• VINTE E OITO • PART II • ANDRÉ

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Eu não sabia onde estava com minha cabeça quando decidi me mostrar tão vulnerável diante de Pedrinho

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Eu não sabia onde estava com minha cabeça quando decidi me mostrar tão vulnerável diante de Pedrinho. Em um instante estava mandando - o ficar nu e totalmente pronto para mim, no outro estava abrindo botão por botão de minha camisa social para mostrar aquilo que tão relutantemente eu escondi das pessoas e até de mim mesmo. Eu esperava que ele me olhasse com outros olhos assim que me visse inteiramente. Estava preparado para que colocasse suas roupas e me deixasse ali sozinho como aconteceram algumas vezes.

Mas foi o contrário. Não havia repulsa em sua expressão. Era somente deslumbramento por algo que nem eu sabia. Quando me perguntou o que mudou desde aquela noite quando pulei para longe dele assim que suas mãos foram para minha camisa, eu não soube colocar em palavras. Mesmo que o que estaremos vivendo não seja rotulado, sei que estarei entrando de cabeça. O risco de que um de nós ou ambos saíamos machucados no fim, estou cansado de resistir. Cansado de fugir de um sentimento que cresce sem minha permissão cada dia mais.

Então ele me beijou.

A gentileza com que seus lábios agiram como bálsamo contra as marcas que fizeram de mim o homem que sou hoje, quase me colocou de joelhos. Seu toque quente e reverente em minha pele era confortante e tão intenso que arrisco dizer que alcançou minha alma. Não que eu vá dizer isso a ele. É cedo demais para isso e nem sei onde estaremos depois de nos consumirmos dentro desse escritório. No momento que ele jogou todos os objetos de sobre minha mesa no chão, ainda completamente pelado ordenando que retirasse minhas calças, eu estava perdido para o mundo ao meu redor.

Em instantes estava sobre ele. Beijando - o com fúria e anseio. Seu gosto como pensava não mudou nada, era único. Enfio minhas língua em sua boca no mesmo momento que o pego em minhas mãos, um gemido baixo deixa seus lábios contra os meus. Suas pernas estão ao redor de minha cintura novamente, estamos pele a pele. Desço meus beijos por sua mandíbula forte, pescoço me demorando ali e me deliciando em sua clavícula. Até essa parte de seu corpo é bonita de se ver e tocar. Sinto suas dedos entre meus cabelos, fecho meus olhos desfrutando da carícia.

Quando faço - o chegar ao orgasmo pela segunda vez, toco seus mamilos rosados com precisão. Ele falta pouco saltar sofre a mesa, uma risadinha lhe escapa. Ergo minha cabeça e observo - o.

- O que é tão engraçado?

- Sinto cócegas, nada de mais! Agora pelo amor de Deus! Me fode!

- Não precisa pedir duas vezes! - com um beijo esmagador, abro a gaveta com pressa. O homem debaixo de mim, ri novamente. E adoro o som. Pego a camisinha rasgando - a com os dentes.

Inclino - me novamente sobre seu corpo espetacular. Aspirando seu cheiro, deixo beijos úmidos em seu pescoço e vou para seus mamilos, minha língua trabalhando de forma avassaladora sobre eles. Um dedo meu sonda sua entrada apertada, ele se retrai mas logo se vê rendido quando consigo entrar e movimento - me dentro e fora dele. Sua cabeça vai para trás, êxtase puro marcando suas feições.

RENDIDO A ELE - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora