deixa para ir embora.

Quando a noite caiu eu esperei que todos fossem dormir e as ruas estivessem vazias, sai pela janela de encontro a casa de Lucca e Sky, não foi difícil achar. O cheiro de Cosima podia ser sentido abaixo da janela do quarto, ela estava entrando no cio sinal que ainda não estava grávida, o que não duraria muito tempo.

[···]

Gross bufou e saiu arrastando Mixed para fora do quarto, ninguém iria ousar me atrapalhar nesse momento. Minha fêmea estava pronta para mim e eu completamente louco para possui-la. Rosnei me abaixando sobre ela, sua respiração profunda logo se tornou gemidos baixos quando comecei a beijar seu pescoço, pressionei meu membro contra ela querendo ouvir mais daquele som maravilhoso.

- Rage... - ela gemeu arranhando minhas costas quando massegeei seu pequeno broto arrebitado, Cosima era tão minha que meu coração se enchia de paz apenas com a certeza disso, simplesmente minha.

Abaixei minha calça o suficiente para libertar meu membro e rapidamente a invadir, aqui era a minha casa, exatamente onde eu quis estar nesses últimos dois dias. Dentro dela, sentindo sua intimidade me apertar com força enquanto a faço minha.

- Minha Cosima! Apenas minha! - rosnei sem me incomodar com o barulho que a maca fazia contra a parede, ela estava gostando, tão perto da sua libertação que eu não consegui parar de estocar. Cada vez que ela me apertava o desejo era de entrar mais forte e profundo, seu cheiro inundava o quarto denunciando seu cio.

- Ah, Rage!  Oh céus!  Ah! - liberei toda a minha semente dentro dela, a esperança de que em breve Cosima ficaria grávida me deixava alegre de um jeito estranho.

- Você está feliz, meu anjo? - acariciei seu rosto ruborizado e ela sorriu abrindo seus olhos azuis para mim, a mais bela visão que eu poderia ter essa manhã.

- Como não estar, Rage? Eu amo você, mesmo achando errado você ter me tirado da casa do meu irmão no meio da noite. - ela riu, retribuí saindo devagar de dentro dela e a puxando para deitar sobre mim.

- Eu amo você, minha Cosima. - afundei o rosto em seus cabelos vermelhos e fiquei ali um bom tempo, nunca reclamaria de um minuto se quer ao seu lado, precisava desse cheiro, do seu toque. - Posso te perguntar uma coisa?

- Claro. - ela respondeu sonolenta, talvez seja um pouco sedo para isso mas eu sei bem o que quero e não gosto de esperar, minha paciência é muito curta.

- Quer... hum... - antes que eu terminasse a pergunta Trisha entra no quarto com um olhar enfurecido.

Gross estava atrás dela e ergueu as mãos mostrando que não pode fazer nada, Cosima rapidamente se cobriu com o cobertor e pareceu envergonhada pela forma que fomos encontrados.

- Muito bonito. - comentou Trisha com as mãos nos quadris, me levantei e coloquei Cosima sobre meus ombros.

- Obrigado. - respondi nos trancando no banheiro e colocando minha fêmea no chão novamente.

- Rage, isso não foi um elogio. Trisha está com toda a razão, o que fizemos foi errado. - ela comentou soltando o cobertor que cobria seu corpo, tratei de puxar o pequeno vestido para que ficasse nua. - Rage, está me ouvindo?

- Estou, mas fiz sexo com minha fêmea, não existe nada de errado nisso. - rosnei retirando minha calça e puxando Cosima para debaixo do chuveiro. 

- O local não é apropriado, Rage. - eu sabia que ela não iria concordar comigo, por isso tomei seus lábios carnudos em um beijo sedento.

Cosima parecia se derreter em meus braços a cada segundo, eu simplesmente amava seus lábios doces, mordisquei os deixando inchados e sensíveis, ela gemeu passando as mãos pelo meu corpo, me acariciando. Suas mãos macias eram uma perdição tão grande quanto seu cheiro, eu simplesmente ficava louco quando ela me tocava. Encostei seu corpo contra os azulejos e aprofundei o beijo, estava louco para começar tudo de novo e estar totalmente enterrado dentro dela.

- O que dizia meu anjo? - perguntei em meio aos beijos.