• TRINTA E TRÊS • PART II - PEDRO

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Assim que terminamos com nossa aventura particular, voltamos para onde minha família estava

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Assim que terminamos com nossa aventura particular, voltamos para onde minha família estava. Eles como sempre não nos pouparam de piadas que fariam até marinheiro corar e fizeram de tudo para nos envergonhar. Mas não liguei, estava feliz demais para lhe dar um minuto do meu dia. Peguei Ella de Victor e fui me ocupar em trocar sua fralda, reforçar seu repelente e protetor solar. A hidratando com um pouco de água. André se ocupou em conversar com meu avô e logo estávamos recolhendo nossas coisas para passar em casa, para almoçarmos no Otto. Nem meia hora depois, chegamos a um estacionamento com carros a perder de vista.

- Eu definitivamente perdi minha filha para meu pai! - digo enquanto André estaciona ao lado de seu carro. Dele saem meus pais e minha bebê enroscada nos braços do avô. Outro chapéu, agora verde claro lhe protege contra o sol.

- Ele a ama!

- Não duvido disso! - beijo seus lábios rapidamente. Não consigo me afastar como queria, uma mão me agarra pela nuca. Logo sua língua habilidosa se encontra com a minha. Nós separamos com um suspiro. - Estou morrendo de fome! Sou capaz de comer uma vaca inteira.

- Não estou muito diferente de você! Afinal de contas gastamos muita energia naquele lago não acha?

- Você está ficando muito safadinho para meu gosto!

- Culpa da sua tia!

- O que tia Lu tem a ver com isso?

- Poderia ser sua tia Suzy, Lili ou Martina! - ele ri tirando o cinto de segurança. Faço o mesmo.

- Bem, tia Lu é mestre em organizar esses encontros! Acredita que meu pai dançou para minha mãe, com uma roupa de paramédico a pedido dela? Mamãe tinha essa fantasia desde sempre, mas nunca teve coragem para falar com meu pai.

- Acredito, de sua tia eu espero tudo!

- Ei casal delícia! Hora de comer, chega de namorar! - a própria bate em minha janela. As unhas como sempre bem feitas, reluzem em um vermelho sangue na luz do dia.

- Bem, vê? - balançando a cabeça negativamente desce do carro, dá a volta e abre a minha. De mãos dadas seguimos até a entrada do restaurante. Como imaginei há gente para todo o canto.

- Aqui príncipe! - mamãe grita acenando da junção de quase quatro mesas feita para nossa família. Bufo ignorando o constrangimento que me acometeu.

- Jesus mãe! - esfrego meu rosto, o mesmo ardendo pela vergonha.

- Amo sua mãe!

- Ela também te ama! - pisco - lhe um olho. Uma expressão que não consigo decifrar cruza seu rosto mas logo se esvai. - O que?

- Nada!

Nos sentamos nas duas únicas cadeiras vagas perto de meus primos. Para fazer graça, Arthur lambe minha bochecha. O encho de tapas, o que lhe faz gargalhar alto, atraindo ainda mais a atenção do restante do restaurante para nós. Logo Ivana vem nos entregar os cardápios, nos serve água e suco. Fazemos nossos pedidos e aguardamos enquanto conversamos sobre nossas profissões, nosso dia a dia, sobre nossas vidas em geral. Uma fila com quatro garçons surge com bandejas e logo estamos sendo servidos. Meu prato é praticamente jogado contra a mesa, o som alto faz com que minha família inteira se cale.

RENDIDO A ELE - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora