— Chegamos! — A voz animada de minha mãe faz com que eu olhe para frente, arrancando minha atenção da bela paisagem, da qual, eu observava através da janela do carro.
Seu sorriso era largo. Ela estava animada por nos trazer, depois de longos anos, até o pequeno Vilarejo de Upiór, onde, minha avó morava.
— Acorde sua irmã, vou pegar as malas lá atrás. — Ela aponta para fora e eu assinto antes que ela saia do carro.
Quando a porta do carro é fechada, olho para a minha direita, espiando uma Wendy totalmente desajeitada sobre o banco escuro. Seu corpo e cabeça estavam inclinados, seus olhos fechados e ela ressonava baixo.
— Você sempre dorme nas viagens. — Falo sozinha e suspiro ao encarar seu rosto desacordado. — Vamos, Wendy, acorda! Nós já chegamos.
Levo minhas mãos até seus ombros e começo a chacoalhá-la até que, de forma lenta, Wendy comece a despertar.
Ela coça os olhos por alguns segundos.
— O que foi? — Sonolenta, Wendy pergunta, completamente desnorteada.
— Nós já chegamos. — Repito, abrindo a porta do carro em seguida.
Coloco meus pés para fora do veículo, tocando o chão cimentado, e a primeira coisa que me recebe em um abraço gentil, é a suave brisa da noite. O céu estava rasgado por estrelas chamativas, era bonito e emoldurava perfeitamente o pequeno Vilarejo de Upiór.
Alguns poucos minutos bastaram para que a porta da casa em que estacionamos na frente, se abrisse, revelando a figura animada de minha avó.
Em seu vestido longo, da cor azul-escuro com algumas flores desenhadas, a animada senhora vem apressada até à calçada, fazendo seus cabelos longos e brancos, balançarem, acompanhando a brisa.
— Eu escutei o barulho do carro. — Vovó diz quando chega na calçada.
— Oi, mãe. — Minha mãe cumprimenta, terminando de pegar as malas e fechar o porta-malas.
— Vovó. — Wendy, ainda com alguns vestígios de sonolência, cumprimenta. Ela permaneceu sentada no carro, mas a porta estava aberta e apenas suas pernas estavam para fora.
— Como vocês duas estão? Wendy, venha aqui. — Vovó pede, sorridente, e Wendy se aproxima.
Rapidamente, somos envolvidas em um abraço caloroso. E não posso evitar de sorrir também.
— Estamos bem, e a senhora? — Pergunto quando nos afastamos.
Vovó segura nossas mãos.
— Estou ótima, criança. — outro sorriso doce. — Agora vão ajudar Elizabeth. Depois subam e escolham os quartos de vocês.
Wendy e eu apenas assentimos, em seguida, indo pegar as malas que estavam com nossa mãe. Depois, saímos na frente, andando até à entrada da casa de vovó. A luminosidade de dentro era forte, parecia que todos os cômodos do primeiro andar estavam acessos. Entre alguns resmungos de Wendy, subimos as escadas de madeira, que rangiam debaixo de nossos pés.
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DRÁCUS DEMENTER || KTH
Fiksi Penggemar❝Em minhas costas, respirando pesado, olhando a luz, rezando, isso aqui não é o fim, mas é claro que poderia ser. Em minhas costas, o coração batendo fora do meu peito. Eu nunca pensei, não posso acreditar que eu partirei assim.❞ Nunca condene algué...