I Think I'm Falling

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Olá, pessoas :3

Voltei mais cedo do que imaginei, espero que estejam bem. 

Boa leitura. 

xx

O clima entre mim e mamãe melhorou significativamente, tenho esperanças que ela tenha deixado de me ver como a inimiga que destruiu a família.

Passei o resto do fim de semana terminando um tedioso trabalho de literatura e ainda assim, não terminarei a tempo de entregar amanhã. Fico viajando em meus pensamentos quando ouço o toque do meu celular, vejo o nome de Perrie no visor e atendo ao segundo toque.

— Eu já estava começando a pensar que você havia sido sequestrada. — falo irônica assim que atendo o telefone.

— Oi para você também — devolve no mesmo tom — Pelo visto você estava morrendo de saudade de mim, chuchu. — reviro os olhos, mesmo sabendo que ela não pode ver.

— Não seja convencida e pare de me chamar por esse apelido brega. — ela adora usar uns apelidos estranhos para me irritar.

— E que tal docinho de coco? — provoca.

— Não sei o porquê ainda perco meu tempo com você. — ouço sua risada ecoar pela linha.

— Talvez porque você seja gamada em mim. — fala convencida e antes que eu possa rebater ela continua falando — O que está fazendo? — pergunta.

— Trabalho de literatura. — respondo — Passei os últimos dois dias tentando terminar e ainda estou longe de conseguir. — bufo.

— Que chato. Posso ajudar se quiser — oferece — Passei o fim de semana na casa da minha avó e acabei sumindo, foi mal.

— Tudo bem, Pezz. — a tranquilizo — Ah, tenho que te contar, mamãe sabe sobre nós.

— Como assim? — Perrie pergunta parecendo surpresa.

— Ela viu quando nos beijamos no seu carro na sexta, e nem preciso dizer que surtou e chamou meu pai até aqui. Mas está tudo bem agora, a doutora Demetria me ajudou a convencê-la que está tudo bem. — digo de uma vez.

— Minha nossa, Jay, me explica direito. Quem é doutora Demetria? E como assim ela surtou, mas está tudo bem? — pergunta nervosa — Melhor, deixa para explicar pessoalmente, estou estacionando em frente à sua casa. — franzo a testa, ela está mesmo aqui?

— Você estava dirigindo e falando ao celular? Sabe como isso é perigoso, Perrie? — reclamo.

— Eu sei. Mas podemos falar disso depois, será que pode vim atender a porta? — ouço o som da campainha tocar, solto o telefone na cama e desço imediatamente.

Abro a porta e me deparo com Perrie, assim que me vê ela abre um lindo sorriso, exibindo suas covinhas.

— Oi, linda. — cumprimenta com vivacidade.

— Oi, Pezz — sorrio de volta e só então percebo que ela está encolhida, provavelmente pelo frio da noite — Entra. — dou espaço para ela passar. Me aproximo de Perrie e passo as mãos pelos seus braços. — Está gelada. Por que não me disse que estava vindo para cá? — pergunto e ela dá de ombros.

— Acho que era pra ser surpresa, sei lá, eu só estava com saudades — sorri — E sua mãe? — pergunta aflita, e antes que eu possa responder qualquer coisa ouço a voz de mamãe atrás de nós.

— Jade, quem era? — pergunta enquanto procura algo na bolsa — Oh, Perrie. — afirma quando percebe a presença de Perrie.

— Olá, senhora Thirlwall. — Perrie cumprimenta mamãe e pelo seu tom sei que ela está no mínimo nervosa.

A Lista Negra - JerrieOnde histórias criam vida. Descubra agora