Capítulo vinte e sete; Você não é meu dono

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 O sol amanheceu e, junto com ele, Miguel e eu também

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O sol amanheceu e, junto com ele, Miguel e eu também. Já eram seis e quarenta da manhã quando acordei com beijos em meu pescoço e uma mão acariciar meus seios. Ainda de olhos fechados, sorri, logo me virando para o moreno que estava ainda mais bonito pela manhã.

— Que jeito único de acordar uma pessoa, Lorenzo. — recebi um beijo seu, que logo foi se intensificando mais e mais.

O garoto se deitou na cama, fazendo com que eu ficasse em cima dele. Continuamos a nos beijar enquanto sentia suas mãos, que estavam em minha cintura, descerem para minha bunda. O beijo se intensificava cada vez mais e, durante o ato, sempre deixava um gemido baixo escapar por conta das ágeis mãos do moreno. Comecei a me mexer em cima dele, arfando e mordendo seus lábios, fazendo com que ele sorrisse durante o beijo, sendo mais e mais rápido com os dedos.

— Lo-lorenzo... — apoiei minhas mãos em seu peitoral e mordi os lábios, fechando os olhos.

Miguel apoiou seu cotovelo direito no colchão e se ajeitou na cama, ficando agora sentado. Ele me encarava com desejo, intercalando seu olhar do que fazia para meu rosto. Sua boca estava um pouco aberta, seu cabelo castanho bagunçado e suas sobrancelhas franzidas. Porra Miguel, por que tão bonito?

Apoiei minhas mãos atrás de mim, no colchão, prestes a chegar ao meu ápice. Eu não queria gemer alto, a mãe de Miguel e Nathaly estavam em casa mas aquele maldito estava quase me fazendo gozar!

Assim que cheguei ao meu ápice, para não gemer alto, o beijei com bastante desejo. Lorenzo sorriu entre o beijo, colocando suas mãos em minha cintura.

— Você é um completo fodido. — sussurrei, saindo de cima dele.

— Pra onde você vai? — o garoto acompanhou com o olhar eu ir até seu guarda-roupa para pegar minhas roupas que estavam no chão.

— Eu vou embora ué. — dei de ombros. — Hoje eu tenho faculdade e não vou faltar de novo. — joguei meu cabelo para trás, vestindo minha calça.

— Eu sei disso mas tu vai me deixar assim? — olhei para ele que tirava o edredom de cima dele e eu pude ver o enorme volume em seu short, o que me fez rir. — Por sua causa eu tive uma ereção. Como fico agora?

— É uma pena mas... Eu não tenho culpa de nada. — sorri ladina. — Talvez sua mão possa te ajudar. — peguei minha mochila e fiz um coque em meu cabelo, logo me aproximando de Miguel.

O beijei novamente e finalizei o ato com um selinho.

— Eu te levo até a porta. — ele ameaçou a se levantar mas eu o impedi, colocando minha mão em seu peitoral.

— Não precisa. Eu sei onde ela fica. — ele suspirou e sorriu sem mostrar os dentes, continuando sentado na cama.

Abri a porta de seu quarto e olhei para ele que sussurrou um "me liga". Assenti com a cabeça, sorrindo e fechei a porta logo descendo as escadas.

Namoro de mentirinha (LIVRO 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora