Capítulo vinte e oito; Eu to contigo não importa o que aconteça

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Nathaly Lorenzo

Finalmente minhas grades na faculdade acabaram e, eu passei a tarde no shopping com Julia e Marina — já que a índia nos tonteou pra que fossemos com ela comprar algumas coisas —. Agora, já eram quase seis e meia da tarde e nós estávamos comendo no Mc Donald's pra ir embora.

— Ai meninas, será que essa roupa vai ficar boa em mim? — Julia mordeu seu hambúrguer.

— Ainda? — revirei os olhos. — Qual foi Julia, você experimentou esse vestido na loja. Ficou com um puta corpão e ainda tá nessa? Para né. — Marina riu enquanto bebia seu suco.

— Ai miga, mas eu 'to insegura. Esse vestido é pra uma resenha que uma amiga vai dar e...

— Já sabemos que você quer estar bonita pra esfregar na cara do seu ex que estará lá e que, agora, é atual dessa sua amiga. — Marina interrompeu Julia e eu ri.

— Exatamente. O Henrique precisa ver que eu continuo linda e maravilhosa e que perdeu um mulherão como eu.

— Julia ainda acho que você deveria deixar isso quieto. Essa sua amiga foi 'talarica, tá bom, mas você agora tá ficando com outro e tá feliz. Por que faz tanta questão de mostrar isso pra quem te fez mal? — perguntei bebendo minha Coca.

— Nath, eu não faço questão disso. Mas quero que vejam que estou bem porque eles acham que até hoje estou mal por ter sido corna. Quero esfregar na cara deles que a Julinha aqui não se deixa bater por quem não presta e que continuo plena. — jogou seu cabelo para trás.

— Julia, você não presta. — ri, negando com a cabeça.

Papo vai, papo vem, acabou que meu celular notificou uma nova mensagem. O peguei e vi que era uma mensagem de Matheus pedindo que, quando eu chegasse, piasse na casa dele.

— Meninas, a conversa tá ótima mas eu preciso ir. Meu namorado pediu pra eu ainda passar na casa dele, então já 'to indo. — me levantei e peguei minha mochila.

— Ui, então vai correndo amiga. Vai sair coisa boa daí. — Julia sorriu ladina e Marina e eu rimos.

Me despedi delas e desci pela escada rolante, para ir embora do shopping.

 Assim que cheguei em frente a casa de Matheus, desci da moto e abri minha mochila pra pegar minha carteira

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Assim que cheguei em frente a casa de Matheus, desci da moto e abri minha mochila pra pegar minha carteira.

— Qual foi Nathaly, tá tirando? — olhei confusa para WL que segurava o capacete que antes eu usava. — Tu sabe que não precisa pagar. Guarda essa grana aí.

— WL, eu insisto em pagar. Só quem não paga é as 'mina da boca e eu não sou elas.

— Tu não é mas teu irmão e o teu namorado são envolvidos e isso colabora. Agora 'to indo, se cuida. — o moreno desceu novamente o morro e eu fechei minha mochila.

Eu podia não estar mais falando com meu irmão, mas, mesmo assim, tudo o que ele fazia ainda tinha um peso na minha vida. Como eu odiava meu irmão por isso.

Namoro de mentirinha (LIVRO 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora