Capítulo 24

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Depois que Ella foi embora eu coloquei a mala sobre a cama e a abri revirando minhas roupas até achar a carteira onde eu guardava as coisas mais íntimas. Dentro dela tinha absorventes, camisinhas e dois testes de gravidez. Fiquei ali um bom tempo olhando para o interior da bolsa até que a porta abriu me tirando dos desvaneios.

- Como você está? Tive que acompanha-los até o helicóptero. - ele se explicou sentando ao meu lado, parecia mais despreocupado e leve.

- Eu estou bem, Ella trouxe minhas coisas. - respondi rápido, ele encarou a carteira em minha mão e fez um olhar de dúvida.

- Está naqueles dias? A fêmea laranja disse que você poderia estar. - sorri de lado para ele e guardei a carteira após tirar um preservativo de dentro.

- Não, mas nós vamos começar a usar isso. É para o nosso bem. - lhe entreguei o pacote preto com o desenho de uma coroa no centro. Rage rasgou rapidamente liberando a camisinha e a encarando com raiva.

- Não. Odeio essas coisas, e eu sou maior do que isso. - é eu realmente esqueci desse pequeno detalhe. Ele jogou no chão e puxou minhas pernas para a beira da cama se colocando sobre mim. - Porque quer usar isso? Não gosta de me sentir?

- Eu adoro te sentir, mas isso é questão de segurança. - eu não iria falar sobre minhas suspeitas. Ele me encarou como se lesse meus pensamentos.

- Eu não tenho doenças, sou imune a elas. - esbravejou irritado. - Não consigo entender o motivo para querer usar isto.

- É só por precaução. - dei de ombros, seu rosto desceu sobre mim e sua respiração quente bateu em minha pele exposta.

- Não quer ter um filhote. - não foi uma pergunta nem de longe, ele sabia que eu não queria uma gravidez agora. Rage saiu de cima de mim e se afastou da cama, sentei sobre ela e fiquei encarando seus olhos alaranjados com cuidado.

- Não quero engravidar agora, talvez daqui há uns dois anos. - ele rosnou insatisfeito com o que falei. - O que foi?

- Dois anos é muito tempo. Eu não quero demorar tanto para construir uma família.  - muito tempo? Eu demoraria até mais do que isso. Ele saiu do quarto e bateu a porta, respirei fundo e fui atrás dele.

Rage estava de costas para a escada apoiado no sofá, parecia estar tentando se controlar. Porque queria tanto assim um filho? Nós dois não eramos o suficiente?  Me aproximei devagar sem falar nada, e coloquei as mãos em suas costas tatuadas deslizando de um jeito sensual.

Beijei o vale entre seus músculos rígidos e ele tremeu, um ronronar cortou o ar sendo seguido de um rosnar grutural. Ele virou para mim e eu acabei dando um passo para trás, nunca tinha visto seus olhos tão selvagens e famintos como agora. Foi como se eu tivesse libertado uma fera presa a muito tempo.

- Corra. - foi só uma palavras rosnada para mim, uma única palavra que fez minhas pernas se moverem o mais rápido que conseguiam.

Subi as escadas e entrei no quarto imaginando que ele sairia para extravasar a raiva, me enganei. Rage invadiu o quarto bufando, não usava mais o seu jeans e muito menos a cueca, seu membro grande estava apontado para mim como uma sentença. Dei as costas para ele pensando em ir ao banheiro mas seus braços me seguraram muito rápido me prendendo contra a cama.

- Aceite ter filhotes comigo, Cosima. - sua boca estava em meu ouvido sussurrando as palavras com calma, seu membro duro estava entre as minhas pernas roçando em minha intimidade e me deixando molhada. Como ele conseguia me deixar louca desse jeito?

- Rage, agora não é o momento certo para ter filhotes. - com uma das mãos ele rasgou a blusa e a cueca que separavam nossos corpos de se tocarem por completo, seu membro roçou novamente em mim como se fosse me invadir mas não o fez. Sua boca desceu por meus seios com sede e judiou deles.

- Eu quero ter filhotes com você, muitos. Minha Cosima... - seu membro me invadio com força e eu gritei seu nome arqueando as costas. - Você quer, não é? - ele estocou novamente e começou a aumentar o ritmo de um jeito que estava me levando a loucura. - Você quer?

- Oh droga, eu quero... - gritei quando ele me levou a um orgasmo bruto ao seu redor. Rage continuava estocando rápido e ronronando ao meu ouvido. - Oh, Rage! Oh!

- É muito bom quando concordamos. - ele chegou ao seu ápice rosnando contra o meu pescoço, os jatos quentes me deixando levemente entorpecida. - Meu Anjo.

Rage - Novas Espécies [L6]Onde histórias criam vida. Descubra agora