A wonderful surprise

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olá, pessoas :)

As festas de final de ano passaram aqui em casa sem grandes comemorações. Normalmente passávamos o natal na casa de uma irmã de mamãe com os parentes. Mas, esse ano, mamãe optou que ficássemos em casa e jantássemos em família, acho que ela deveria estar com vergonha de encarar os parentes depois do que aconteceu em maio. Pela primeira vez em semanas papai jantou conosco, ele e mamãe até conversaram civilizadamente na mesa. Fiquei me perguntando onde Britni/Brenna iria passar o natal.

No meu aniversario, ganhei um vestido de mamãe, branco, já que para ela eu parecia tão aberta a deixar as roupas esquisitas que eu costumava usar de lado. Em certo ponto, ela estava certa, eu havia parado de usar tantas roupas pretas e também deixei as meias-calças arrastão de lado. O vestido que mamãe havia me dado era simples, mas bonito. Deixei guardado no meu armário, eu não teria onde usá-lo. Também ganhei um CD de uma banda de indie rock de Karl. Papai deixou um envelope com cinquenta libras, ele sempre fazia isso conosco por não saber o que dar de presente. Com o dinheiro, comprei um caderno de desenhos novo para usar com o estojo de desenho que Perrie havia me dado. Por falar em Perrie, ela me mandou um sms desejando felicitações no dia do meu aniversario, conversamos um pouco enquanto ela contava o quanto estava adorando a Finlândia, mas odiava o frio congelante que fazia por lá.

As férias passaram rápido e em janeiro, quando voltei para a escola, assim como a doutora Demetria havia constatado, não senti tanto pavor ao cruzar as portas do colégio, como senti no primeiro dia de aula.

Eu continuava frequentando as reuniões do projeto do memorial e até estava participando mais. O pessoal do Conselho Estudantil não me recepcionava com a hostilidade de sempre e até começaram a respeitar minhas opiniões.

O que era devido ao fato de Perrie continuar insistindo que eles não tinham motivos para me odiar. Até Leigh-Anne parecia mais à vontade comigo e o sentimento era mútuo. Ela era melhora amiga de Perrie, afinal, e acho que o fato de quase sempre estarem juntas e de Perrie fazer questão de andar comigo, era quase inevitável que não nos esbarrássemos. Conversávamos nas reuniões do Conselho e ela sempre me cumprimentava pelos corredores. Perrie até a convidou para almoçar conosco no corredor, claro que ela nunca foi, seria demais, poderíamos ter ficado mais próximas, mas não suficiente para ela arriscar sua popularidade para almoçar comigo.

[...]

Os dias no colégio estavam passando voando, já estávamos quase no fim do inverno. Hoje era aniversário da senhora Tulisa, a conselheira. Teríamos uma reunião especial naquele dia, estávamos decorando a sala do Conselho Estudantil para uma festa surpresa para ela. Estávamos trabalhando rapidamente para terminarmos antes de ela voltar, pois naquele mês, era ela a responsável por fiscalizar os alunos que vinham e voltavam à escola de ônibus.

— Vou mesmo ao show do Ed Sheeran — contou Perrie, de pé na cadeira. Ela se inclinou para frente e a cadeira balançou sob seu peso. Ela oscilou um minuto, se equilibrou e se esticou ainda mais, ficando na ponta dos pés. Rasgou um pedaço de fita adesiva do rolo e colou a faixa azul que tinha na mão no tijolo da parede — Você vai? — perguntou a Leigh-Anne.

— Não, minha mãe não vai deixar — respondeu Leigh. Ela estava segurando a outra ponta da faixa.

Perrie jogou o rolo de fita adesiva para ela, mas o mesmo caiu no chão.

— Droga! — disse Perrie.

— Tudo bem, peguei! — torci a fita do jeito que Perrie havia feito e entreguei a Leigh.

— Obrigada — disse. Ficou na ponta dos pés e fixou a faixa na parede.

Enquanto isso, Perrie pegou um balão e começou a encher para colar no meio da faixa. Peguei um balão na mesa atrás de mim e comecei a encher o balão. Atrás de mim, outros alunos colocavam um pano na mesa e o bolo. Harry correu até a cantina para pegar as bebidas que a mãe de Perrie tinha trazido.

A Lista Negra - JerrieOnde histórias criam vida. Descubra agora